Famílias do PDS Serra Azul (PA) sofrem nova tentativa de homicídio
O Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Serra Azul, localizado no município de Monte Alegre, no estado do Pará, foi novamente palco de uma tentativa de homicídio. Desta vez, duas famílias foram vítimas de uma emboscada feita por pistoleiros. Na última sexta-feira, 17 de março, às 14 horas, dois trabalhadores rurais, que são irmãos, retornavam para o trabalho quando foram surpreendidos por tiros. Um dos irmãos, de 30 anos, – que prefere não se identificar – foi atingido no braço e no tórax. As mulheres e crianças, ao ouvirem os disparos, se abrigaram na floresta.
O homem ferido foi levado ao hospital da cidade de Monte Alegre, onde não conseguiu atendimento adequado, e seguiu para unidade médica em Santarém (PA). Mesmo com todas as dificuldades encontradas na Delegacia de Monte Alegre, foi registrado o Boletim de Ocorrência.
Membros da comunidade afirmam que o suspeito de atirar contra os trabalhadores é um homem conhecido na região como “Paulista Preto”, “com histórico de ações violentas contra os trabalhadores”, destacam. Ainda conforme informações da comunidade, o suspeito é pistoleiro e presta serviços a outras pessoas que grilam terras no PDS. O nome de “Paulista Preto” já consta em vários documentos de denúncia contra a grilagem no PDS.
A grilagem das terras nesta localidade já ocorre há alguns anos. Apesar de algumas intervenções de fiscalização, o problema com a grilagem não é resolvido. Assim, qualquer trabalhador ou trabalhadora que entre no caminho dos grileiros sofre diversos tipos de violência. Além dos crimes contra as pessoas, os grileiros têm cometido vários crimes ambientais, como a derrubada da floresta para transformar em pasto ou apenas para descaracterizar o PDS, já que buscam o cancelamento do mesmo, para que possam regularizar as áreas griladas.
Trabalhadores e trabalhadoras do PDS Serra Azul convivem com o medo diário. Muitos preferem ficar calados para evitar maiores represálias. Vale lembrar que em outros momentos lideranças deste assentamento sofreram emboscadas. Em abril de 2015, por exemplo, Luiz Paulo, tesoureiro da Associação do PDS, foi vítima de um atentado pelo mesmo grupo de grileiros. Ameaçado de morte, hoje o trabalhador integra a lista do Programa de Proteção do governo federal.
Outros elementos que demonstram a violência naquela região foram as operações “Faroeste” e “Madeira Limpa”, realizadas pela Polícia Federal, que evidenciaram inúmeras irregularidades e crimes. Em Santarém, a equipe da Comissão Pastoral da Terra (CPT) já denunciou e pediu providências aos órgãos públicos em relação a conflitos recorrentes como esse do PDS Serra Azul.
O homem ferido foi levado ao hospital da cidade de Monte Alegre, onde não conseguiu atendimento adequado, e seguiu para unidade médica em Santarém (PA). Mesmo com todas as dificuldades encontradas na Delegacia de Monte Alegre, foi registrado o Boletim de Ocorrência.
Membros da comunidade afirmam que o suspeito de atirar contra os trabalhadores é um homem conhecido na região como “Paulista Preto”, “com histórico de ações violentas contra os trabalhadores”, destacam. Ainda conforme informações da comunidade, o suspeito é pistoleiro e presta serviços a outras pessoas que grilam terras no PDS. O nome de “Paulista Preto” já consta em vários documentos de denúncia contra a grilagem no PDS.
A grilagem das terras nesta localidade já ocorre há alguns anos. Apesar de algumas intervenções de fiscalização, o problema com a grilagem não é resolvido. Assim, qualquer trabalhador ou trabalhadora que entre no caminho dos grileiros sofre diversos tipos de violência. Além dos crimes contra as pessoas, os grileiros têm cometido vários crimes ambientais, como a derrubada da floresta para transformar em pasto ou apenas para descaracterizar o PDS, já que buscam o cancelamento do mesmo, para que possam regularizar as áreas griladas.
Trabalhadores e trabalhadoras do PDS Serra Azul convivem com o medo diário. Muitos preferem ficar calados para evitar maiores represálias. Vale lembrar que em outros momentos lideranças deste assentamento sofreram emboscadas. Em abril de 2015, por exemplo, Luiz Paulo, tesoureiro da Associação do PDS, foi vítima de um atentado pelo mesmo grupo de grileiros. Ameaçado de morte, hoje o trabalhador integra a lista do Programa de Proteção do governo federal.
Outros elementos que demonstram a violência naquela região foram as operações “Faroeste” e “Madeira Limpa”, realizadas pela Polícia Federal, que evidenciaram inúmeras irregularidades e crimes. Em Santarém, a equipe da Comissão Pastoral da Terra (CPT) já denunciou e pediu providências aos órgãos públicos em relação a conflitos recorrentes como esse do PDS Serra Azul.
Nenhum comentário