WhatsApp é 'facilitador' no processo de aprendizagem, aponta estudo da USCS
Pesquisa aplicada em curso de formação de professores indica que usuários do aplicativo assimilam melhor o conteúdo pedagógico das aulas
Autora do estudo, a mestre em Comunicação Simone Hypolito Pisa analisou o uso do aplicativo em atividades pedagógicas de um curso de formação de professores. A pesquisadora separou dois grupos: o primeiro passou a utilizar o WhatsApp como recurso complementar às aulas; o segundo não modificou a forma de comunicação com os professores. Os resultados indicaram que os alunos que usaram a tecnologia participaram mais ativamente do curso, colaborando com os discentes no processo de ensino e aprendizagem para além do espaço físico da sala de aula.
Na avaliação de Simone, as novas tecnologias da informação e da comunicação, por possuírem um caráter dinâmico e diversificado, podem tornar o processo de ensino e aprendizagem mais interessante para os jovens da graduação. "Aproximando-os mais da escola e fazendo-os sujeitos ativos em seu processo de construção de saberes", ressalta a também educadora, ao afirmar que o WhatsApp é um "facilitador" do processo comunicacional no ambiente acadêmico e que o uso da tecnologia deve pautar as discussões sobre a educação no país.
TENDÊNCIA? - Os alunos que participaram da pesquisa reconheceram o aplicativo como um recurso educacional, aponta a pesquisadora. "Importante observar que os participantes entendem a necessidade de se criar regras para o uso da ferramenta." Outro aspecto sinalizado no estudo foi quanto à habilidade dos alunos para lidar com a tecnologia. "Eles sabiam encontrar respostas para possíveis dúvidas e não houve receio em usar o aplicativo", reforça Simone, ao destacar uma dificuldade para os profissionais da área: nem todas as escolas permitem ou facilitam o uso do WhatsApp.
TENDÊNCIA? - Os alunos que participaram da pesquisa reconheceram o aplicativo como um recurso educacional, aponta a pesquisadora. "Importante observar que os participantes entendem a necessidade de se criar regras para o uso da ferramenta." Outro aspecto sinalizado no estudo foi quanto à habilidade dos alunos para lidar com a tecnologia. "Eles sabiam encontrar respostas para possíveis dúvidas e não houve receio em usar o aplicativo", reforça Simone, ao destacar uma dificuldade para os profissionais da área: nem todas as escolas permitem ou facilitam o uso do WhatsApp.
O estudo reforçou o desejo dos futuros professores em usar o aplicativo como recurso facilitador em suas aulas. Entretanto, apesar de a tecnologia facilitar o compartilhamento de informações, a autora da pesquisa recomenda atenção ao atual cenário. "O caminho para a adoção desse tipo de ferramenta em ambientes escolares ainda é prematuro. Primeiramente, é necessário capacitar professores e escolas para utilizarem esses recursos em benefício do processo de ensino aprendizagem", pondera.
Para a educadora, essa nova prática abriria possibilidades para a complementação da educação formal. "Traria benefícios, não apenas para os educandos, mas para a comunidade local. Com alunos e professores conectados à rede, formando uma comunidade virtual de aprendizagem, o envolvimento é constante. Aliar esse envolvimento ao fazer pedagógico, elaborando estratégias de trabalho que envolvam uma sequência didática de atividades, pode estimular os jovens e contribuir para a construção de conhecimentos significativos", argumenta.
Para a educadora, essa nova prática abriria possibilidades para a complementação da educação formal. "Traria benefícios, não apenas para os educandos, mas para a comunidade local. Com alunos e professores conectados à rede, formando uma comunidade virtual de aprendizagem, o envolvimento é constante. Aliar esse envolvimento ao fazer pedagógico, elaborando estratégias de trabalho que envolvam uma sequência didática de atividades, pode estimular os jovens e contribuir para a construção de conhecimentos significativos", argumenta.
O professor Dr. Elias E. Goulart orientou o trabalho e afirma que "o projeto de pesquisa da Simone aponta para um caminho irreversível a nível mundial: o uso das tecnologias digitais móveis na Educação. A pesquisa se enquadra em um contexto maior que é um estudo sobre aprendizagem móvel desenvolvimento conjuntamente pela USCS e a Universidade Haaga-Helia da Finlândia. Entende-se que as novas tecnologias não irão substituir os professores, mas os que sabem lançar mão delas em benefício dos processos de ensino e aprendizagem substituirão aqueles que não souberem".
Sobre o Mestrado em Comunicação
O programa de Mestrado em Comunicação da USCS objetiva contribuir com a geração e difusão do conhecimento científico no campo da Comunicação e, com isso, dar consecução à missão da universidade junto à comunidade interna e externa. Pretende ainda contribuir na formação de pesquisadores e docentes com visão crítica e científica do campo da Comunicação face a uma sociedade em constante transformação. Informações sobre o programa: http://www.uscs.edu.br/posstricto/comunicacao/.
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