Salão do Móvel de Milão tem destaque de marcas brasileiras
SÃO PAULO, ABR (ANSA) - Por Ana Ferraz. O Salão do Móvel de Milão, o principal evento de design do mundo, encerrou sua 56ª edição neste domingo (9) com números impressionantes de visitantes e de expositores, de 165 países diferentes, e o Brasil teve um grande destaque tanto na feira principal quanto nos eventos paralelos. Foram sete as grandes marcas de design brasileiras que estiveram presentes nas principais manifestações que tiveram início na cidade italiana há uma semana: tanto no Salão do Móvel quanto no Workplace3.0, feira dedicada a peças para ambientes de trabalho.
As companhias nacionais que tiveram lugar na feira foram A LOT OF Brasil, Butzke Importação e Exportação Ltda, Cavaletti, Indústrias Artefema S/A, Lot Comércio de Mobiliários Ltda, Louis Kazan e Moora Mobília Brasileira.
Já em eventos paralelos, o Brasil esteve em peso na Fuorisalone, presente no período em várias partes de Milão como na 1ª edição da Be Brasil, mostra organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em parceria com a BRAZIl S/A e que reuniu peças de 60 empresas nacionais, desde criações mais artesanais até as de grandes indústrias. É o caso da St. James, companhia que expôs peças do arquiteto Ruy Ohtake e dos designers Baba Vacaro e BrunnoJahara e que participou de rodas de negócios e de palestras. Segundo o diretor da empresa, Ricardo Saad, "o mundo do design traz para Milão o melhor das suas criações" e por isso "é uma enorme alegria e uma honra" poder "participar de um evento dessa magnitude representando o Brasil perante o mundo". Para Saad, "o brasileiro tem um charme próprio que contagia e encanta o mundo e isso também é muito passado através do nosso design". "Sempre que falo sobre design brasileiro com estrangeiros, vejo que há uma imediata simpatia e receptividade àquilo que fazemos e quando se alia isso à competência dos nossos designers, o resultado é sempre positivo", afirmou o profissional. Ainda sobre o design brasileiro, o diretor criativo da marca SOLLOS, Jader Almeida, disse que "é claramente perceptível que há uma evolução" na produção nacional; "ano após ano aparecem mais designers, mais pessoas pensando, falando, propagando e atuando na disciplina".
Responsável pela curadoria da exposição "SOLLOS: Good News From Brazil" que ocupou, com várias peças, cerca de 450 metros quadrados de espaço no bairro de Brera, Almeida ressaltou, no entanto, que "o design [ainda] é tratado de uma maneira muito superficial", não tendo "realmente uma pesquisa e um investimento contundente por partes de todos". "Cada produto desenhado, pensado, produzido é como um testemunho material. Então, a partir do momento em que produtos brasileiros começam a aparecer, mundialmente falando, é algo como mostrar o que somos capazes e como interpretamos, vemos as coisas, o mundo", concluiu o designer. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As companhias nacionais que tiveram lugar na feira foram A LOT OF Brasil, Butzke Importação e Exportação Ltda, Cavaletti, Indústrias Artefema S/A, Lot Comércio de Mobiliários Ltda, Louis Kazan e Moora Mobília Brasileira.
Já em eventos paralelos, o Brasil esteve em peso na Fuorisalone, presente no período em várias partes de Milão como na 1ª edição da Be Brasil, mostra organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em parceria com a BRAZIl S/A e que reuniu peças de 60 empresas nacionais, desde criações mais artesanais até as de grandes indústrias. É o caso da St. James, companhia que expôs peças do arquiteto Ruy Ohtake e dos designers Baba Vacaro e BrunnoJahara e que participou de rodas de negócios e de palestras. Segundo o diretor da empresa, Ricardo Saad, "o mundo do design traz para Milão o melhor das suas criações" e por isso "é uma enorme alegria e uma honra" poder "participar de um evento dessa magnitude representando o Brasil perante o mundo". Para Saad, "o brasileiro tem um charme próprio que contagia e encanta o mundo e isso também é muito passado através do nosso design". "Sempre que falo sobre design brasileiro com estrangeiros, vejo que há uma imediata simpatia e receptividade àquilo que fazemos e quando se alia isso à competência dos nossos designers, o resultado é sempre positivo", afirmou o profissional. Ainda sobre o design brasileiro, o diretor criativo da marca SOLLOS, Jader Almeida, disse que "é claramente perceptível que há uma evolução" na produção nacional; "ano após ano aparecem mais designers, mais pessoas pensando, falando, propagando e atuando na disciplina".
Responsável pela curadoria da exposição "SOLLOS: Good News From Brazil" que ocupou, com várias peças, cerca de 450 metros quadrados de espaço no bairro de Brera, Almeida ressaltou, no entanto, que "o design [ainda] é tratado de uma maneira muito superficial", não tendo "realmente uma pesquisa e um investimento contundente por partes de todos". "Cada produto desenhado, pensado, produzido é como um testemunho material. Então, a partir do momento em que produtos brasileiros começam a aparecer, mundialmente falando, é algo como mostrar o que somos capazes e como interpretamos, vemos as coisas, o mundo", concluiu o designer. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
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