Museu da Casa Brasileira: Programação musical Mercado Manual | 3ª edição | 2 e 3 setembro 2016
2 e 3 de setembro, sexta e sábado das 10h às 20h - entrada gratuita
Mais de 90 expositores apresentarão produtos e serviços autorais que abrangem itens para a casa, fotografias, joias e acessórios, sapatos, bolsas, papelaria, moda, saúde e bem-estar. A pracinha gastronômica oferecerá quitutes e comidas variadas de expositores locais. A programação completa com a lista de expositores, oficinas e atrações musicais será divulgada em breve no site www.mcb.org.br.
Programação musical Mercado Manual | 3ª edição | 2 e 3 setembro 2016
Curadoria e produção musical: Luiza Morandini / Território de Contato
A programação musical da terceira edição do Mercado Manual apresenta um breve panorama da música autoral e criativa presente em São Paulo, tanto do universo da canção, quanto da música instrumental.
São 8 apresentações em dois dias de programação que celebram a pesquisa de artistas que trazem a diversidade de culturas, linguagens e ritmos, embrenhada no risco da criação e fazer musical. Shows autorais com sonoridades e influências mais urbanas ou rurais do Brasil e ainda de várias partes do mundo como Jamaica, Moçambique e Cuba.
“É especial reunir artistas pelo fio condutor da criação, do fazer. Explorar o olhar pelo cultivar da música, da canção. E saber que o público terá acesso à música de artistas tão distintos e vibrantes, que estão contribuindo muito para o frescor da cena cultural paulistana. Pela experiência das outras edições, mais uma vez os artistas serão muito bem recebidos pelo público que se interessa em conhecer trabalhos inspirados”, afirma Luiza Morandini, curadora musical do Mercado Manual.
Na sexta, Sganza apresenta suas canções que partem de sua experiência em distintas linguagens artísticas e que misturam ritmos brasileiros e influências do reggae. À tarde, “Brasileirinhos - Música para os bichos do Brasil”, liderado por Paulo Bira, é um passeio pela fauna Brasileira com canções, histórias e curiosidades sobre animais brasileiros, sempre com leveza e bom humor. Por fim, em clima bem para cima, LaMota, grupo idealizado pelo guitarrista e compositor, André Mota, apresenta uma dançante viagem sonora pela música jamaicana com influências do jazz, da música brasileira, do funk e do rock.
No sábado, a experimentação e diluição de fronteiras do projeto Ondina, a original formação de três inquietos artistas e seus instrumentos – harpa, oboé e pick ups. Em seguida, o Bahule Quartet, grupo que recebe o nome da cantora e compositora moçambicana Lenna Bahule apresenta o sofisticado resultado da pesquisa em torno de ritmos e sonoridades internacionais a partir das referências tribais e rítmicas africanas, do universo da música brasileira e de elementos da música erudita e do jazz.
Para as crianças, após o enorme sucesso da segunda edição, voltamos a receber a Trupe Pé de Histórias que celebra 8 anos, com o espetáculo “Conto dos Pássaros”! No fim da tarde, a cantora e compositora alagoana, Desa lança seu primeiro disco quase homônimo, “Desanuviar”, que traz uma paisagem urbana e nordestina tão particular.
Encerrando o sábado e a terceira edição do Mercado Manual, Batanga & Cia traz o bonito encontro de músicos cubanos e brasileiros. Reunindo multi-instrumentistas, liderado pelo percussionista cubano, Pedro Bandera, o grupo trza com propriedade, o fascinante ritmo Batanga, apresentado por Bebo Valdez em Cuba, em 1952 e recria em suas apresentações a atmosfera das descargas (jam sessions) das casas de jazz da Havana dos anos 40, e 50. Para terminar dançando.
Sexta, 2 de setembro
Sganza
Pablo Sganzerla, Sganza, e´ um artista que se expressa em diferentes a´reas. A mu´sica e´ uma delas. Em sua trajeto´ria criativa, a ilustrac¸a~o, direc¸a~o de arte e design gra´fico sempre fizeram parte de seu reperto´rio. E´ o pro´prio artista quem desenvolve os materiais gra´ficos, encarte, divulgac¸o~es do seu trabalho musical. Mu´sico autodidata, nascido em Sa~o Paulo, Pablo comec¸ou a estudar contrabaixo aos 13 anos e desenvolveu diferentes projetos desde então. Em seu trabalho atual, Sganza canta e toca viola~o, acompanhado de contrabaixo, percussa~o e bateria.
