Tecnologia industrializada permite que prédios sejam erguidos em uma semana
A Tecverde em parceria com a CRM Construções Civis construiu o 1º prédio em tecnologia sustentável industrializada do Brasil, no Paraná.
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“Esta foi a primeira vez que aplicamos o nosso sistema construtivo em duas torres de edifícios residenciais do programa Minha Casa Minha Vida. Porém, não é um programa experimental. Fora do país já existem prédios em wood frame, construídos há muitos anos e mais altos. No exterior, a tecnologia se consolidou como a forma mais moderna que existe para se construir no mundo, com tecnologia de ponta, agilidade e economia. Entendemos que com essa inovação trazemos a solução que precisamos para sair da crise imobiliária e estamos orgulhosos de proporcionar isso ao Brasil”, comemora Caio Bonatto, CEO da Tecverde, empresa premiada internacionalmente (ONU, Unesco, Hèrmes de Innovación) pela inovação na construção civil.
O sistema construtivo Tecverde foi trazido ao país em 2009 e tropicalizado para os padrões brasileiros de construção. É aprovado pelo Ministério das Cidades e passou por todos os testes de segurança, sendo homologado dentro das normas técnicas da ABNT. A Tecverde recebeu prêmios nacionais e internacionais por estar mudando a forma de construir no país, tornando a construção civil brasileira mais eficiente e sustentável. Já são mais de 85 mil m² construídos, de casas do Minha Casa Minha Vida a casas de alto padrão, e mais de 10 mil famílias morando em casas eficientes, que trazem benefícios como desempenho acústico e térmico superiores. As construções verticalizadas em wood frame inauguram um novo ciclo para empresa, que recentemente recebeu investimento internacional para ampliar a sua atuação no país. Os primeiros prédios são resultado de anos de pesquisa e estudos feitos em parceria com grandes entidades do setor.
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“Nós como MRV vemos como fundamental a migração da construção civil para novas e sustentáveis tecnologias, é uma avanço, não podemos andar pra trás. Já estamos realizando um condomínio de sobrados com a Tecverde em Suzano, São Paulo. É muito importante em vários fatores, principalmente na sustentabilidade e velocidade da obra. Faz um tempo que estou acompanhando a Tecverde, fui com eles em uma visita técnica no Canadá onde se usa essa tecnologia há 200 anos. Agora que eles estão no pulo final, junto com o IPT e com a Falcão Bauer, estão tirando o selo para financiamento do prédio com a Caixa, aí vamos firmar continuidade na nossa parceria para prédios que é o nosso grande filão”, José Roberto Pereira de lima, Gestor Executivo da MRV.
A Casa Alta Construtora validou o sistema e também já é parceira da Tecverde para projetos de prédios em wood frame. “Um dos pontos principais que validam este sistema é sua rapidez, sem dúvidas. A qualidade é altíssima superando inclusive a alvenaria. Países desenvolvidos como Canadá, Estados Unidos já usam há anos e com sucesso, então não tem sentido um país como o Brasil ainda não adotar. Inovar e buscar novos resultados é muito importante na construção, o que eu fiz foi isso e acredito muito no resultado positivo desta parceria”, declara Juarez Wieck, presidente da Casa Alta Construtora.
QUALIDADE COMPROVADA
Com base em tendências mundiais aplicadas em sistemas construtivos que alinham inovação tecnológica e sustentabilidade, a tecnologia wood frame aplicada para edificações é o resultado de três anos de pesquisa. “Este é um projeto de grande impacto desenvolvido nos dois últimos anos em conjunto com instituições nacionais e internacionais, como o Instituto Falcão Bauer, IPT no Brasil e FPI Innovation e BCIT do Canadá”, explica Pedro Moreira, diretor de engenharia da Tecverde.
A tecnologia utilizada em edifícios multifamiliares com até quatro pavimentos desenvolvida pela Tecverde segue os padrões internacionais e atende às normas brasileiras quanto ao desempenho estrutural, incêndio, impermeabilização e conforto termoacústico. O sistema apresenta performance superior a sistemas convencionais. A tecnologia Tecverde para casas e sobrados já é financiada desde 2012 pela Caixa Econômica Federal e demais bancos.
