APTA lança livro sobre observação de pássaros para incentivar a educação ambiental
Com o objetivo de incentivar a observação dos pássaros na natureza e a educação ambiental, o Polo Regional de Pindorama, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), lança o livro “Aves da Reserva Biológica de Pindorama, SP: Um instrumento na educação ambiental”. A versão online da obra pode ser acessada em http://www.apta.sp.gov.br/cartilhas_apta.php.
Foram fotografadas 180 espécies de pássaros na área de preservação da unidade de pesquisa da APTA. O livro apresenta os resultados do projeto Bacia Hidrográfica: Um Instrumento de Educação, realizado na unidade com educadores e estudantes de escolas públicas e particulares de 41 dos 64 municípios integrantes da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo e Grande, na região noroeste do Estado.
“A cartilha é resultado do trabalho de campo realizado de outubro de 2011 a novembro de 2012, abordando técnicas de observação de pássaros como uma ferramenta para a promoção da educação ambiental”, afirmou Antonio Lucio, coordenador do projeto e diretor do Polo Regional da APTA.
O material já foi apresentado em capacitação de educadores no projeto de educação ambiental como proposta de novas alternativas de atividades pedagógicas passíveis de aplicação no campo, utilizando a observação de aves no processo de conscientização ecológica, além de ser um guia de aves da região referente à importância da avifauna e sua conservação.
De acordo com Jefferson Otaviano, técnico de apoio à pesquisa científica do Instituto Agronômico (IAC) e um dos autores da obra, ao lado da bióloga Daiane de Barros, da prefeitura municipal de Vista Alegre do Alto, interior paulista, é possível utilizar a observação das aves em atividades de educação ambiental com pessoas de todas as idades. “O simples fato de observar esses animais em ação na rua, em jardins ou no pátio da própria escola, rende muito aprendizado, e o mais importante, desperta nas crianças e adolescentes uma vontade de proteger e preservar o ambiente em que esses animais vivem”, explicou o técnico, que começou a se interessar por observação de pássaros ainda quando criança e intensificou os trabalhos na área durante a graduação em biologia.
As aves abordadas na obra foram fotografadas na Reserva Biológica de Pindorama, mas as espécies também podem ser encontradas nos municípios da região. Algumas delas correm risco de extinção, como a anhuma, ave da família Aninhamidae, considerada criticamente ameaçada, e Psittacidae curica, momotidae udu-de-coroa-azul e Thamnophilidae chorozinho-de-bico-comprido, consideradas vulneráveis. O livro aborda ainda os hábitos alimentares desses animais, suas características marcantes, o local para encontrá-los e a melhor forma de observá-los. “A ideia é que o livro seja um guia para os interessados”, afirma Otaviano.
Inicialmente, mil exemplares estão sendo distribuídos, gratuitamente, aos educadores das escolas da rede pública e particular da região, como forma de disseminar as ideias de educação ambiental.
A produção da obra contou com o apoio da empresa Arysta LifeScience, Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Turvo e Grande (CBH-TG), Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag), Centro de Estudos Agroambientais de Pindorama (Capin), Instituto Agronômico (IAC) e Coordenadoria de Agricultura e Meio Ambiente do município de Vista Alegre do Alto (SP).
Bacia Hidrográfica: Um Instrumento na Educação
O projeto Bacia Hidrográfica: Um Instrumento na Educação foi desenvolvido pelo Polo Regional de Pindorama da APTA até 2012. Atualmente, a unidade de pesquisa oferece visita técnica periodicamente. De 2005 a 2012, o projeto capacitou 180 educadores e recebeu 16.786 alunos e 559 professores que desenvolveram atividades de reconhecimento da Microbacia do Córrego da Olaria.
“O trabalho articulava a integração de ações educativas entre instituição de pesquisa, escola e comunidade, promovendo a sustentabilidade do desenvolvimento regional, com proteção dos recursos hídricos da região noroeste do Estado de São Paulo”, afirma Maria Conceição Lopes, oficial de apoio à pesquisa do Polo e membro da equipe técnica do projeto.
As visitas monitoradas utilizavam a observação e a percepção do espaço para que os estudantes aprendessem conceitos sobre o reconhecimento de microbacia hidrográfica, características físicas, conservação, manejo de solo e água e a importância da preservação dos recursos hídricos. “A ideia era utilizar o ensino e a pesquisa para fomentar o conhecimento técnico científico sobre o uso e ocupação do solo e da água em Bacia Hidrográfica”, explicou Martins.
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a agricultura pode ser feita de forma harmônica com o meio ambiente. “Nossas pesquisas sempre têm o foco de produzir mais, sem degradar o ambiente. Esta é uma das diretrizes do governador Geraldo Alckmin”, afirmou.
Polo Regional de Pindorama
O Polo Regional de Pindorama é uma unidade de pesquisa da APTA que realiza projetos de melhoramento vegetal e avaliação de cultivar, em culturas como seringueira, amendoim, soja, cana-de-açúcar e palmito pupunha entre outras técnicas de cultivo, conservação do solo, monitoramento de qualidade e quantidade de recursos hídricos, levantamento de flora, plantio direto, fitopatologia e novas alternativas agrícolas.