Em 2010, o baixista e produtor Dudinha Lima, que ja´ tocou com grandes nomes da mu´sica brasileira como Gal Costa, Seu Jorge e Criolo, o convidou para produzir seu primeiro a´lbum, lanc¸ado no ini´cio de 2014. O ti´tulo do disco, Po´ de nuvem nos sapatos e´ um verso da mu´sica Pablo, de Milton Nascimento, de onde veio a inspirac¸a~o para seus pais escolherem seu nome.
A busca por autoconhecimento e´ um dos principais ingredientes de suas composic¸o~es, assim como a necessidade de expressar seu desejo por um mundo mais justo.
Sganza mostra no Mercado Manual o trabalho de seu primeiro disco autoral - Pó de nuvem nos sapatos, uma rica mistura de ritmos brasileiros, com grande influe^ncia de elementos do reggae e sonoridades diversas colhidas em suas andanc¸as pelo mundo.
Brasileirinhos - Música para os bichos do Brasil por Paulo Bira
A apresentação musical “Brasileirinhos - Música para os bichos do Brasil” é um passeio pela fauna Brasileira com canções, histórias e curiosidades sobre animais brasileiros, sempre com leveza e bom humor. Busca cativar as crianças com a graça das canções e despertar sua curiosidade sobre a rica, porém tão ameaçada, fauna brasileira.
O projeto surgiu a partir da série de livros ”Brasileirinhos” (Ed. Cosac & Naify), do poeta Lalau e de sua parceira ilustradora Laurabeatriz, que mostra às crianças mamíferos, aves, répteis e insetos que, a cada ano, infelizmente, integram as listas de animais em extinção em nosso país. O músico Paulo Bira, então, musicou vários desses poemas/bichos no CD homônimo lançado em 2010 que foi um dos 5 indicados ao prêmio Grammy Latino 2010 na categoria “melhor álbum de música para crianças”.
Em 2013, veio a continuação do projeto, Brasileirinhos vol. 2, onde foram musicados mais 16 poemas da mesma coleção, com participações super especiais de Chico César, Ceumar, André Abujamra, Marcelo Pretto, Marco Mattoli, Miriam Maria, entre outros.
As canções falam sobre alguns desses representantes da nossa fauna, ressaltando a personalidade ou alguma curiosidade sobre eles, e convidando o ouvinte a conhecer e se interesser mais pela natureza, pela fauna e, consequentemente, pela ecologia do nosso país.
Com Paulo Bira (violão e voz), Kennya (voz), Simone Julian (flauta, sax e voz), Guegué Medeiros (bateria e voz) e Renato Coppoli (técnico de som)
LaMota
Idealizado pelo músico e compositor Andre Mota, o grupo propõe uma viagem sonora pela música jamaicana de vários estilos como reggae, ska, nyahbinghi, rocksteady, roots e dub. O repertório é autoral e recebe influências das ‘paisagens sonoras’ do jazz, da música brasileira, do funk e do rock.
Sua tripulação conta com uma equipe de peso, formada por Saxofonistas, Trompetes, Trombones, Teclados, Guitarra, Baixo, Bateria e um Operador de Efeitos.
Andre Mota - Guitarra
Giuliano Ferrari - Teclados
Julio Dreads - Percussão
Julio Epifany - Bateria
Andre Sangiovanni - Contrabaixo
Alexander Souza - Sax Tenor
Geraldo Coelho - Trompete
Estif Chumpitaz - Trombone 1
Marcelo Cohen - Trombone 2
sábado, 3 de setembro
Ondina
A ideia de experimentação e diluição de fronteiras é o que move o projeto Ondina, formado por três inquietos artistas e seus instrumentos, Sole Yaya (harpa), Andre Nardi (oboé) e DJ K_ri (discotecagens).
A união inusitada desta formação revela a pesquisa por sonoridades, paisagens musicais e a busca pela ressignificação dos instrumentos clássicos, colocando-os em destaque sobre diferentes tipos de base – da música eletrônica a black music.
O trio apresenta musicas dançantes fazendo um paralelo entre as músicas clássica e contemporânea, explorando pontos de contraste e de intersecção entre os diferentes universos.
Para o Mercado Manual, escolheram diferentes vertentes da black music, de Tim Maia a Thundercat, criando um clima refinado e ao mesmo tempo, cheio de balanço.
André Nardi é bacharel em oboé pela UNESP sob orientação de Arcádio Minczuk, e em oboé barroco pela EMESP sob orientação de Natália Chahin. Atualmente faz um trabalho bastante variado, circulando do jazz instrumental como oboé solista da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, da música barroca com instrumentos de época no quinteto Kammerstyl e até na música eletrônica, fazendo interferências com lives
Nascida em Córdoba, Argentina, Soledad Yaya deu inicio a fase brasileira da sua carreira ao ser convidada pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), para participar das turnês na Europa, Estados Unidos e Latino América. Formada na Faculdade Santa Marcelina, Soledad é Harpista da Orquestra Experimental de Repertorio do Teatro Municipal de São Paulo, Professora de Harpa do Instituto Baccarelli e Diretora Artística do São Paulo Harp Day, projeto pedagógico internacional para difundir o ensino de harpa no Brasil.
