Vendas do setor de agenciamento turístico crescem 8,3% em 2016
O estudo Indicadores Econômicos do Agenciamento Turístico Nacional 2016, desenvolvido pelo Ipeturis – Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo, sob encomenda do Sindetur-SP, revelou que, no ano de 2016, o volume total de vendas das empresas de Agenciamento de Serviços Turísticos teve aumento de 8,3% na comparação com 2015.
O levantamento ainda mostrou que as expectativas do setor foram otimistas nos três primeiros trimestres de 2016, mas voltaram a piorar no último trimestre do ano. O percentual de empresários que esperavam melhora no mercado caiu de (67%) no 3º trimestre de 2016 para (53%) no último trimestre do ano. Perguntadas em janeiro de 2017, as empresas indicaram como ações para melhor desempenho futuro: prospecção de novos clientes (76%), ações de marketing, promoção e divulgação (63%) e comercialização de novos serviços turísticos (40%). A pesquisa traz dados referentes às vendas, empregos, serviços turísticos comercializados, perfil de clientes, longevidade e outras, com uma margem de erro de 2,4%.
PERFIL DO SETOR
No início de 2016 havia, no Brasil, 22.979 empresas de Agenciamento Turístico registradas, sendo a grande maioria auto classificadas como Agências de Viagens (88%). As microempresas, com até nove colaboradores (94,1%), junto com as pequenas empresas, de 10 a 49 colaboradores, representavam quase a totalidade do setor (99,5%). A região Sudeste (50,7%) é a mais significativa na distribuição geográfica das empresas do setor, sendo São Paulo o Estado de maior concentração (30%).
NÚMERO DE EMPREGOS
O setor de Agenciamento Turístico vem sofrendo reduções de contratações desde 2011. Em 2016 houve uma redução de 5,7% dos empregos formais no setor. Essa variação representa uma diminuição de 3.771 vagas formais.
VOLUME DE VENDAS
O volume total de vendas das empresas do setor teve aumento de 8,3% na comparação com 2015. O aumento foi mais expressivo para as Microempresas (10,6%), enquanto que as Pequenas Empresas tiveram vendas estabilizadas (0,1%) na comparação entre os dois períodos.
SERVIÇOS TURÍSTICOS COMERCIALIZADOS
Em 2016 as passagens aéreas (41,4%) foram o serviço turístico mais comercializado pelas empresas de Agenciamento, seguido pelos pacotes turísticos (33,2%) e hospedagens (13,1%). Em comparação com o ano de 2015, os três serviços turísticos tiveram crescimento de vendas: passagens aéreas (12,4%), pacotes turísticos (11,9%) e hospedagens (8,3%). As vendas com maiores reduções foram verificadas nos cruzeiros marítimos (-21,6%).
PÚBLICO ATENDIDO
As pessoas físicas (52,2%) foram responsáveis pela maior parte das comercializações do setor em 2016, seguidas pelas vendas ao setor privado (37,7%). A comparação das vendas em 2016 e 2015 foi maior para o setor privado (13,3%) e pessoas físicas (11,5%), sendo a maior queda observada no setor público (-28,1%).
DESTINOS
Os destinos nacionais (54,2%) lideraram as vendas do setor em 2016, frente à escolha dos consumidores pelos destinos internacionais (45,8%). Na comparação entre os anos de 2016 e 2015, o cenário foi de equilíbrio entre os dois: as viagens nacionais tiveram crescimento de (8,8%), enquanto os destinos internacionais (8,6%).
PERSPECTIVAS
As expectativas do setor foram otimistas nos três primeiros trimestres de 2016, mas voltaram a piorar no último trimestre do ano. O percentual de empresários que esperavam melhora no mercado caiu de (67%) no 3º trimestre de 2016 para (53%) no último trimestre do ano.
Perguntadas em janeiro de 2017, as empresas indicaram como ações para melhor desempenho futuro: prospecção de novos clientes (76%), ações de marketing, promoção e divulgação (63%) e comercialização de novos serviços turísticos (40%).
