Seis formas de tornar a TI mais inclusiva
Fazer com que todos os profissionais - independentemente de seu país de origem ou gênero - encontrem espaço para se desenvolver em tecnologia é nosso dever como comunidade. Convido todos a unirem-se a esse coro.
Por *Leonard Wadewitz
A CompTIA formou, recentemente, um grupo de trabalho para preparar e suportar as minorias em um esforço de acabar com a falta de diversidade nas organizações. Nosso objetivo foi prover ferramentas e recursos necessários para uma carreira de sucesso em tecnologia da informação e, nosso objetivo final, é atingir o status oficial da comunidade CompTIA, que nos permita colaborar com iniciativas que gerem o desenvolvimento da indústria global de TI e, como consequência, na construção do futuro.
Segundo dados das próprias empresas, 70% do staff do Google e 84% do time de tecnologia do Facebook são homens, ao passo que a liderança do Twitter é formada em 72% por brancos e 28% asiáticos. "É alarmamente como as companhias de tecnologia empregam um número impressionantemente pequeno de minorias, o que nos dá uma oportunidade de fazer um impacto significante", acredita Yvette Steele, do grupo de trabalho sobre minorias em TI da CompTIA. Mulher e afrodescendente, ela sentiu na pele os desafios de conquistar um espaço no mercado de trabalho pela falta de abertura à diversidade.
Por isso, lançamos em nossas redes sociais aqui do Brasil uma série de conteúdo detalhando seis formas de promover a diversidade na tecnologia. Neste artigo, faço um balanço:
> Passo 1: desafie-se a fortalecer seu entendimento sobre diversidade e inclusão para identificar e eliminar preconceitos inconscientes que minam os esforços corporativos. Por exemplo: gerentes masculinos podem se basear muito em analogias esportivas - um hábito que pode ser não inclusivo para não-atletas;
> Passo 2: entender os elementos de diversidade que você, pessoalmente, traz para a mesa. Torne-se um mentor de um colega de trabalho que não se pareça com você ou que não compartilhe de sua cultura e formação;
> Passo 3: tornar-se culturalmente competente. Pergunte aos seus colegas de trabalho sobre sua formação e costumes; discipline-se a fazer cursos, participar de eventos de diversidade e a ler livros. Ou seja: interesse-se pelo outro e vá além do que você conhece como cultura.
> Passo 4: seja tolerante com colegas de trabalho que ainda não apreciam o valor da diversidade ou que nem sempre se comportam respeitosamente. Muitas vezes, o comportamento negativo vem da ignorância, e não da malícia. Geralmente, a vontade de educar vem acompanhada de um longo caminho.
> Passo 5: direcione mudanças positivas em sua organização e se torne um porta-voz da diversidade - mesmo que ela não seja sua. Em qualquer empresa vai ser difícil ignorar a união de um grupo formado por diferentes representantes da diversidade.
> Passo 2: entender os elementos de diversidade que você, pessoalmente, traz para a mesa. Torne-se um mentor de um colega de trabalho que não se pareça com você ou que não compartilhe de sua cultura e formação;
> Passo 3: tornar-se culturalmente competente. Pergunte aos seus colegas de trabalho sobre sua formação e costumes; discipline-se a fazer cursos, participar de eventos de diversidade e a ler livros. Ou seja: interesse-se pelo outro e vá além do que você conhece como cultura.
> Passo 4: seja tolerante com colegas de trabalho que ainda não apreciam o valor da diversidade ou que nem sempre se comportam respeitosamente. Muitas vezes, o comportamento negativo vem da ignorância, e não da malícia. Geralmente, a vontade de educar vem acompanhada de um longo caminho.
> Passo 5: direcione mudanças positivas em sua organização e se torne um porta-voz da diversidade - mesmo que ela não seja sua. Em qualquer empresa vai ser difícil ignorar a união de um grupo formado por diferentes representantes da diversidade.
> Passo 6: identificar e construir conexões com organizações que amparam a diversidade na tecnologia. Voluntarie-se para ajudar nos esforços!
Nós, da CompTIA, levantamos a bandeira da igualdade em TI. No Brasil, já há dois anos apoiamos a série Mulheres na TI, que traz a histórias de profissionais que conseguiram conquistar seu espaço em um mercado tão masculino. Nos Estados Unidos, lançamos a campanha #MakeTechHerStory, ou faça com que a tecnologia faça parte da história delas, representada pelo avatar da Rosie (monte o seu aqui: http://maketechherstory.comptia.org/)
Mas, juntos, vamos fazer muito, muito mais. A TI nasceu para ser inclusiva. Nosso trabalho é garantir que seja assim.
*Leonard Wadewitz é Diretor da CompTIA para a América Latina e Caribe
Nós, da CompTIA, levantamos a bandeira da igualdade em TI. No Brasil, já há dois anos apoiamos a série Mulheres na TI, que traz a histórias de profissionais que conseguiram conquistar seu espaço em um mercado tão masculino. Nos Estados Unidos, lançamos a campanha #MakeTechHerStory, ou faça com que a tecnologia faça parte da história delas, representada pelo avatar da Rosie (monte o seu aqui: http://maketechherstory.comptia.org/)
Mas, juntos, vamos fazer muito, muito mais. A TI nasceu para ser inclusiva. Nosso trabalho é garantir que seja assim.
*Leonard Wadewitz é Diretor da CompTIA para a América Latina e Caribe
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