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Sanofi apresenta resultado completo de estudo comparativo PK/PD entre Toujeo e insulina degludec em diabéticos tipo 1

- Toujeo proporciona perfil mais estável que insulina degludec, com menor variabilidade ao longo do dia -

São Paulo – 22 de Novembro de 2016 – A Sanofi apresentou o resultado completo de um estudo farmacocinético/farmacodinâmico (PK/PD) com Toujeo (insulina glargina 300U/ml) e a insulina degludec 100 U/ml (Deg-100) durante o 16º Encontro Anual de Tecnologia em Diabetes, em Bethesda, Maryland (EUA)1.

Nos pacientes com diabetes tipo 1, com a administração de doses clinicamente relevantes (0.4U/kg/dia, a dose média usada na prática clínica mundial)2, Toujeo demonstrou perfil PK/PD mais estável e com distribuição mais equilibrada ao longo de 24 horas quando comparado ao perfil da insulina degludec. A variabilidade ao longo do dia da atividade metabólica de Toujeo foi 20% menor que a da insulina degludec.

Além disso, as mesmas características de estabilidade e equilíbrio na distribuição ao longo de 24 horas foram observadas em Toujeo em ambas as doses testadas no estudo (0.4 e 0.6 U/kg/dia).

“Estas novas descobertas podem ter implicações clínicas na terapia com insulina em pacientes com diabetes tipo 1”, diz o Dr. Timothy Bailey, professor clínico associado da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA). “Toujeo já demonstrou um perfil PK/PD mais apurado quando comparado à insulina glargina 100 U/ml (Gla-100), com perfil mais estável. Além disso, em um estudo CGM anterior3 em adultos diabéticos tipo 1, Toujeo apresentou menor variabilidade entre dias e menos flutuações em 24 horas, associado, ainda, a um menor risco de hipoglicemia noturna comprovada (≤54 mg/dL) ou hipoglicemia noturna severa nas primeiras oito semanas3. Os resultados observados no presente estudo PK/PD comparando Toujeo com a Deg-100 confirmam que Toujeo tem um perfil significativo, com potencial de ajudar pessoas com diabetes a atingir suas metas com menos risco de hipoglicemia.”

“Neste estudo PK/PD, observamos um perfil mais favorável a Toujeo em comparação à insulina degludec”, avalia Riccardo Perfetti, chefe da equipe médica global de diabetes da Sanofi. “As implicações clínicas destas descobertas estão sendo investigadas.”

Sobre o estudo PK/PD com Toujeo (LPS14585)1

Resumo:

Embora as injeções de insulina basal não consigam reproduzir perfeitamente a produção de insulina, a terapia “ideal” com insulina basal para o diabetes teria perfis farmacodinâmicos (PD) e farmacocinéticos (PK) estáveis. Menores e menos frequentes variações na excursão glicêmica podem resultar em menos episódios de hipoglicemia e em perfis de 24 horas mais previsíveis, o que significaria uma experiência aprimorada para pacientes de insulina basal, além de maior aderência ao tratamento.

Método:

Este foi um estudo randomizado, duplo-cego, 2x2, duas sequências (cross-over), com técnica do clamp euglicêmico da glicose em duas coortes paralelas com pacientes diabéticos tipo 1 (48 pessoas no total), a fim de comparar as propriedades farmacodinâmica e farmacocinética das doses em nível idêntico de 0.4 e 0.6 U/kg/dia de insulina glargina 300 U/ml (Toujeo, Gla-300) com 100 U/ml de insulina degludec (Deg-100) em estado constante depois de oito dias de regime de múltiplas doses.

Principais resultados:

Farmacodinâmica:

A flutuação ao longo do dia da curva da taxa de infusão de glicose aplanada (GIR-smFL0–24) foi significativamente menor com Gla-300 versus Deg-100 na dose de 0.4 U/kg. Neste mesmo índice de dosagem, frações relativas de 6-horas de GIR-AUC0–24 foram mais regularmente distribuídas com Gla-300 versus Deg-100. GIR-smFL0–24 e frações relativas de 6-horas de GIR-AUC0–24 foram similares na dose supraterapêutica de 0.6 U/kg. Em ambos os índices de dosagem, GIR-AUC0–24 e GIRmax foram inferiores para Gla-300 versus Deg-100, enquanto T50%-GIR-AUC0–24 e a duração do controle da BG foram similares com ambas insulinas.

