O que a comunicação tem a dizer sobre a arte de rua?
Por Welton Ramos
Longe dos julgamentos sobre o que é arte, o que é vandalismo, se a prefeitura está certa ou errada em apagar pinturas de locais públicos, observar a repercussão e discussão sobre o tema nos meios de comunicação, foi um exercício extremamente interessante.
Não falo apenas do que foi noticiado, mas também do impacto que a situação teve no mercado publicitário. A arte urbana, como foi classificada, tem muitas facetas. Alguns acreditam que quando ela é permitida, deixa de ter propósito, outros que a pintura é o que interessa, pois a mensagem não ´se trata apenas de transgredir.
O que os comunicadores parecem achar que e o importante é que há valor em cima da situação. A discussão acabou levando marcas a contratarem grafiteiros para expor sua arte pintando locais privados, onde a prefeitura não pode atuar, fazendo do grafite uma peça de propaganda para o estabelecimento.
Alguns podem dizer que se foi um contrato, a arte não é de rua, porém, não houve um pintor na história que não tentou ao menos vender seus quadros. Os gênios foram aclamados pós mortem e desvalorizados em vida, mas isso não é uma regra.
O interessante é que se apreciou o que ele tinha a dizer. No meio jornalístico a discussão ficou acirrada. Haviam vozes se preocupando em defender lados, quando o interessante e o que realmente teve algum impacto, foi o uso disso pelo lado criativo.
Foi no marketing, na publicidade, que se encontraram respostas criativas, que trouxeram lucro, beleza e consenso a uma situação polêmica. Discussões à parte, nem todos podem apreciar esse tipo de arte.
Talvez os locais públicos tenham que buscar atender à maioria, já que vivemos uma democracia, e a prefeitura está eleita de forma legal. Porém, com criatividade não é preciso abandonar a cultura e é possível cultivá-la em locais em que ela será apreciada por aqueles que querem vê-la.
Não digo que foi a palavra final, mas a meu ver, a comunicação deu a palavra mais inteligente para essa situação.
Welton Ramos é jornalista na InformaMídia Comunicação, e colaborador do Blog da PME.
Longe dos julgamentos sobre o que é arte, o que é vandalismo, se a prefeitura está certa ou errada em apagar pinturas de locais públicos, observar a repercussão e discussão sobre o tema nos meios de comunicação, foi um exercício extremamente interessante.
Não falo apenas do que foi noticiado, mas também do impacto que a situação teve no mercado publicitário. A arte urbana, como foi classificada, tem muitas facetas. Alguns acreditam que quando ela é permitida, deixa de ter propósito, outros que a pintura é o que interessa, pois a mensagem não ´se trata apenas de transgredir.
O que os comunicadores parecem achar que e o importante é que há valor em cima da situação. A discussão acabou levando marcas a contratarem grafiteiros para expor sua arte pintando locais privados, onde a prefeitura não pode atuar, fazendo do grafite uma peça de propaganda para o estabelecimento.
Alguns podem dizer que se foi um contrato, a arte não é de rua, porém, não houve um pintor na história que não tentou ao menos vender seus quadros. Os gênios foram aclamados pós mortem e desvalorizados em vida, mas isso não é uma regra.
O interessante é que se apreciou o que ele tinha a dizer. No meio jornalístico a discussão ficou acirrada. Haviam vozes se preocupando em defender lados, quando o interessante e o que realmente teve algum impacto, foi o uso disso pelo lado criativo.
Foi no marketing, na publicidade, que se encontraram respostas criativas, que trouxeram lucro, beleza e consenso a uma situação polêmica. Discussões à parte, nem todos podem apreciar esse tipo de arte.
Talvez os locais públicos tenham que buscar atender à maioria, já que vivemos uma democracia, e a prefeitura está eleita de forma legal. Porém, com criatividade não é preciso abandonar a cultura e é possível cultivá-la em locais em que ela será apreciada por aqueles que querem vê-la.
Não digo que foi a palavra final, mas a meu ver, a comunicação deu a palavra mais inteligente para essa situação.
Welton Ramos é jornalista na InformaMídia Comunicação, e colaborador do Blog da PME.
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