Karine Rossi aka DJ K_ri é ligada ao poder que a música tem de transformar o estado emocional das pessoas. Sua mistura de ritmos da black music, com temas étnicos de várias nacionalidades, garante sets alegres, muito dançantes e com um refinamento que se transformou em sua marca registrada.
Bahule Quartet
O quarteto recebe o nome da cantora e compositora moçambicana Lenna Bahule, cuja rica vivência musical é tanto distinta quanto afinada com a dos músicos brasileiros Ed Woiski (bandolim), Kiko Woiski (baixo) e Gabriel Draetta (bateria e percussão). O projeto propicia aos integrantes e ao público um espaço compartilhado para o livre exercício da potência e sutileza criativas, concebidas organicamente e com atento olhar sobre a respiração, a dinâmica, o movimento, a poesia e o silêncio na música.
Uma empenhada pesquisa em torno de ritmos e sonoridades internacionais resultou na fusão de referências tribais e rítmicas africanas ao prolífero universo da música brasileira, incluindo também diversos elementos da música erudita e do jazz. Esse amplo escopo de criação permite ao Bahule Quartet debruçar-se sobre os aspectos mais ancestrais da percussão e da canção Moçambicanas e, simultaneamente, propor abordagens que contemplam os modernos caminhos da harmonia e da rítmica.
Esse sincretismo musical proposto pelo grupo tem início na inusitada instrumentação composta por baixo, bateria, bandolim e voz. Explorando a variedade de timbres que resulta dessa combinação, o grupo exibe um repertório predominantemente autoral, mas aborda também temas de compositores como Dave Holland, Pixinguinha, Edú Lobo, Luiz Tatit, entre outros. Em essência, o Bahule Quartet busca fundir as linguagens da improvisação à música tribal de Moçambique, adotando uma postura sempre criativa e autêntica que inclui a livre expressão musical através de uma multiplicidade de idiomas.
Trupe Pé de Histórias
Depois de enorme sucesso, a Trupe Pé de Histórias volta a se apresentar no Mercado Manual, desta vez com o espetáculo “Conto dos Pássaros”! Livremente inspirado no livro “Mil Pássaros pelos Céus”, da Ruth Rocha, o show canta uma história de uma cidade, uma menina e muitos pássaros.
As crianças embarcam com a menina Nina em uma viagem de balão para desvendar um mistério que aconteceu na cidade de Passaredo. No caminho encontrarão vários personagens, entre eles o Urubu-Rei, que será um sábio conselheiro.
O espetáculo é pensado para toda família. Muitas das músicas fazem parte do repertório de várias gerações, sendo assim, dos bebês aos avós, todos são muito bem vindos.
A Trupe Pé de Histórias é um grupo de teatro e música, que tem como base de criação o jogo direto com a plateia. Nasceu, em 2008, da união dos atores Naya Sá e Tucci Fattore, a partir da experiência em diversos trabalhos em grupos de teatro infantil, e conta com a parceria do multitalentoso José Eduardo Rennó em diversas criações, e com os arranjos dos músicos José Leônidas e Luís Santiago Málaga.
Misturam linguagens como música, circo, bonecos, sombras e mágica, comandando uma deliciosa aventura imaginativa.
Naya Sá (atriz e cantora), Tucci Fattore (ator e percussão), Zé Leônidas (voz e violão), Luis Santiago Málaga “Tchutcho” (sopros) e Adriano Busko (bateria)
Desa
Desa, cantora e compositora alogoana lança seu primeiro cd quase homônimo “Desanuviar”. Desa viveu a infância cantando e dançando o folclore em Feira Grande - sua cidade de origem, no agreste do estado de Alagoas. Adolescente, foi desabrochar seu canto em teatros e casas de shows de Maceió, onde viveu e, inspirada, compôs algumas canções. Sempre movida pela música, mudou-se para São Paulo, sendo acolhida pelo bairro da Bela Vista no centro, lugar que inspirou parte das composições do seu primeiro álbum "Desanuviar", trazendo o frescor e psicodelismo dos riffs de Marcelo Sanches (produção musical e guitarra), Juliano Julius (bateria e percussão), Davi Indio (baixo elétrico e acústico) e Felipe Faraco (teclado).
