Instituições financeiras têm oportunidade de liderar soluções de identidade digital, indica relatório do WEF e da Deloitte
São Paulo, 19 de janeiro de 2017 - À medida que o mundo se torna cada vez mais interconectado, a natureza volátil das transações online determinou o desenvolvimento e aprofundamento dos sistemas de identidade digital. Relatório produzido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF – World Economic Forum) e pela Deloitte, intitulado "Blueprint for Digital Identity - Inovação disruptiva em serviços financeiros: um modelo para a identidade digital", sugere às instituições financeiras que assumam a liderança na criação de sistemas robustos de identidade digital.
De acordo com a análise, o setor de serviços financeiros está em uma posição privilegiada em relação ao desenvolvimento desse tipo de solução, pois é uma indústria confiável, com acesso a uma ampla gama de dados e, em muitos casos, dispõe de tecnologias mais sofisticadas do que outras instituições.
O projeto “Blueprint for Digital Identity” é a fase mais recente do trabalho de inovação disruptiva em serviços financeiros do Fórum Econômico Mundial. O relatório tem como base mais de 12 meses de pesquisa, tendo envolvido cerca de 200 líderes da indústria e especialistas no assunto por meio de entrevistas e workshops. O documento faz parte do projeto “Distributed Ledger Technology” (mais conhecida como blockchain), e foi desenvolvido em conjunto com a Deloitte.
"Precisamos de processos mais eficientes, seguros e convenientes para que as pessoas, empresas e demais organizações possam comprovar sua identidade em ambientes online. Os sistemas de que dispomos hoje não estão à altura dessa importante tarefa", afirma Marcello De Francesco, sócio da área de Risk Advisory da Deloitte Brasil.
De acordo com o levantamento, a ausência de sistemas confiáveis de identidade digital cria inconveniências e riscos para os usuários, e também impõe enormes restrições ao desenvolvimento de serviços de base digital.
A pesquisa analisa também o potencial dos sistemas de identidade digital para substituir os tradicionais recursos de identificação física, em uso na atualidade.
Compromisso positivo
Dessa forma, a análise considera que o futuro do ecossistema de identidade digital está assentado no compromisso de os serviços financeiros impulsionarem e viabilizarem a solução. Segundo o relatório, um sistema de identidade digital que tenda à universalização seria um benefício social para o bem maior, reunindo os sistemas existentes em um único recurso abrangente.
Em última análise, essa tecnologia poderá simplificar e automatizar parcial ou totalmente muitos processos, com grande potencial para melhorar os serviços financeiros essenciais e abrir novas oportunidades de negócios e de integração social em âmbito global.
Diversos sistemas inovadores de identificação estão em desenvolvimento em todo o mundo em resposta à necessidade premente de fortalecimento da identidade digital e de suas potencialidades tecnológicas, indica a análise. Mas nem todos estão sendo bem-sucedidos, destacando diversos desafios, como: não atenderem às expectativas das partes interessadas; adoção de tecnologias ineficazes; oferta de suporte limitado; e operação insustentável.
O relatório reconhece que atualmente não há uma solução universal para os sistemas de identidade digital, uma vez que as abordagens diferem significativamente de acordo com as necessidades culturais e geopolíticas de cada agente participante. Concebidos para integrar novos e diversos agentes e servir às necessidades dos usuários, os sistemas de identidade digital devem ser construídos com base em tecnologias e padrões de dados abertos, garantindo sua viabilidade, interoperacionalidade e sustentabilidade.
"Sistemas mais modernos de identidade digital oferecem às instituições financeiras capacidades renovadas e melhoradas, incluindo perfis de risco personalizados, uma implementação global simplificada e um melhor indicador da exposição global ao risco. Se contar com a contribuição de formuladores de políticas e líderes governamentais, o setor privado tem uma oportunidade única para assumir a liderança no desenvolvimento de novos sistemas de identidade digital, fazendo com que sejam mais sustentáveis e amplamente utilizados", indica Marcello De Francesco.
Representação da Deloitte em Davos
A Deloitte Global é representada até esta sexta, 20 de janeiro, no Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, por uma delegação de executivos seniores, que manterão contatos com lideranças dos segmentos privado e governamental. Além de tratar dos estudos desenvolvidos com o fórum, participarão de discussões sobre temas como Futuro do Trabalho, oportunidades relacionadas ao tema Smart City (cidade inteligente), Futuro da Mobilidade e o papel que os negócios podem desempenhar em torno desses assuntos.
A delegação da firma no encontro é formada por Punit Renjen, e David Cruickshank, CEO e chairman da Deloitte Global, respectivamente; Cathy Engelbert, CEO da Deloitte Estados Unidos; Prof. Dr. Martin Plendl, CEO da Deloitte Alemanha; David Sproul, CEO da Deloitte Reino Unido; John Hagel, co-chairman do Center for the Edge da Deloitte Estados Unidos e co-chair do The Global Future Council on The Future of Platforms and Systems.
A abordagem do tema Futuro da Mobilidade durante o encontro é liderada pelo diretor-gerente da Deloitte Estados Unidos Scott Corwin. O assunto Futuro do Trabalho está sob responsabilidade de Brett Walsh, executivo da Deloitte Reino Unido e líder global de Capital Humano da firma. O tema Smart City é tratado pela CEO da firma nos Estados Unidos, Cathy Engelbert.
