Grupo New Space lança Fraud Monitor
Solução desenvolvida pela NS PREVENTION permite identificar e bloquear tentativas de transações feitas por cartões fraudulentos no comércio eletrônico
Thiago Bordini/Foto: Divulgação |
O Grupo New Space, um dos líderes em serviços de tecnologia para o setor financeiro no Brasil, anuncia o lançamento do Fraud Monitor, solução que permite identificar e bloquear tentativas de transações feitas por cartões fraudulentos. O produto foi criado para auxiliar companhias que trabalham com vendas on-line a prevenir perdas financeiras com os chamados chargebacks (cancelamentos de vendas feitas com cartão de débito ou crédito que podem acontecer pelo não reconhecimento da compra por parte do titular do cartão), além de prejuízos com o estoque e dano à imagem da instituição.
Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, a área de e-commerce no Brasil deve encerrar 2016 com um faturamento de R$ 44,6 bilhões, 8% maior do que o registrado no ano passado, de acordo com a 33ª edição do relatório Webshoppers da E-bit/Buscapé Company. Uma atividade que acompanha essa alta do setor são as fraudes, que se tornam a cada dia mais complexas e especializadas.
“O panorama atual do mercado brasileiro é favorável para a fraude. Esses crimes exigem um custo muito baixo e podem oferecer altos retornos com poucos riscos. Acrescento a isso o fato de que esse tipo de ilegalidade ainda é pouco conhecido pela legislação”, afirma Thiago Bordini, Diretor de Inteligência Cibernética do Grupo New Space. Por isso, o executivo considera ser extremamente importante que os varejistas que trabalham com sistemas de pagamento on-line contratem fornecedores antifraude para autenticar a transação antes de validá-la.
O Fraud Monitor tem um funcionamento bastante simples: no momento da compra, o consumidor informa os dados do cartão para realizar o pagamento. Essas informações passam por um filtro de validação junto com um token de autenticação. Se o cartão constar na base de dados do Fraud Monitor, um alerta é encaminhado para os departamentos de TI e antifraude da empresa e a compra é interrompida imediatamente. O executivo da New Space diz que, para ampliar a base da solução, as instituições financeiras fornecem o número do BIN (Número de Identificação Bancária, da sigla em inglês) dos cartões de seus clientes. Além disso, a equipe da NS PREVENTION monitora diariamente as fontes abertas e fechadas – portais, sistemas de leilão, fóruns, redes sociais, sites de compartilhamento, comunicadores, entre outros – para identificar os cartões irregulares em circulação na Internet.
Para Thiago Bordini, não há como estimar o quanto cada empresa pode economizar com o lançamento, uma vez que o chargeback de cada nicho de mercado é diferente. Mas, por exemplo, na fase inicial do projeto do Fraud Monitor, uma companhia do segmento de aviação teve uma redução de aproximadamente 60% em um dos canais que mais recebia fraude em apenas um mês. “A questão principal é o quanto a empresa pode deixar de perder – e isso está diretamente ligado ao volume de fraude que o e-commerce tem. Por isso o investimento em tecnologias antifraude é tão importante”, alerta o diretor.
Além dos prejuízos financeiros, as fraudes cibernéticas podem afetar diretamente a reputação e a credibilidade de toda uma organização. “Normalmente, vejo que as empresas tratam os casos sempre de forma reativa, ou seja, só tomam uma atitude depois que o ataque já foi realizado”, diz Bordini. O executivo ressalta, porém, que o problema também é facilitado pela má gestão de senhas. “O brasileiro, em sua grande maioria, usa a mesma em todos os e-commerces em que tem o costume de comprar. Com isso, uma vez capturados, os dados permitem o acesso em diferentes lojas virtuais, ampliando ainda mais os danos do golpe.”
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