O Desanuviar revela influências de um cotidiano rico em melodias, timbres e texturas sonoras, traz na composição a transformação do que ouve em canções, instigada pelas sensações vindas da sua relação com o movimento da cidade e o meio que a rodeia.
Esse é o segundo trabalho em estúdio da cantora que teve um EP ”Desa” produzido em Maceió por Alvinho Cabral, lançado em 2012 pelo Sesc/Alagoas. Dona de uma voz suave e ao mesmo tempo forte, Desa realizou uma campanha de financiamento coletivo no Catarse sendo assim possível a finalização do cd.
Já se apresentou ao vivo em eventos como o circuito autoral Puxadinho da Praça, Sarajevo, Sesc Itaquera, Sesc São José dos Campos, Sensorial Discos em São Paulo e no Festival de Verão de Maceió para um público de mais de 20 mil pessoas. O Desanuviar traz influências que vêm do rock ao baião, mas principalmente dos sons da rua, do barulho, do silêncio, da não aceitação dos padrões impostos, um som original que abre espaço para as sensações vindas do cotidiano e leva o ouvinte a viajar no som de sotaque nordestino e de poesia profunda.
Batanga & Cia
Formado por músicos cubanos e brasileiros multi instrumentistas e experientes, há muitos anos se apresentam e fazem parte do circuito musical/cultural da cidade de São Paulo. O grupo se reuniu com o intuito de propor uma apresentação distinta do conceito da “Salsa”, que é mais comum no Brasil.
Batanga & Cia traz o fascinante ritmo Batanga, apresentado por Bebo Valdez em Cuba, em 1952 e recria em suas apresentações a atmosfera das descargas (jam sessions) das casas de jazz da Havana dos anos 40, e 50.
O grupo traz composições autorais, trazendo o conceito inicial da banda para um contexto musical/cultural mais contemporâneo, mantendo o uso de instrumentos Afro Cubanos como os tambores Batá. Os integrantes buscam sempre realizar parecerias e encontros com outros artistas, o que alimenta e inspira ainda mais em suas criações e em sua linguagem musical, demonstrando também a versatilidade e riqueza musical do qual o grupo busca desenvolver. Entre os artistas com quem Batanga vem colaborando estão as cantoras Xênia França (Banda Alafia), Tássia Reis e Victoria Saavedra (Colômbia) e o cantor José Silva dos Santos (Sapopemba).
Batanga & Cia vem se apresentando em diversos festivais, centro culturais e casas de show, entre eles o FAM Festival (Jockey Club, 20015), I Expo Hispana POA (2015), Festival Bourbon Paraty Latino (2014), Festival de Percussão do SESC São José do Rio Preto (2014), e em casas de shows como JazznosFundos e Centra das Artes.
Com Hanser Ferrer (Piano/percussão/voz), Claudia Rivera (Flauta/piano), Ilker Ezaki (percussão), Noa Stroeter (Baixo), Pedro Bandera (Percussão)
Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira (MCB) dedica-se à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração e uma agenda com base em debates, palestras e publicações que contextualizam a vocação do museu na formação de um pensamento crítico em temas diversos como urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas, destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país, realizado desde 1986, e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a diversidade do morar do brasileiro.
Sobre a rede Manual
A Manual é uma rede que reúne e empodera pequenos empreendedores e novos criadores, propiciando ambientes de negócios, educação e relacionamento. Trata-se de uma ferramenta que incentiva e ressignifica o artesão, o autor, o criador. Composta principalmente por mulheres, a rede acredita no poder do feminino como agente de mudança que se dedica a fazer um futuro melhor com as próprias mãos. A Rede Manual se estabelece e se relaciona em eventos físicos, como Mercado Manual, em oficinas e no sitewww.redemanual.com.br.
SERVIÇO
Mercado Manual
2 e 3 de setembro de 2016, sexta e sábado das 10h às 20h – Entrada Gratuita
Local: Museu da Casa Brasileira – (11) 3032-3727
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano
www.mcb.org.br
VISITAÇÃO
De terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 7 e R$ 3,50 (meia-entrada) | Crianças até 10 anos e maiores de 60 anos são isentos | Pessoas com deficiência e seu acompanhante pagam meia-entrada
Gratuito aos finais de semana e feriados
Acesso a pessoas com deficiência
Bicicletário com 40 vagas | Estacionamento pago no local (preço único: R$ 35,00)
Visitas orientadas: (11) 3026.3913 | agendamento@mcb.org.br
www.mcb.org.br
Agência Lema
Leandro Matulja/ Leticia Zioni/ Larissa Marques
agencialema.com
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