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Na volta às aulas, fique atento à qualidade do vestuário de crianças e adolescentes na rede pública e privada de ensino

Benefício concedido por diversos municípios e estados brasileiros a estudantes da rede pública e empregado por boa parte das instituições particulares de ensino, o uniforme escolar tem inúmeras funções no desenvolvimento da criança e do adolescente, desde a segurança, o conforto e a praticidade até o alívio no orçamento familiar. Porém, para atender às necessidades do estudante durante todo o ano letivo, é imprescindível que seja confeccionado com qualidade.

Baseados sobretudo na norma ABNT NBR 15778, que trata do desempenho de uniformes escolares, profissionais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) indicam uma série de aspectos aos quais pais e responsáveis devem estar atentos ao longo do ano para verificar a qualidade do material recebido por suas crianças. Desbotamento (solidez da cor do tecido a fricção, suor, lavagem e ferro), resistência (à tração e ao estouro), costura, alteração dimensional (alargamento e encolhimento), formação de peeling (as famosas “bolinhas”, que indicam tecidos de baixa qualidade), resistência ao arrancamento de botões e tamanhos de confecção das peças do uniforme são alguns deles.

Rayana Santiago de Queiroz, pesquisadora do Laboratório de Tecnologia Têxtil do IPT, explica que esses aspectos devem ser previstos em requisitos de especificações técnicas elaboradas por instituições públicas e privadas, a fim de que escolham e adquiram materiais de qualidade no mercado. “Além de as empresas passarem a produzir com mais qualidade, a atenção às especificações promove a conscientização do usuário sobre os requisitos aos quais o uniforme deve atender, principalmente em termos de durabilidade, segurança e conforto, dando a ele poder para questionar se o material não estiver atendendo a alguma necessidade”, afirma ela.

O Laboratório também elaborou um manual de especificações técnicas para uniformes escolares, documento com uma série de orientações para instituições de ensino, prefeituras, governos e fornecedores estabelecerem parâmetros de qualidade para a produção e a aquisição das peças do vestuário escolar. Ele contém ainda os principais tipos de tecido utilizados na confecção de uniformes e dicas para a modernização das peças, visando o conforto dos estudantes. Confira aqui a matéria completa.

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