“A entrada no mercado vertical vai ao encontro da visão da empresa de se tornar a maior fornecedora de habitações residenciais no mercado nacional, sempre buscando tornar o setor da construção civil mais industrializado e sustentável. Edifícios multifamiliares de quatro pavimentos em wood frame são comumente utilizados no Canadá, Estados Unidos, Austrália, países Escandinavos, por exemplo. Mais recentemente, normas e códigos de construção civil destes países foram adaptados para permitir a construção de prédios de até seis pavimentos, com a inclusão de alguns novos requisitos”, explica José Márcio Fernandes, diretor de tecnologia da Tecverde.
DIMINUIÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL - Observa-se no mercado internacional uma tendência para aplicação de tecnologias que tornem as edificações mais sustentáveis, desde o sistema construtivo aplicado com base em recursos renováveis até um aumento na automação destas edificações. A possibilidade da construção de prédios em wood frame traz uma nova perspectiva à solução do déficit habitacional urbano, uma vez que nas cidades há menos oferta de áreas grandes para construção de condomínios horizontais. A eficiência do processo de montagem da tecnologia Tecverde possui sinergia com estas regiões, que necessitam de um processo construtivo rápido e de baixo impacto ambiental. A atuação da Tecverde em parceria com a CAIXA Econômica Federal, prefeituras e construtoras já vem mudando a realidade de muitas pessoas e também diminuindo o déficit habitacional de muitas cidades.
Empresa cresce 100% ao ano e expande para sudeste e centro-oeste
Apresentando-se como solução eficiente à crise imobiliária do país, a Tecverde, tem como objetivo se tornar a maior fornecedora de casas do país). Com o investimento do fundo americano GEF (Global Environment Fund) de 40 milhões para ampliação da produção, abertura de mercado, desenvolvimento de novos produtos e desenvolvimento imobiliário de empreendimentos que usem a tecnologia wood frame, a Tecverde pretende dobrar o faturamento ainda em 2016.
Com uma média de crescimento de 100% ao ano desde sua fundação, não é à toa que os empreendedores da Tecverde vêm atraindo investidores e gerando negócios inovadores voltados para a industrialização da construção civil. “Iremos faturar este ano 40 milhões de reais somente com a venda de painéis Tecverde instalados. Isso equivale em preço final de imóvel a 150 milhões de reais”, explica Beto Justus, Diretor de Desenvolvimento Imobiliário da Tecverde.
Com esse impulso financeiro, o objetivo é entrar em novos mercados com foco no interior de estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina em 2016, e atender estas regiões com capacidade de produção de fábrica duplicada para seis mil casas/ano até 2017. O foco da empresa é o construtor e o incorporador, com dois modelos de negócios diferenciados: o Kit Tecverde que é o fornecimento das casas montadas ao construtor, processo que representa 65% do escopo da obra; e o Desenvolvimento Imobiliário, que é o desenvolvimento de empreendimentos a partir de áreas recebidas até a participação na incorporação junto aos seus parceiros.
Sobre a Tecverde e o Wood frame
Localizada em Curitiba e desde 2009 atuando no sul, centro-oeste e no sudeste brasileiro, a Tecverde se baseia em um conceito inovador de construir casas no Brasil. As grandes dificuldades encontradas no meio tradicional em alvenaria, como custos e prazos incertos, comum em um mercado dependente de mão de obra pouco qualificada e com baixos níveis de industrialização, são eliminadas no processo de construção Tecverde.
A tecnologia utilizada chamada de wood frame foi a escolhida, pois foi a que melhor conseguiu reunir aspectos de industrialização (sem limitar a flexibilidade de personalização dos projetos), agilidade, conforto e sustentabilidade. O tempo de execução da obra é até três vezes menor que o processo de construção convencional, sendo que para prédios esse número é ainda mais significativo. Além de reduzir a geração de resíduos em até 85%, as emissões de CO2 em até 80% e utilizar 90% menos recursos hídricos em seu processo.
Essa tecnologia foi transferida da Alemanha para a Tecverde com apoio técnico de um convênio com o Ministério da Economia de Baden Wurttemberg e apoio da FIEP, SINDUSCON-PR, SENAI e outras 34 empresas. Aqui no Brasil foi tropicalizada, isto é, foi adaptada à cultura do brasileiro em habitações em relação a algumas características presentes na tecnologia utilizada no exterior.
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