A tecnologia como aliada para a transparência na gestão pública - Por Luiz Alberto Rodrigues*
Com o avanço da internet e da tecnologia em geral, os governos têm ganhado cada vez mais meios para gerenciar o uso de recursos públicos e fiscalizar de forma efetiva os prestadores de serviço da máquina pública. Ao mesmo tempo, as pessoas dispõe de meios para exigir da gestão pública a entrega de serviços pertinentes com as grandes demandas da sociedade. É inegável que as pessoas estão mais empoderadas para cobrar resultados e providências tanto de órgãos públicos quanto de empresas para eventuais problemas. Nesse contexto, é importante destacar a utilização da tecnologia para promover um serviço público de qualidade e transparente.
Assim como a tecnologia conferiu aos motoristas mais segurança e o cumprimento da lei por meio de veículos que trazem indicações luminosas e sonoras que só cessam após o motorista colocar o cinto, ela precisa fazer o mesmo na gestão pública. Deve transformar o funcionamento de processos organizacionais de maneira proativa, e essa melhoria só é materializada por meio de soluções que aplicam metodologias para racionalizar os processos organizacionais com economia de recursos, mais agilidade e transparência, indo além da mera automação.
Atualmente, um de nossos grandes desafios é o desenvolvimento de uma sociedade na qual a falta de investimentos e o desvio de recursos públicos sejam combatidos por soluções que eliminam a sonegação fiscal, inconsistências de informações e que apontam setores que necessitam de investimentos, tudo isto realizado com mecanismos eficientes no controle dos gastos e com economia de recursos.
Segundo um estudo de 2014 da organização não-governamental Transparency International, os países menos corruptos, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Nova Zelândia possuem algo em comum: a luta contra a corrupção envolve a participação popular e mecanismos de transparência. O processo de combate à corrupção, no entanto, não é rápido. Na Finlândia a erradicação da corrupção teve início há quase dois séculos. Para isso, existem hoje soluções inteligentes que operam com auditoria automática. Assim, a informação selecionada, apurada e confrontada com dados econômicos, tributários e sociais serve de base de dados para tornar a transparência um meio de gerar otimização, de forma transparente e impessoal.
Procedimentos públicos realizados com a tecnologia permitem, por exemplo, controlar quem realiza determinadas atividades, de forma que tudo o que seja feito possa ser auditado e rastreado. No Brasil, a falta de ação ou a ação executada de forma parcial é um erro repetitivo e passível de identificação e, nesse aspecto, as soluções digitais têm muito a ajudar apontando o que mais pode ser realizado.
Para termos, no futuro, um país com menos corrupção e com mais igualdade social, órgãos públicos precisam implantar a responsabilização de seus atos com mais agilidade, e imediatamente. Ao mesmo tempo, é fundamental a conscientização da população, que deve cobrar do poder público mais atitude. Chegamos em um tempo que a tecnologia tem tudo para ajudar a organizar, fiscalizar e otimizar as principais demandas da administração pública com a participação da população, que deve exercer sua cidadania cobrando posturas adequadas dos órgãos públicos.
*Luiz Alberto Rodrigues é CEO e fundador da Eicon, provedora de soluções inteligentes para gestão pública.
Assim como a tecnologia conferiu aos motoristas mais segurança e o cumprimento da lei por meio de veículos que trazem indicações luminosas e sonoras que só cessam após o motorista colocar o cinto, ela precisa fazer o mesmo na gestão pública. Deve transformar o funcionamento de processos organizacionais de maneira proativa, e essa melhoria só é materializada por meio de soluções que aplicam metodologias para racionalizar os processos organizacionais com economia de recursos, mais agilidade e transparência, indo além da mera automação.
Atualmente, um de nossos grandes desafios é o desenvolvimento de uma sociedade na qual a falta de investimentos e o desvio de recursos públicos sejam combatidos por soluções que eliminam a sonegação fiscal, inconsistências de informações e que apontam setores que necessitam de investimentos, tudo isto realizado com mecanismos eficientes no controle dos gastos e com economia de recursos.
Segundo um estudo de 2014 da organização não-governamental Transparency International, os países menos corruptos, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Nova Zelândia possuem algo em comum: a luta contra a corrupção envolve a participação popular e mecanismos de transparência. O processo de combate à corrupção, no entanto, não é rápido. Na Finlândia a erradicação da corrupção teve início há quase dois séculos. Para isso, existem hoje soluções inteligentes que operam com auditoria automática. Assim, a informação selecionada, apurada e confrontada com dados econômicos, tributários e sociais serve de base de dados para tornar a transparência um meio de gerar otimização, de forma transparente e impessoal.
Procedimentos públicos realizados com a tecnologia permitem, por exemplo, controlar quem realiza determinadas atividades, de forma que tudo o que seja feito possa ser auditado e rastreado. No Brasil, a falta de ação ou a ação executada de forma parcial é um erro repetitivo e passível de identificação e, nesse aspecto, as soluções digitais têm muito a ajudar apontando o que mais pode ser realizado.
Para termos, no futuro, um país com menos corrupção e com mais igualdade social, órgãos públicos precisam implantar a responsabilização de seus atos com mais agilidade, e imediatamente. Ao mesmo tempo, é fundamental a conscientização da população, que deve cobrar do poder público mais atitude. Chegamos em um tempo que a tecnologia tem tudo para ajudar a organizar, fiscalizar e otimizar as principais demandas da administração pública com a participação da população, que deve exercer sua cidadania cobrando posturas adequadas dos órgãos públicos.
*Luiz Alberto Rodrigues é CEO e fundador da Eicon, provedora de soluções inteligentes para gestão pública.
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