Qual o impacto do Brasil cair posições no ranking que analisa fluência em inglês?
O brasileiro não domina o inglês. O estudo realizado pelo EF EPI em 70 países que não tem o inglês como língua nativa mostrou que apesar de ter conseguido obter uma nota maior, em relação à pesquisa realizada em 2014, o Brasil caiu três posições. O país ocupa a 41ª posição, atrás dos vizinhos Argentina (15ª), Peru (35ª), Chile (36ª) e Equador (38ª). Entre as cidades brasileiras, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro obtiveram as melhores notas. Para Faust Maurer, diretor do Plan Idiomas Direcionados, o domínio do inglês é determinante no processo de globalização e impacta as relações do Brasil com demais países. Além disso, impacta diretamente no crescimento profissional dos brasileiros.
Ao mesmo tempo em que não dominam o idioma estrangeiro, profissionais brasileiros gostariam de uma oportunidade de trabalho no exterior, além de fazer transações internacionais. De acordo com a Pesquisa dos Profissionais brasileiros de 2015, realizada pela Catho e divulgada em outubro deste ano, 79,2% dos 23 mil entrevistados aceitariam uma oportunidade fora do país. Em 2014, este número foi um pouco menor: 75,9%. Já aproximadamente 12% afirmaram que se mudaria para o exterior mesmo que a empresa não oferecesse um benefício adicional. Faust Maurer acredita que a crise é um dos fatores que contribuem para este resultado. “O que vemos agora é uma nova geração de emigrantes. O que chamamos de migração 2.0. O brasileiro com nível superior e pós-graduação está buscando experiências fora do país. É diferente do fenômeno migratório do passado, no qual brasileiros com pouca capacitação profissional eram os que mais desejavam sair do país”.
O Plan Idiomas Direcionados já percebeu este aumento: quadruplicou a procura pelo Toefl, exame de proficiência da língua inglesa exigido na maior parte das universidades e programas para estrangeiros nos Estados Unidos, realizados nos sete primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A média passou de 20 exames Toefl/ mês para 90/mês.
No último trimestre, foi aplicado um questionário com os 275 que realizaram o exame no período e foi contatado que 80% visavam morar nos Estados Unidos. O principal motivo é a crise no país.
Brasileiros no exterior
De acordo com dados divulgados recentemente pelo consulado americano no Brasil, dobrou de 2013 para 2014 o número de brasileiros que solicitaram o visto de residência permanente no país (EB-5). Segundo a embaixada americana, foram emitidos 1,075 milhão de vistos em 2014. O número ultrapassou o pico registrado em 2012, no qual 1,039 milhão de brasileiros conseguiram autorização para visitar, morar ou trabalhar nos Estados Unidos. Atualmente, apenas na Florida residem 400 mil brasileiros formando o maior colégio eleitoral do Brasil fora do país.
Já para a Receita Federal, entre 2011 e 2015, houve um aumento de 67% no total de Declarações de Saída Definitiva do País, o documento apresentado ao Fisco por quem emigra. Em 2011, a Receita recebeu 7.956 declarações. No ano passado, ocorreram 13.288, o que representou um crescimento de 14,7% de 2013 a 2014. Este número não leva em consideração as emigrações ilegais.
Ao mesmo tempo em que não dominam o idioma estrangeiro, profissionais brasileiros gostariam de uma oportunidade de trabalho no exterior, além de fazer transações internacionais. De acordo com a Pesquisa dos Profissionais brasileiros de 2015, realizada pela Catho e divulgada em outubro deste ano, 79,2% dos 23 mil entrevistados aceitariam uma oportunidade fora do país. Em 2014, este número foi um pouco menor: 75,9%. Já aproximadamente 12% afirmaram que se mudaria para o exterior mesmo que a empresa não oferecesse um benefício adicional. Faust Maurer acredita que a crise é um dos fatores que contribuem para este resultado. “O que vemos agora é uma nova geração de emigrantes. O que chamamos de migração 2.0. O brasileiro com nível superior e pós-graduação está buscando experiências fora do país. É diferente do fenômeno migratório do passado, no qual brasileiros com pouca capacitação profissional eram os que mais desejavam sair do país”.
O Plan Idiomas Direcionados já percebeu este aumento: quadruplicou a procura pelo Toefl, exame de proficiência da língua inglesa exigido na maior parte das universidades e programas para estrangeiros nos Estados Unidos, realizados nos sete primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A média passou de 20 exames Toefl/ mês para 90/mês.
No último trimestre, foi aplicado um questionário com os 275 que realizaram o exame no período e foi contatado que 80% visavam morar nos Estados Unidos. O principal motivo é a crise no país.
Brasileiros no exterior
De acordo com dados divulgados recentemente pelo consulado americano no Brasil, dobrou de 2013 para 2014 o número de brasileiros que solicitaram o visto de residência permanente no país (EB-5). Segundo a embaixada americana, foram emitidos 1,075 milhão de vistos em 2014. O número ultrapassou o pico registrado em 2012, no qual 1,039 milhão de brasileiros conseguiram autorização para visitar, morar ou trabalhar nos Estados Unidos. Atualmente, apenas na Florida residem 400 mil brasileiros formando o maior colégio eleitoral do Brasil fora do país.
Já para a Receita Federal, entre 2011 e 2015, houve um aumento de 67% no total de Declarações de Saída Definitiva do País, o documento apresentado ao Fisco por quem emigra. Em 2011, a Receita recebeu 7.956 declarações. No ano passado, ocorreram 13.288, o que representou um crescimento de 14,7% de 2013 a 2014. Este número não leva em consideração as emigrações ilegais.
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