A íntegra do estudo desenvolvido pela Deloitte em parceria com o Fórum Econômico Mundial (em inglês) estará disponível no seguinte endereço: www.deloitte.com.br .
De acordo com a análise, o setor de serviços financeiros está em uma posição privilegiada em relação ao desenvolvimento desse tipo de solução, pois é uma indústria confiável, com acesso a uma ampla gama de dados e, em muitos casos, dispõe de tecnologias mais sofisticadas do que outras instituições.
O projeto “Blueprint for Digital Identity” é a fase mais recente do trabalho de inovação disruptiva em serviços financeiros do Fórum Econômico Mundial. O relatório tem como base mais de 12 meses de pesquisa, tendo envolvido cerca de 200 líderes da indústria e especialistas no assunto por meio de entrevistas e workshops. O documento faz parte do projeto “Distributed Ledger Technology” (mais conhecida como blockchain), e foi desenvolvido em conjunto com a Deloitte.
"Precisamos de processos mais eficientes, seguros e convenientes para que as pessoas, empresas e demais organizações possam comprovar sua identidade em ambientes online. Os sistemas de que dispomos hoje não estão à altura dessa importante tarefa", afirma Marcello De Francesco, sócio da área de Risk Advisory da Deloitte Brasil.
De acordo com o levantamento, a ausência de sistemas confiáveis de identidade digital cria inconveniências e riscos para os usuários, e também impõe enormes restrições ao desenvolvimento de serviços de base digital.
A pesquisa analisa também o potencial dos sistemas de identidade digital para substituir os tradicionais recursos de identificação física, em uso na atualidade.
Compromisso positivo
Dessa forma, a análise considera que o futuro do ecossistema de identidade digital está assentado no compromisso de os serviços financeiros impulsionarem e viabilizarem a solução. Segundo o relatório, um sistema de identidade digital que tenda à universalização seria um benefício social para o bem maior, reunindo os sistemas existentes em um único recurso abrangente.
Em última análise, essa tecnologia poderá simplificar e automatizar parcial ou totalmente muitos processos, com grande potencial para melhorar os serviços financeiros essenciais e abrir novas oportunidades de negócios e de integração social em âmbito global.
Diversos sistemas inovadores de identificação estão em desenvolvimento em todo o mundo em resposta à necessidade premente de fortalecimento da identidade digital e de suas potencialidades tecnológicas, indica a análise. Mas nem todos estão sendo bem-sucedidos, destacando diversos desafios, como: não atenderem às expectativas das partes interessadas; adoção de tecnologias ineficazes; oferta de suporte limitado; e operação insustentável.
O relatório reconhece que atualmente não há uma solução universal para os sistemas de identidade digital, uma vez que as abordagens diferem significativamente de acordo com as necessidades culturais e geopolíticas de cada agente participante. Concebidos para integrar novos e diversos agentes e servir às necessidades dos usuários, os sistemas de identidade digital devem ser construídos com base em tecnologias e padrões de dados abertos, garantindo sua viabilidade, interoperacionalidade e sustentabilidade.
"Sistemas mais modernos de identidade digital oferecem às instituições financeiras capacidades renovadas e melhoradas, incluindo perfis de risco personalizados, uma implementação global simplificada e um melhor indicador da exposição global ao risco. Se contar com a contribuição de formuladores de políticas e líderes governamentais, o setor privado tem uma oportunidade única para assumir a liderança no desenvolvimento de novos sistemas de identidade digital, fazendo com que sejam mais sustentáveis e amplamente utilizados", indica Marcello De Francesco.
Representação da Deloitte em Davos
A Deloitte Global é representada até esta sexta, 20 de janeiro, no Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, por uma delegação de executivos seniores, que manterão contatos com lideranças dos segmentos privado e governamental. Além de tratar dos estudos desenvolvidos com o fórum, participarão de discussões sobre temas como Futuro do Trabalho, oportunidades relacionadas ao tema Smart City (cidade inteligente), Futuro da Mobilidade e o papel que os negócios podem desempenhar em torno desses assuntos.
A delegação da firma no encontro é formada por Punit Renjen, e David Cruickshank, CEO e chairman da Deloitte Global, respectivamente; Cathy Engelbert, CEO da Deloitte Estados Unidos; Prof. Dr. Martin Plendl, CEO da Deloitte Alemanha; David Sproul, CEO da Deloitte Reino Unido; John Hagel, co-chairman do Center for the Edge da Deloitte Estados Unidos e co-chair do The Global Future Council on The Future of Platforms and Systems.
A abordagem do tema Futuro da Mobilidade durante o encontro é liderada pelo diretor-gerente da Deloitte Estados Unidos Scott Corwin. O assunto Futuro do Trabalho está sob responsabilidade de Brett Walsh, executivo da Deloitte Reino Unido e líder global de Capital Humano da firma. O tema Smart City é tratado pela CEO da firma nos Estados Unidos, Cathy Engelbert.
A íntegra do estudo desenvolvido pela Deloitte em parceria com o Fórum Econômico Mundial (em inglês) estará disponível no seguinte endereço: www.deloitte.com.br .
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