Farmacocinética:

Ambos os índices de dosagem de Gla-300 ofereceram perfis planos de insulina até 16 horas após a administração, seguidos de uma redução lenta. Com Deg-100, a insulina aumentou com ambos os índices de dosagem do momento da aplicação até ~10 horas depois da dose, com subsequente redução lenta. A exposição de ambas insulinas foi mensurável até o término do clamp (30 horas). Em ambos os índices de dosagem, as frações relativas de 6-horas de INS-AUC0–24 foram distribuídas de maneira mais homogênea com Gla-300 versus Deg-100.

Sobre o estudo CGM com Toujeo3

Resumo:

A Monitorização Contínua da Glicose (CGM) é um método confiável para confirmar tanto as diferenças observadas nas propriedades PK e PD das insulinas quando em condições experimentais quanto as diferenças clinicamente relevantes em seus perfis de 24-horas, além de outros parâmetros do controle glicêmico, incluindo a hipoglicemia.

Método:

Este foi um estudo multicêntrico, com duração de 16 semanas, aberto, Phase II, de estudo-paralelo, dois períodos (cross-over) incluindo 59 pacientes com diabetes tipo 1 (PDY12777; NCT01658579). O desfecho primário foi a percentagem média de tempo dentro da gama de glicose de 4.4–7.8 mmol/L (80–140 mg/dL) durante as duas últimas semanas em cada período de tratamento (semanas 7-8 e semanas 15-16). Os principais desfechos secundários foram os perfis médios de glicose de 24-horas em CGM (mmol/L) para as últimas duas semanas em cada período do tratamento, além da incidência de pacientes experimentando ao menos um episódio de hipoglicemia (definido pelos critérios da Associação Americana de Diabetes) em cada período do estudo.

Principais resultados:

A porcentagem de tempo dentro da extensão de 4.4–7.8 mmol/L da glicose (desfecho primário) foi similar em pacientes recebendo Gla-300 versus Gla-100 (LS com diferença de 0.75%, p=0.73). Perfis médios de glicose de 24-horas demonstraram um nível mais constante de glicose com Gla-300 versus Gla-100.

Sobre Toujeo

Toujeo é uma insulina basal de dose única diária à base de uma molécula amplamente utilizada (insulina glargina). Toujeo foi aprovado pela Anvisa e também pela FDA (U.S Food and Drug Administration), pela Comissão Europeia, Health Canada, TherapeuticGoods Administration na Austrália, e pela MHLW no Japão (onde recebeu o nome Lantus XR), e se encontra, atualmente, em processo de aprovação em outros países.

References:

Bailey T, et al. Insulin Glargine 300 U/mL (Gla-300) Provides More Stable and More Evenly Distributed Steady-state PK/PD Profiles Compared with Insulin Degludec in Type 1 Diabetes. Poster presented at Diabetes Technology Meeting, November 11, 2016

Data on file, Adelphi Real World Diabetes DSP XII, 2015.

Bergenstal RM, et al. Diabetes Technol Ther 2015;17(S1):16 (Abstract 39)

Sobre a Sanofi

A organização está presente no Brasil desde 1919, a partir de diversas aquisições ao longo dos anos. A Sanofi é a maior multinacional no mercado farmacêutico brasileiro, com 5 mil colaboradores e sólida plataforma industrial no País. Possui um portfólio diversificado que abrange medicamentos isentos de prescrição e produtos de consumo; tratamentos em áreas terapêuticas como dor e inflamação, alergias, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças metabólicas, pediatria e oncologia; vacinas, com a atuação da Sanofi Pasteur; genéricos e similares, com a Medley; e doenças raras e esclerose múltipla, com a Sanofi Genzyme. Entre as marcas da Sanofi estão: Dorflex, Dorflex IcyHot, Novalgina, Cewin, Vitawin, Depura, Targifor, Os-Cal e Os-Cal Kids, Enterogermina, Naturetti, Dermacyd, Allegra, Profenid, Puran, Clexane, Jevtana, Taxotere, Lemtrada, Aubagio, Lantus, Toujeo, Praluent, FluQuadri e Dengvaxia.

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