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MRV Engenharia alfabetiza operários durante horário de trabalho em São Paulo

Empresa implanta Escola Nota 10 em canteiros de obras visando combater o analfabetismo. Na zona leste de São Paulo, 10 operários se formaram num curso onde aprenderam operações básicas de português e matemática 

Com o objetivo de aprender a ler e escrever, dez operários de um canteiro de obras da MRV Engenharia em São Paulo trocaram seus capacetes e pás por lápis e cadernos. Participaram de um curso de alfabetização, em um espaço construído pela incorporadora no próprio local de trabalho. A iniciativa faz parte do Projeto Escola Nota 10, criado pela empresa há cinco anos visando erradicar o analfabetismo e elevar a escolaridades daqueles que pararam de estudar há muito tempo. E a ação já deu resultado: neste período mais de três mil alunos foram alfabetizados pelo país, em 75 cidades em que a MRV está presente.

Desde o início de fevereiro, a MRV ofereceu uma sala de aula erguida no canteiro de obras do empreendimento Parque Saint John, localizado em Guaianases, bairro da zona leste de São Paulo para promover a educação dos operários. Ministradas por um professor vinculado ao SESI, as aulas aconteceram durante o horário de expediente dos funcionários, todas as segundas e quartas-feiras, das 14 horas às 15:30 horas, e as sextas-feiras, das 13 horas às 14:30 horas.

Para Anderson da Silva Pires, coordenador de obras da MRV Engenharia na regional São Paulo, o momento é de celebração. “A cada nova turma formada, maior é o engajamento e responsabilidade da MRV com o Projeto Escola Nota 10. As ações educacionais são diretrizes da empresa ao conseguir promover a autonomia do operário nas ações mais elementares do dia a dia. Temos como meta é inaugurar uma escola em cada canteiro de obra existente nas 143 cidades onde operamos”, destacou ele.

Segundo pesquisa realizada pela construtora, o projeto tem contribuído efetivamente no aumento da autoestima e qualidade de vida dos operários. O perfil dos alunos é composto majoritariamente por homens (apenas 6% são mulheres), que ocupam em sua maioria cargos de servente ou pedreiro. Após o término das aulas, cerca de 90% dos operários continuam em projetos de capacitação oferecidos pela empresa.

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