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Escola de São Paulo estuda lama de Mariana

Como parte das atividades do Estudo do Meio, os alunos do 8o ano do Ensino Fundamental II do Colégio Magno foram ao local da tragédia, em Paracatu e Bento Gonçalves, Minas Gerais, e recolheram lama para a análise do solo.

A análise foi feita nos laboratórios da escola: "Fizemos a análise físico-química da terra de Mariana com o objetivo de evidenciar a presença de restos de minérios no solo devido a contaminação por meio da análise físico-química, comparando com outros tipos de solo, como a terra de jardim, por exemplo", conta o professor André Miranda.

Na visita ao local, os alunos também registraram com um drone imagens aéreas (foto e vídeo) das áreas devastadas, algumas delas inacessíveis por via terrestre. Esse material está sendo utilizado em uma aprendizagem multidisciplinar e será enviado a arqueólogos que trabalham na região. Durante a visita, os jovens mostraram parte dos registros a moradores que identificaram o local onde ficam suas casas.

Entre os relatos que ouviram, os de Seu Zezinho e Dona Aurélia, que tiveram suas vidas devastadas e perderam lembranças preciosas, como o álbum de casamento e a foto do bisneto ainda na maternidade. Eles tiveram ainda um encontro com a ‘heroína de Mariana’, Paula Geralda Alves, a motoqueira que avistou o rompimento da barragem e salvou centenas de vidas, usando a motocicleta como sirene.

Com essa ação, a tragédia, que completa um ano, é mais do que tema em sala de aula. Foi transformada em experiência compartilhada. Essa sensibilização agora faz parte também da memória de cada jovem.

Venha ver o material e ouvir o relato do que aprenderam com a vivência.

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