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Por que jogos de tabuleiro não saem de moda?

Curso de ginástica cerebral tem neurotrainers que ajudam alunos a desenvolverem estratégias e habilidades socioemocionais importantes para atividades cotidianas 



Mesmo com o grande número de jogos eletrônicos surgindo a todo instante, os jogos de tabuleiro continuam na moda: dados, cartas, roletas e ampulhetas. Sabe por que? Porque além de divertir, estes jogos contribuem para nossa performance na vida escolar, nos relacionamentos amorosos e na carreira.

Os jogos promovem o desenvolvimento de habilidades importantes como atenção, memória, raciocínio, autoconfiança, disciplina e respeito, importante para o relacionamento inter e intrapessoal.

Por esta e outras infinitas razões, que este recurso antigo faz parte do método de ginástica cerebral do curso SUPERA, franquia com mais de 270 escolas que chegou este ano a todos os estados brasileiros.

O curso usa, além do ábaco, apostilas de exercícios lógicos e dinâmicas criativas, mais de 40 tipos de jogos de tabuleiro, com a mediação de um neurotrainer que acompanha os alunos no desenvolvimento das estratégias e no controle das emoções nos desafios individuais e nas rodadas em grupo.

Para todos os gostos
Mesmo nos dias de hoje, podemos encontrar jogos de tabuleiro em diversos formatos e para todas as idades. Os jogos individuais estimulam o raciocínio lógico, analítico, visuoespacial, coordenação motora, memória de trabalho e pensamento lateral.

Quando uma pessoa joga sozinha, experimenta um momento de intensa introspecção e exercita seu poder de interpretação e resolução de problemas. Nesse momento, ela tem a possibilidade de criar sistemas analíticos e aplicáveis para a vida.

Já os jogos coletivos simulam situações competitivas e/ou cooperativas, colocando em prática todas as habilidades citadas anteriormente, além do relacionamento interpessoal. Este tipo de jogo gera uma intensa atividade intelectual, porque é necessário flexibilizar seus pensamentos e adaptar suas estratégias a diferentes grupos.

“Quando o aluno joga em sala de aula, podemos observar a estratégia, no que diz respeito a elaboração de jogadas ofensivas e defensivas, além de notar a habilidade de premeditar jogadas e possíveis consequências“, explica Geomacel Carvalho, professor do SUPERA apaixonado por jogos de tabuleiro.

Ele complementa dizendo que todos os jogos possuem regras que devem ser respeitadas para que o aluno alcance o seu objetivo. Esta dinâmica, por sua vez, possibilita ao aluno potencializar sua versatilidade e trabalhar com as ferramentas disponíveis. Ele observa as estratégias do outro, aprende a buscar soluções criativas e a traçar planos para ser campeão. Com esta verdadeira ginástica cerebral, podemos melhorar nossa performance em todas as áreas em que atuamos.

Jogos de tabuleiro
O jogo baralho SET, por exemplo, exercita o raciocínio lógico e o pensamento lateral. Com o objetivo de descobrir um conjunto de três cartas (SET) entre as 12 dispostas na mesa, o jogo demanda pensar estrategicamente para vencer. Já o Rummikub promove a análise síntese, memória e raciocínio lógico.

“O Rummikub, um dos jogos que usamos em sala de aula, estimula as inteligências. Ele simula situações da vida real e o jogador pode realizar o que deseja. Brincando no seu espaço, o aluno envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real”, afirma Geomacel.

A ginástica cerebral aumenta a produção de neurotrofinas, espécie de nutrientes do cérebro que aumentam a quantidade e qualidade das sinapses, aumentando a capacidade de processamento do cérebro e produzindo benefícios a curto (desenvolvimento de inteligências) e longo prazo (maiores reservas cognitivas e qualidade de vida).

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