AMOSTRA
Iniciado em 2012, o estudo completou 5 anos em 2016, totalizando 20 pesquisas trimestrais, realizadas em todo o Brasil. Em 2016, a amostra foi composta por 819 empresas de até 49 funcionários, localizadas em 140 cidades, dos 26 estados e do Distrito Federal. As empresas foram classificadas pelo porte, localização geográfica e atividade econômica, segundo os critérios do IBGE, registros oficiais da Secretaria da Receita Federal do Brasil, registros no CNAE e as declarações anuais da RAIS e CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego, representando com fidelidade o perfil do setor de Agenciamento Turístico no Brasil.
SOBRE O IPETURIS
Constituído em outubro de 2002, sob forma de pessoa jurídica de direito privado e sem fins lucrativos, o IPETURIS tem como principal missão promover pesquisas, estudos e capacitação de recursos humanos objetivando o aprimoramento técnico e o desenvolvimento econômico do setor de turismo. O Instituto tem grande repertório de atividades, das quais se destacam:
desenvolvimento, sistematização e manutenção de indicadores;
elaboração e atualização de banco de dados;
análise de situação e tendências do mercado;
concepção e gestão de planos e de ações promocionais e publicitárias;
elaboração de estudos de natureza ambiental, administrativa, econômica e jurídica;
avaliação de programas de produtividade, qualidade e gestão;
identificação de funções, habilitações e aptidões gerenciais e profissionais;
promoção de cursos, seminários e eventos para capacitação gerencial e profissional;
difusão de conhecimentos administrativos, tecnológicos e científicos;
promoção, edição e distribuição de periódicos, monografias, teses e livros.
SOBRE O SINDETUR-SP
Presidido pelo empresário José Francisco de Souza Pinto Azevedo, o Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (Sindetur-SP) foi fundado há 66 anos. É o representante legal de mais de 10 mil empresas de turismo, a entidade cumpre o papel de foro permanente de estudos e debates da indústria do turismo, na perspectiva do desenvolvimento técnico e econômico do setor de agenciamento de serviços turísticos. Faz parte da missão do Sindetur-SP propiciar o aprimoramento dos agentes de turismo por meio da capacitação profissional através do acesso gratuito à informação técnica, atualizada e de qualidade.
O levantamento ainda mostrou que as expectativas do setor foram otimistas nos três primeiros trimestres de 2016, mas voltaram a piorar no último trimestre do ano. O percentual de empresários que esperavam melhora no mercado caiu de (67%) no 3º trimestre de 2016 para (53%) no último trimestre do ano. Perguntadas em janeiro de 2017, as empresas indicaram como ações para melhor desempenho futuro: prospecção de novos clientes (76%), ações de marketing, promoção e divulgação (63%) e comercialização de novos serviços turísticos (40%). A pesquisa traz dados referentes às vendas, empregos, serviços turísticos comercializados, perfil de clientes, longevidade e outras, com uma margem de erro de 2,4%.
PERFIL DO SETOR
No início de 2016 havia, no Brasil, 22.979 empresas de Agenciamento Turístico registradas, sendo a grande maioria auto classificadas como Agências de Viagens (88%). As microempresas, com até nove colaboradores (94,1%), junto com as pequenas empresas, de 10 a 49 colaboradores, representavam quase a totalidade do setor (99,5%). A região Sudeste (50,7%) é a mais significativa na distribuição geográfica das empresas do setor, sendo São Paulo o Estado de maior concentração (30%).
Evolução anual do número de empresas (milhares)
NÚMERO DE EMPREGOS
O setor de Agenciamento Turístico vem sofrendo reduções de contratações desde 2011. Em 2016 houve uma redução de 5,7% dos empregos formais no setor. Essa variação representa uma diminuição de 3.771 vagas formais.
Variação anual do número de empregos
VOLUME DE VENDAS
O volume total de vendas das empresas do setor teve aumento de 8,3% na comparação com 2015. O aumento foi mais expressivo para as Microempresas (10,6%), enquanto que as Pequenas Empresas tiveram vendas estabilizadas (0,1%) na comparação entre os dois períodos.
