Em tempos de recessão, nada como apelar para a criativade para complementar a renda
A tendência de trabalho está mudando. Culpa-se o desenvolvimento intelectual e tecnológico, porém, a recessão que desempregou 11,8% dos brasileiros em 2016 (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Pnad Contínua) também é uma das responsáveis pelo aumento de profissionais autônomos no país.
É a grande tendência do século XXI. Enquanto o trânsito caótico assola as grandes capitais, as demissões em massa são televisionadas diariamente, a população dribla a vida como ela é através da economia colaborativa e dos home office.
O trabalho autônomo foi responsável pela realocação de mais de 21 milhões de pessoas só este ano e a tendência para os próximos é somente aumentar.
Foi exatamente isso que levou Bruno Mendes, funcionário de uma grande loja de conveniências, a procurar uma forma de complementar sua renda. “Conheci o serviço de aluguel do Airbnb quando viajei a Cancun e lá mesmo decidi que participaria do site.”.
Na volta, Bruno fez seu cadastro e disponibilizou um quarto de seu apartamento para locação, “a intenção era receber um dinheiro a mais e, nessa brincadeira, acabei conhecendo gente muito bacana e de vários locais do Brasil e da América Latina”, afirma.
Os maiores clientes de Bruno são jovens que querem fugir dos roteiros turísticos e dos altos preços praticados por hotéis e pousadas. Querem conhecer as histórias do local, as ruelas com bares descolados e preço bom, enfim, conhecer a cidade como os próprios moradores a conhecem.
“Ganhar uma graninha a mais e ainda conhecer gente nova está sendo uma experiência inusitada e bastante divertida”, finaliza o rapaz que já fez mais de nove locações só em 2016.
Agora, ao contrário de Bruno, Pocahontas, nome fictício, não optou por complementar a renda, mas sim garanti-la todo final de mês depois de perder sua vaga no HSBC por conta da compra pelo Bradesco. “Eu nunca tinha ouvido falar em sites de webcams até o final de 2014. Depois de cinco entrevistas recebendo nãos, pensei, por que não tentar?”
Pocahontas fez seu cadastro sem acreditar que poderia tirar uma renda considerável através de shows de strip-tease pela webcam. Para ela, era mito que usuários entravam em sites para conversar com garotas do país todo.
Apesar disso, a surpresa de Pocahontas foi grande. “Eu passava cerca de seis horas diárias no site, conversava com os usuários, fazia shows e até dava conselhos amorosos, mas o que mais me surpreendeu nesses primeiros quinze dias foi ver seis mil reais de saldo para saque vindos do CameraHot.”
A quantia retrata o atual momento que vive o cenário erótico no país e no mundo, apesar da crise. Mesmo com os sites de webcams brasileiros amadurecendo a largos passos, a média de renda mensal das mais de 800 webstrippers que utilizam a plataforma CameraHot é de 10 mil reais. Pocahontas, uma das camgirls do site, ganha entre 15 e 18 mil ao mês.
“No momento não penso em procurar outro emprego, até porque minha renda está mais que suficiente para me sustentar e ainda fazer uma poupança.”, comenta Pocahontas.
Bruno e Pocahontas são só mais dois em meio a uma multidão de pessoas que estão procurando em plataformas de economia colaborativa uma alternativa para fugir da recessão e contribuir com o sustento próprio ou da família, afinal, em tempos de crise, quem não se renova, fica pra trás.
É a grande tendência do século XXI. Enquanto o trânsito caótico assola as grandes capitais, as demissões em massa são televisionadas diariamente, a população dribla a vida como ela é através da economia colaborativa e dos home office.
O trabalho autônomo foi responsável pela realocação de mais de 21 milhões de pessoas só este ano e a tendência para os próximos é somente aumentar.
Foi exatamente isso que levou Bruno Mendes, funcionário de uma grande loja de conveniências, a procurar uma forma de complementar sua renda. “Conheci o serviço de aluguel do Airbnb quando viajei a Cancun e lá mesmo decidi que participaria do site.”.
Na volta, Bruno fez seu cadastro e disponibilizou um quarto de seu apartamento para locação, “a intenção era receber um dinheiro a mais e, nessa brincadeira, acabei conhecendo gente muito bacana e de vários locais do Brasil e da América Latina”, afirma.
Os maiores clientes de Bruno são jovens que querem fugir dos roteiros turísticos e dos altos preços praticados por hotéis e pousadas. Querem conhecer as histórias do local, as ruelas com bares descolados e preço bom, enfim, conhecer a cidade como os próprios moradores a conhecem.
“Ganhar uma graninha a mais e ainda conhecer gente nova está sendo uma experiência inusitada e bastante divertida”, finaliza o rapaz que já fez mais de nove locações só em 2016.
Agora, ao contrário de Bruno, Pocahontas, nome fictício, não optou por complementar a renda, mas sim garanti-la todo final de mês depois de perder sua vaga no HSBC por conta da compra pelo Bradesco. “Eu nunca tinha ouvido falar em sites de webcams até o final de 2014. Depois de cinco entrevistas recebendo nãos, pensei, por que não tentar?”
Pocahontas fez seu cadastro sem acreditar que poderia tirar uma renda considerável através de shows de strip-tease pela webcam. Para ela, era mito que usuários entravam em sites para conversar com garotas do país todo.
Apesar disso, a surpresa de Pocahontas foi grande. “Eu passava cerca de seis horas diárias no site, conversava com os usuários, fazia shows e até dava conselhos amorosos, mas o que mais me surpreendeu nesses primeiros quinze dias foi ver seis mil reais de saldo para saque vindos do CameraHot.”
A quantia retrata o atual momento que vive o cenário erótico no país e no mundo, apesar da crise. Mesmo com os sites de webcams brasileiros amadurecendo a largos passos, a média de renda mensal das mais de 800 webstrippers que utilizam a plataforma CameraHot é de 10 mil reais. Pocahontas, uma das camgirls do site, ganha entre 15 e 18 mil ao mês.
“No momento não penso em procurar outro emprego, até porque minha renda está mais que suficiente para me sustentar e ainda fazer uma poupança.”, comenta Pocahontas.
Bruno e Pocahontas são só mais dois em meio a uma multidão de pessoas que estão procurando em plataformas de economia colaborativa uma alternativa para fugir da recessão e contribuir com o sustento próprio ou da família, afinal, em tempos de crise, quem não se renova, fica pra trás.
Nenhum comentário