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Acordo facilita acesso de micro e pequenas empresas a projetos de inovação com Unidade EMBRAPII CPqD

Campinas, 10 de abril de 2017 - O acesso a financiamento é uma das principais barreiras enfrentadas pelas micro e pequenas empresas - e também por startups - interessadas em investir em projetos de inovação tecnológica. Por esse motivo, a EMtiBRAPII - Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial e o Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas assinaram recentemente um contrato destinado a facilitar o acesso desse segmento a recursos subsidiados. E o CPqD, como Unidade EMBRAPII especializada em tecnologias de comunicações ópticas e sem fio, está apto a ajudar as empresas beneficiadas por esse acordo a desenvolver projetos de inovação em suas áreas de competência.

O objetivo da EMBRAPII é apoiar instituições de pesquisa tecnológica credenciadas em áreas de competência específicas, previamente selecionadas, na execução de projetos de inovação em parceria com empresas do setor industrial. Os investimentos - e riscos - no desenvolvimento do projeto são compartilhados entre as três partes: EMBRAPII, instituição de pesquisa e a empresa interessada, que passará a explorar as tecnologias e resultados.

Agora, pelo contrato firmado com a EMBRAPII, o Sebrae poderá assumir até 70% (ou 80%) do aporte financeiro que cabe à empresa no projeto - caso seja uma micro ou pequena empresa (MPE), ou um microempreendedor individual (MEI). São dois modelos de financiamento: desenvolvimento tecnológico, em que o projeto de inovação é desenvolvido em parceria com uma única MPE ou MEI, e encadeamento tecnológico, no qual a MPE ou MEI participa de projeto desenvolvido em conjunto com uma média ou grande empresa da cadeia produtiva. No primeiro caso, o aporte financeiro do Sebrae poderá chegar a até 70% da contraparte do MEI ou MPE (limitado a R$ 210 mil); no segundo, o aporte será de até 80% da contraparte (máximo de R$ 300 mil).

“Isso viabiliza a participação de startups e micro e pequenas empresas em projetos de desenvolvimento tecnológico de maior porte”, resume José Pedro de Freitas, coordenador técnico da Unidade EMBRAPII CPqD. Ele destaca que iniciativas como essa vão ao encontro de outras ações do CPqD voltadas à inovação aberta - como é o caso do Hiperespaço, criado no ano passado com o objetivo de estimular o trabalho colaborativo e o desenvolvimento de ideias inovadoras, principalmente entre a comunidade empreendedora.

O CPqD foi credenciado como Unidade EMBRAPII em 2014. Sua área de competência abrange comunicações ópticas (equipamentos, dispositivos e meios físicos) e integração entre comunicações ópticas e sem fio. Inclui aplicações com processamento de fala, visão computacional, machine learning e segurança da informação e comunicação em redes sem fio para os segmentos de utilities (óleo, gás e elétrico), meio ambiente, agricultura inteligente, manufatura avançada e cidades inteligentes/IoT. Entre os diversos projetos desenvolvidos pela Unidade EMBRAPII CPqD, destacam-se o primeiro beacon (dispositivo que transmite informações de identificação via Bluetooth) totalmente nacional, em parceria com a Taggen, e um cabo híbrido (metálico com fibra óptica no interior) capaz de conduzir energia elétrica e transmitir dados em banda larga ao mesmo tempo, em parceria com a Furukawa.

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