Últimas

Instituto de Longevidade Mongeral Aegon aposta no trabalho para transformar a realidade brasileira

Iniciativa da seguradora Mongeral Aegon nasce com propostas e ações inovadoras para colocar o tema da longevidade e seus impactos sociais e econômicos na agenda de desenvolvimento do país. Requalificação e reinserção dos profissionais com mais de 50 anos no mercado de trabalho é um dos focos de atuação.

São Paulo, 12 de abril de 2016 - A Mongeral Aegon, companhia com 181 anos de atuação no mercado brasileiro de seguros e previdência, lançou hoje o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. A entidade nasce com a missão de contribuir com ações concretas, especialmente na área do trabalho, de cidades e mobilização social, para colocar a questão da longevidade na agenda de desenvolvimento da sociedade brasileira e propor soluções em torno dos seus impactos sociais e econômicos.

O Instituto de Longevidade inova com a idealização do Movimento REAL.IDADE que busca reunir apoiadores em todos os segmentos da sociedade em torno do tema. Ao engajar indivíduos, a iniciativa privada, as instituições e o próprio poder público na discussão sobre a rápida mudança demográfica pela qual o Brasil está passando, espera-se aprofundar a percepção das oportunidades e desafios provocados por esse processo.

O Instituto encabeça duas iniciativas inéditas. A primeira delas é uma proposta de Projeto de Lei que cria o Regime Especial de Trabalho do Aposentado (RETA), que prevê relações trabalhistas mais flexíveis e incentivos para empresas que contratarem profissionais aposentados e com mais de 60 anos, ideia que está em linha com o Estatuto do Idoso. A redação do projeto de lei coube aos professores Hélio Zylberstajn, da FEA, e Nelson Mannrich, da Faculdade de Direito da USP.

“O que era uma ideia hoje tornou-se urgência. Pretendemos implementar diversas iniciativas e criar uma agenda de discussões que irá beneficiar os indivíduos, além do setor privado e a sociedade como um todo”, explica Nilton Molina, presidente executivo e membro do conselho de administração da Mongeral Aegon, que passa a presidir o Instituto. “Hoje no Brasil, o déficit nas contratações já começa aos 50 anos. O país e as empresas precisam facilitar a reinserção dessas pessoas ao mercado de trabalho e a sua requalificação”.

O outro projeto do Instituto destacará anualmente as cidades brasileiras mais bem preparadas para atender as necessidades de suas comunidades, cada vez mais longevas. Trata-se da criação do Índice e Prêmio REAL.IDADE de Longevidade. O desenvolvimento da iniciativa foi encabeçado pelo pesquisador Wesley Mendes da Silva, do Instituto de Finanças da FGV/SP. O Índice REAL.IDADE de Longevidade reunirá mais de 80 indicadores de 500 cidades brasileiras, agrupados em 7 variáveis - desde saúde e bem-estar até finanças e habitação.

Para os indivíduos acima de 50 anos, o Instituto lança também o portal do Movimento REAL.IDADE (www.movimentorealidade.org), no qual será encontrado um rico conteúdo formado por entrevistas, estudos e reportagens sobre temas atuais ligados à longevidade no Brasil e no mundo. Também serão disponibilizados gratuitamente serviços e ferramentas úteis como cursos de requalificação profissional, auxílio na reinserção ao mercado de trabalho, auxílio tecnológico, orientação financeira, programa de desconto em medicamentos, entre outros benefícios.

Segundo pesquisa exclusiva realizada pelo Data Popular, os brasileiros acima de 50 anos movimentam R$ 1,58 trilhão por ano, sendo que 51% da renda dessas pessoas vêm do trabalho. Dados da pesquisa revelam ainda que 66% da faixa etária pesquisada recebem amigos em casa; 26% costumam sair com certa frequência para jantar; e 27% das mulheres vão ao salão de beleza. O estudo mostrou também que a internet está cada vez mais presente na vida dessas pessoas, 24% acessam a internet. Desse total, 98% estão presentes no Facebook e 40% utilizam regularmente o Whatsapp.

A preocupação da Mongeral Aegon com a transformação demográfica da sociedade brasileira é baseada em números. Em 1955, a expectativa de vida ao nascer era de 52,9 anos e, em 2015, já alcançou 75,4 anos. A taxa de fecundidade passou de 6,1 filhos por mulher, em 1955, para 1,7 filhos em 2015. Hoje, o país possui 46 milhões de pessoas acima dos 50 anos e este número será mais que o dobro em três décadas. A redução da taxa de fecundidade aliada ao aumento da expectativa de vida do brasileiro fará com que pessoas acima de 50 anos passem a representar um percentual maior da população. Em 2050, o país terá mais de 95 milhões de habitantes com mais de 50 anos, o que corresponderá a quase metade do total, segundo estimativas do IBGE.

O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon conta ainda com a parceria de diversas entidades internacionais com histórico importante de contribuição aos temas ligados à longevidade no mundo, tais como AARP, entidade norte-americana, voltada a atender o segmento de pessoas acima de 50 anos e com mais de 40 milhões de integrantes; a ANBO, entidade holandesa com mais de 120 anos de atuação e os centros de pesquisa MIT AgeLab, Stanford Center of Longevity e Leyden Academy, na Holanda. Além disso, o Instituto está associado a outros Institutos de Longevidade apoiados pelo grupo Aegon: O Instituto Transamerica, nos Estados Unidos, e o Centro Aegon para Longevidade e Aposentadoria, na Holanda.

Sobre a Mongeral Aegon
Com 181 anos de atuação, a Mongeral Aegon possui mais de 2 milhões de clientes, para os quais assegura mais de R$ 270 bilhões. Desde 2009, a empresa faz parte da Aegon, grupo holandês que figura entre os maiores do mundo na área de seguro, previdência e investimentos financeiros. Nos últimos anos, a expansão dos negócios deu origem ao Grupo Mongeral Aegon, que é formado, além da seguradora, pela Mongeral Aegon Fundo de Pensão, pela Mongeral Aegon Investimentos e pela empresa de gestão previdenciária Mongeral Aegon Administração de Benefícios. O grupo está presente em todo o país por meio de 60 unidades de negócios, 1.200 funcionários e 4 mil corretores parceiros.

Sobre Nilton Molina
Especialista em longevidade e impactos sobre a previdência, seguros e sistema previdenciário, Molina é diretor da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) e vice-presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Preside o Conselho de Administração da Mongeral Aegon Seguros e Previdência S/A e o Conselho Deliberativo da Mongeral Aegon Fundo de Pensão Multipatrocinado. É membro titular do Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC. Anteriormente, foi membro do Conselho Nacional de Seguros Privados e do Conselho Nacional de Seguridade Social (1985 a 1990), um dos fundadores da Bradesco Vida e Previdência e da Icatu Hartford Seguros.

Nenhum comentário