Variação anual de vendas, em comparação com o ano anterior
SERVIÇOS TURÍSTICOS COMERCIALIZADOS
Em 2016 as passagens aéreas (41,4%) foram o serviço turístico mais comercializado pelas empresas de Agenciamento, seguido pelos pacotes turísticos (33,2%) e hospedagens (13,1%). Em comparação com o ano de 2015, os três serviços turísticos tiveram crescimento de vendas: passagens aéreas (12,4%), pacotes turísticos (11,9%) e hospedagens (8,3%). As vendas com maiores reduções foram verificadas nos cruzeiros marítimos (-21,6%).
Distribuição do volume de vendas por tipo de serviço turístico em 2016
PÚBLICO ATENDIDO
As pessoas físicas (52,2%) foram responsáveis pela maior parte das comercializações do setor em 2016, seguidas pelas vendas ao setor privado (37,7%). A comparação das vendas em 2016 e 2015 foi maior para o setor privado (13,3%) e pessoas físicas (11,5%), sendo a maior queda observada no setor público (-28,1%).
Distribuição do volume de vendas por perfil de clientes em 2016
DESTINOS
Os destinos nacionais (54,2%) lideraram as vendas do setor em 2016, frente à escolha dos consumidores pelos destinos internacionais (45,8%). Na comparação entre os anos de 2016 e 2015, o cenário foi de equilíbrio entre os dois: as viagens nacionais tiveram crescimento de (8,8%), enquanto os destinos internacionais (8,6%).
PERSPECTIVAS
As expectativas do setor foram otimistas nos três primeiros trimestres de 2016, mas voltaram a piorar no último trimestre do ano. O percentual de empresários que esperavam melhora no mercado caiu de (67%) no 3º trimestre de 2016 para (53%) no último trimestre do ano.
Perguntadas em janeiro de 2017, as empresas indicaram como ações para melhor desempenho futuro: prospecção de novos clientes (76%), ações de marketing, promoção e divulgação (63%) e comercialização de novos serviços turísticos (40%).
Estratégias para o 1º trimestre de 2017
AMOSTRA
Iniciado em 2012, o estudo completou 5 anos em 2016, totalizando 20 pesquisas trimestrais, realizadas em todo o Brasil. Em 2016, a amostra foi composta por 819 empresas de até 49 funcionários, localizadas em 140 cidades, dos 26 estados e do Distrito Federal. As empresas foram classificadas pelo porte, localização geográfica e atividade econômica, segundo os critérios do IBGE, registros oficiais da Secretaria da Receita Federal do Brasil, registros no CNAE e as declarações anuais da RAIS e CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego, representando com fidelidade o perfil do setor de Agenciamento Turístico no Brasil.
Número de empresas pesquisadas por trimestre em 2016
SOBRE O IPETURIS
Constituído em outubro de 2002, sob forma de pessoa jurídica de direito privado e sem fins lucrativos, o IPETURIS tem como principal missão promover pesquisas, estudos e capacitação de recursos humanos objetivando o aprimoramento técnico e o desenvolvimento econômico do setor de turismo. O Instituto tem grande repertório de atividades, das quais se destacam:
desenvolvimento, sistematização e manutenção de indicadores;
elaboração e atualização de banco de dados;
análise de situação e tendências do mercado;
concepção e gestão de planos e de ações promocionais e publicitárias;
elaboração de estudos de natureza ambiental, administrativa, econômica e jurídica;
avaliação de programas de produtividade, qualidade e gestão;
identificação de funções, habilitações e aptidões gerenciais e profissionais;
promoção de cursos, seminários e eventos para capacitação gerencial e profissional;
difusão de conhecimentos administrativos, tecnológicos e científicos;
promoção, edição e distribuição de periódicos, monografias, teses e livros.
SOBRE O SINDETUR-SP
Presidido pelo empresário José Francisco de Souza Pinto Azevedo, o Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (Sindetur-SP) foi fundado há 66 anos. É o representante legal de mais de 10 mil empresas de turismo, a entidade cumpre o papel de foro permanente de estudos e debates da indústria do turismo, na perspectiva do desenvolvimento técnico e econômico do setor de agenciamento de serviços turísticos. Faz parte da missão do Sindetur-SP propiciar o aprimoramento dos agentes de turismo por meio da capacitação profissional através do acesso gratuito à informação técnica, atualizada e de qualidade.
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