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Estudantes apresentam robôs autônomos em torneio

Alunos dos 1ºs e 2ºs anos do Ensino Médio do Colégio Poliedro desenvolvem robôs programados para passar por obstáculos, sem contato humano 

Foto/Divulgação
Após enfrentarem diversos desafios de robótica ao longo do ano, os alunos do Ensino Médio do Colégio Poliedro, em São Paulo (SP), irão apresentar carrinhos elaborados com o conhecimento adquirido neste período. A ação será realizada durante o 3º Encontro de Robótica Poliedro, que ocorre na próxima sexta-feira (02/12) e receberá pais, amigos e familiares.

Na ocasião, os robôs desenvolvidos pelos estudantes irão seguir um trajeto demarcado em uma arena e superar obstáculos, acumulando pontos. Seu principal diferencial é que foram programados para ser autônomos, ou seja, funcionam sem a necessidade de contato humano.

O projeto, de acordo com Vinicius de Carvalho Haidar, professor de Robótica do Colégio Poliedro e coordenador das Turmas Extensivo e Medicina do Curso Poliedro, é importante porque serve para mostrar o resultado do trabalho e do aprendizado que os alunos tiveram durante o curso. “É o momento no qual eles verificam como as informações de cada lição aprendida estão conectadas”, afirma Haidar.

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Durante as aulas, os estudantes aprenderam sobre mecânica, eletrônica, lógica e programação, o que possibilitou que os carrinhos fossem preparados pensando nas diferentes possibilidades de superar os obstáculos. “Nestes desafios não existem respostas certas. Os alunos precisam testar hipóteses e encontrar soluções para o problema apresentado. Com a prática da robótica, os estudantes aprendem a lidar com limitação de tempo, de recursos, a criticar as próprias ideias, além de como trabalhar em grupo”, ressalta Haidar.

A robótica, segundo Vinicius, estimula o desenvolvimento do trabalho em equipe. Os estudantes também são expostos a uma reflexão acerca de tudo que os cerca e como funciona. O trabalho envolve a questão de errar e ser tolerante ao erro, utilizando-o como ferramenta para melhorar e buscar novas alternativas. “O aluno precisa ser resiliente para conseguir encontrar respostas para os problemas, montar e remontar diversas vezes um projeto”, descreve o coordenador.

De acordo com Haidar, o módulo de robótica do Colégio Poliedro foi pensado de maneira crescente em grau de dificuldade. Desta forma, os alunos iniciam a participação com projetos introdutórios e menor nível de exigência e, nos dois anos seguintes, a exigência e o grau de dificuldade aumentam, aprofundando diferentes temas.

Sobre o Poliedro

O Poliedro tem nos resultados dos Vestibulares a comprovação de excelência de sua metodologia. No Vestibular 2016, o Poliedro foi a marca educacional que mais aprovou em Medicina na USP Pinheiros, contabilizando 71 aprovados das 175 vagas disponíveis.

Ao todo, o Poliedro contabiliza, em 2016, 1.397 aprovados pelo Sisu/Enem, em 86 universidades de 23 diferentes estados, mais o Distrito Federal. Há 20 anos, o Poliedro é o curso que mais aprova no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Neste ano, os alunos conquistaram 43 das 140 vagas disponíveis no Instituto. Mais dados em http://www.poliedroaprovacoes.com.br/.

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