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Em tempos de crise, como grandes indústrias podem proteger seu patrimônio?

Para garantir a continuidade dos seus negócios, empresas podem contar com as facilidades dos seguros patrimoniais. São diversas possibilidades. Confira!



Já é senso comum que o Brasil vem passando por uma forte crise econômica, que é ainda mais agravada por instabilidades na política do País. Esse cenário de incertezas gera muitas preocupações a toda a população, sobretudo, para a classe empresarial, que tem suas operações intimamente relacionadas ao desenvolvimento da economia. Muitas empresas passam a adiar investimentos e novos empreendedores decidem esperar por uma perspectiva mais favorável para iniciarem seus projetos e negócios. No entanto, tais decisões prudentes podem não ser as mais estratégicas.

Historicamente, já se sabe que sobrevivem à crise empresas que não se deixam abater e buscam caminhos para conquistar oportunidades em mercados antes não explorados. É justamente nesses momentos de dificuldade, em que o poder de consumo fica reduzido, que é preciso se destacar da concorrência por meio de diferenciais capazes de conquistar clientes, cada vez mais disputados. Afinal, todos querem comer uma fatia do bolo, que tem ficado cada vez menor.

Mas, como continuar investindo sem correr riscos? Uma excelente resposta para essa questão é certamente a contratação de apólices de seguros, que trazem mais segurança e tranquilidade aos empresários.

Na hora de tomar decisões no âmbito dos negócios, é importante saber que o mercado segurador disponibiliza algumas soluções, customizadas ou fixas, indicadas para proteger seus bens, sejam materiais (edificações, maquinário, móveis e outros), documentos ou valores em espécie. Trata-se do Seguro Patrimonial, que oferece facilidades e conveniências para garantir a continuidade de suas operações, protegendo o patrimônio de sua empresa, independente de porte ou ramo de atuação. Com a contratação desse tipo de seguro, as atividades da sua empresa não são prejudicadas em casos de imprevistos.

Cada vez mais empresários vem tomando conhecimento dessas soluções em seguros. Dados da SUSEP apontam que, em 2015, o mercado segurador arrecadou 4,7 bilhões de prêmio em relação ao Seguro Patrimonial, que pode ser contratado por micros, pequenas, médias ou grandes empresas, independente do faturamento, segmento e atividade. Existem três modalidades envolvendo este tipo de apólice: Empresarial, Riscos Nomeados e Risco Operacional. Nas modalidades Empresarial e Risco Nomeados, a empresa nomeia as coberturas que deseja contratar. Já a modalidade Risco Operacional é chamada de All Risks, pois cobre todos os riscos envolvidos nas operações da empresa segurada.

Essa modalidade de seguro também possui inúmeras coberturas, que podem ser desenhadas sob medida, de acordo com a necessidade de cada empresa. Os principais riscos cobertos são: Incêndio, Queda de Raio, Explosão e Implosão de Qualquer Natureza, Queda de Aeronaves, Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça, Danos Elétricos, Quebra de Máquinas, Roubo/Furto Qualificado, Alagamento/Inundação, Desmoronamento e Lucros Cessantes (Lucro Bruto, Lucro Líquido ou Despesas Fixas).

Willians Ferraz, Gerente Técnico da AD Corretora de Seguros, aponta que, atualmente, indústrias de todo o território nacional estão sendo afetadas por riscos relacionados a eventos da natureza (vendavais, granizos, alagamento, inundações e outros), que muitas vezes não são possíveis de serem previstos ou controlados. No entanto, ele também ressalta que, além desses riscos em comum e mesmo que atuem em um mesmo segmento, diferentes empresas podem estar expostas a diferentes riscos, uma vez que os processos industriais podem ser distintos.

Diante disso, Ferraz explica que a definição de coberturas no momento da contratação do Seguro Patrimonial deve ser feita a partir da análise de alguns fatores técnicos e comerciais, passando por uma subscrição que envolve a Declaração de Valor em Risco para Edificações, Maquinismos, Móveis e Utensílios, Mercadorias e Matérias-Primas e demais instalações, atividade, sistemas de proteção contra incêndio e outros aspectos.

O valor em risco deve corresponder ao valor de reposição do bem no dia e local do sinistro. Por isso, é muito importante que o Corretor de Seguros auxilie a empresa a avaliar seus riscos em exposição, tais como localidade, principais equipamentos, processos, fornecedores, etc. Para declarar corretamente o valor em risco no Seguro Patrimonial, também é recomendável que se contrate empresa especializada em avaliação patrimonial para fins de seguro.

O especialista também indica que é possível desenvolver Programas de Seguros Patrimoniais específicos. Dentro das melhores práticas, é recomendável inspeção de risco prévia, definindo Perdas Normais Esperadas, Danos Máximos Prováveis e Perdas Máximas possíveis, avaliando ainda os sistemas de proteção existentes, processos de manutenções, bem como recomendações e sugestões de melhorias do risco. Após inspeção, é possível traçar o plano de coberturas, limites máximos de indenização, cláusulas e demais características da apólice.

Compromisso social

Ferraz destaca outro ponto em relação ao Seguro Patrimonial. Ele lembra que a empresa que contrata esse tipo de apólice também está contribuindo socialmente, uma vez que ao garantir a continuidade de suas atividades também estará garantindo o emprego de diversos colaboradores e, consequentemente, a manutenção da economia local.

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