Unimed-BH alerta para os “sinais” do coração
No Dia Mundial do Coração, o objetivo é sensibilizar as pessoas em relação às doenças cardiovasculares e sobre a importância do acompanhamento médico
O cardiologista do Comitê de Especialidades da Unimed-BH, José Pedro Jorge Filho, destaca que o ataque cardíaco continua sendo o principal inimigo do coração. Por isso, ficar atento aos sinais do corpo pode contribuir para “agir a tempo”. “O tempo é crucial para se evitar sérios problemas, quando se fala de doenças cardíacas. É preferível buscar atendimento médico por um alarme falso do que ignorar os sintomas ou adiar a procura por ajuda”.
O médico ressalta a importância de se conhecer os sintomas de um ataque cardíaco, porque sabendo identificá-los será mais fácil e rápido ajudar a si mesmo, familiares, amigos e colegas de trabalho. “Se a pessoa sentir um desconforto no centro do peito, uma sensação estranha, que pode ser uma pressão, uma dor ou um aperto e pode durar poucos minutos ou ir e vir, ela deve buscar atendimento médico com urgência ou ligar para a emergência”, explica. Ele acrescenta que falta de fôlego, náuseas, vômitos e suores frios também são sinais de alerta. “Desconforto na parte superior do corpo, por exemplo, nos braços, pescoço ou estômago são sintomas que as pessoas devem considerar. Apesar de alguns ataques cardíacos serem bruscos e intensos, na maioria das situações eles começam de forma lenta, com uma leve sensação de incômodo no peito”, enfatiza.
O cardiologista do Comitê de Especialidades da Unimed-BH explica, ainda, os sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC): entorpecimento, formigamento ou fraqueza no rosto, braço ou perna (especialmente em um dos lados do corpo), sensação de confusão, ou seja, dificuldade em falar e compreender, e dificuldades de visão ou em andar, equilibrar-se ou coordenar os movimentos, ou dor de cabeça forte, sem causa aparente.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiológica (SBC), as doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação representam a principal causa de mortes no Brasil. Entre 2004 e 2013, foram responsáveis por mais de 3,1 milhão de óbitos, 29% do total, ou seja, uma morte a cada 40 segundos. Ainda conforme a SBC, as doenças do coração causam o dobro de mortes do que as provocadas por todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as causas externas, como acidentes e violência, três vezes mais que as enfermidades respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções, incluindo a AIDS. Até setembro deste ano, mais de 252 mil pessoas já morreram por doenças cardiovasculares no país.
Entre os fatores de risco, estão hábitos antigos, como tabagismo, alimentação inadequada e sedentarismo, que podem ser modificados, com a orientação dos profissionais de saúde apropriados, além da ausência de acompanhamento médico, principalmente de pessoas que têm casos de doenças cardiovasculares na família.
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