A unidade de pesquisa conta com 532,8 hectares, sendo 120 hectares de mata. “A manutenção da mata nativa e transformada em reserva biológica abre perspectivas para estudos de fauna e flora regionais e desenvolvimento de projetos alternativos de educação ambiental”, afirmou Martins.
Foram fotografadas 180 espécies de pássaros na área de preservação da unidade de pesquisa da APTA. O livro apresenta os resultados do projeto Bacia Hidrográfica: Um Instrumento de Educação, realizado na unidade com educadores e estudantes de escolas públicas e particulares de 41 dos 64 municípios integrantes da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo e Grande, na região noroeste do Estado.
“A cartilha é resultado do trabalho de campo realizado de outubro de 2011 a novembro de 2012, abordando técnicas de observação de pássaros como uma ferramenta para a promoção da educação ambiental”, afirmou Antonio Lucio, coordenador do projeto e diretor do Polo Regional da APTA.
O material já foi apresentado em capacitação de educadores no projeto de educação ambiental como proposta de novas alternativas de atividades pedagógicas passíveis de aplicação no campo, utilizando a observação de aves no processo de conscientização ecológica, além de ser um guia de aves da região referente à importância da avifauna e sua conservação.
De acordo com Jefferson Otaviano, técnico de apoio à pesquisa científica do Instituto Agronômico (IAC) e um dos autores da obra, ao lado da bióloga Daiane de Barros, da prefeitura municipal de Vista Alegre do Alto, interior paulista, é possível utilizar a observação das aves em atividades de educação ambiental com pessoas de todas as idades. “O simples fato de observar esses animais em ação na rua, em jardins ou no pátio da própria escola, rende muito aprendizado, e o mais importante, desperta nas crianças e adolescentes uma vontade de proteger e preservar o ambiente em que esses animais vivem”, explicou o técnico, que começou a se interessar por observação de pássaros ainda quando criança e intensificou os trabalhos na área durante a graduação em biologia.
As aves abordadas na obra foram fotografadas na Reserva Biológica de Pindorama, mas as espécies também podem ser encontradas nos municípios da região. Algumas delas correm risco de extinção, como a anhuma, ave da família Aninhamidae, considerada criticamente ameaçada, e Psittacidae curica, momotidae udu-de-coroa-azul e Thamnophilidae chorozinho-de-bico-comprido, consideradas vulneráveis. O livro aborda ainda os hábitos alimentares desses animais, suas características marcantes, o local para encontrá-los e a melhor forma de observá-los. “A ideia é que o livro seja um guia para os interessados”, afirma Otaviano.
Inicialmente, mil exemplares estão sendo distribuídos, gratuitamente, aos educadores das escolas da rede pública e particular da região, como forma de disseminar as ideias de educação ambiental.
A produção da obra contou com o apoio da empresa Arysta LifeScience, Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Turvo e Grande (CBH-TG), Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag), Centro de Estudos Agroambientais de Pindorama (Capin), Instituto Agronômico (IAC) e Coordenadoria de Agricultura e Meio Ambiente do município de Vista Alegre do Alto (SP).
Bacia Hidrográfica: Um Instrumento na Educação
O projeto Bacia Hidrográfica: Um Instrumento na Educação foi desenvolvido pelo Polo Regional de Pindorama da APTA até 2012. Atualmente, a unidade de pesquisa oferece visita técnica periodicamente. De 2005 a 2012, o projeto capacitou 180 educadores e recebeu 16.786 alunos e 559 professores que desenvolveram atividades de reconhecimento da Microbacia do Córrego da Olaria.
“O trabalho articulava a integração de ações educativas entre instituição de pesquisa, escola e comunidade, promovendo a sustentabilidade do desenvolvimento regional, com proteção dos recursos hídricos da região noroeste do Estado de São Paulo”, afirma Maria Conceição Lopes, oficial de apoio à pesquisa do Polo e membro da equipe técnica do projeto.
As visitas monitoradas utilizavam a observação e a percepção do espaço para que os estudantes aprendessem conceitos sobre o reconhecimento de microbacia hidrográfica, características físicas, conservação, manejo de solo e água e a importância da preservação dos recursos hídricos. “A ideia era utilizar o ensino e a pesquisa para fomentar o conhecimento técnico científico sobre o uso e ocupação do solo e da água em Bacia Hidrográfica”, explicou Martins.
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a agricultura pode ser feita de forma harmônica com o meio ambiente. “Nossas pesquisas sempre têm o foco de produzir mais, sem degradar o ambiente. Esta é uma das diretrizes do governador Geraldo Alckmin”, afirmou.
Polo Regional de Pindorama
O Polo Regional de Pindorama é uma unidade de pesquisa da APTA que realiza projetos de melhoramento vegetal e avaliação de cultivar, em culturas como seringueira, amendoim, soja, cana-de-açúcar e palmito pupunha entre outras técnicas de cultivo, conservação do solo, monitoramento de qualidade e quantidade de recursos hídricos, levantamento de flora, plantio direto, fitopatologia e novas alternativas agrícolas.
A unidade de pesquisa conta com 532,8 hectares, sendo 120 hectares de mata. “A manutenção da mata nativa e transformada em reserva biológica abre perspectivas para estudos de fauna e flora regionais e desenvolvimento de projetos alternativos de educação ambiental”, afirmou Martins.
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