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Soluções para cidades inteligentes devem gerar globalmente receitas de 1,5 trilhão de dólares até 2020

Dado foi destaque em White Paper da Frost&Sullivan sobre cidades e administrações inteligentes, encomendado pela Avaya

São Paulo, maio de 2017 – O setor público costuma ser mais lento do que as empresas privadas na adoção de novas tecnologias, mas diante do impacto positivo que elas geram em pontos como produtividade, eficiência e relevância na vida dos cidadãos, isso está mudando. Com o objetivo de avaliar os desafios enfrentados pelas administrações públicas frente à Transformação Digital e de mostrar como elas podem se fortalecer durante esse processo, a Avaya encomendou o White Paper “Cidades e Administrações Inteligentes: A Transformação Digital na área do Governo”, realizado pela empresa de pesquisa Frost & Sullivan.

Um dos principais pontos de interseção entre o setor público e a tecnologia são as Cidades Inteligentes.A ideia é que soluções automatizadas resolvam muitos dos problemas enfrentados pelos cidadãos diariamente em serviços públicos como saúde, meio ambiente, segurança, alimentação e transportes. Com o aumento da eficiência em diversos processos, o benefício é imediato e, por isso, os governos precisam estar atentos a esse conceito.

Um exemplo concreto é o caso do Brasil. Em 2016, o setor público investiu um total de 980,20 milhões de dólares em telecomunicações e TI. “A Frost & Sullivan define como Cidades Inteligentes aquelas que estiverem construídas com base em soluções e tecnologias que levam inteligência a no mínimo cinco de oito setores: administração e educação; energia; edifícios; mobilidade; infraestrutura; tecnologia; saúde; e cidadãos”, afirma Juan Gonzalez, Diretor de Pesquisa de Transformação Digital.

Dessa forma, os governos buscam obter benefícios concretos a partir da implementação das Cidades Inteligentes:

● Ter mais visibilidade sobre todos os processos da cidade para desenvolver serviços mais eficientes, e Identificar das expectativas dos cidadãos para com o governo;

● Obter assistência para minimizar imprevisibilidades geradas por turbulências econômicas, desastres naturais ou epidemias;

● Criar uma plataforma que impulsione o crescimento econômico sustentável e a inovação para atrair investimentos externos e talento humano;

● Garantir um ambiente seguro e estável para os cidadãos e as organizações;

● Criar uma plataforma que promova a inclusão e a melhoria da interação cidadã com os serviços da cidade e com o governo;

● Reduzir o gasto público e proporcionar um modelo adequado de funcionamento e financiamento da cidade.

De acordo com pesquisas recentes da Frost & Sullivan, globalmente, o mercado de soluções para Cidades Inteligentes chegará a uma receita de 1,5 trilhão de dólares em 2020.

Os Progressos na América Latina

Na América Latina, o desenvolvimento das Cidades Inteligentes ainda está em crescimento, mas progressos concretos já podem ser observados em várias das principais cidades da região, tais como Rio de Janeiro (Brasil), Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia) e a Cidade do México. Os segmentos onde se encontram as principais oportunidades para os governos da região são:

1. Administração e educação
2. Mobilidade
3. Segurança
4. Infraestrutura
5. Energia
6. Saúde

Ao referir-se ao cidadão como consumidor, melhorar a eficiência e eficácia na prestação de serviços se transforma em uma meta fundamental em todo o setor público, e conhecer a fundo suas necessidades requer o fortalecimento dos canais de comunicação entre o governo e os cidadãos. Nesse sentido, começa a surgir uma nova classe de cidadãos, que almeja ser comprometida, proativa e demanda mais participação sobre como são definidos os serviços e as políticas de uma cidade.

Diante desse cenário, a Frost & Sullivan conclui que:

1. O setor de administração pública baseia sua gestão nas interações e trocas entre os cidadãos e no aumento da sua satisfação. Ao mesmo tempo, e de forma transversal, as crescentes restrições orçamentárias obrigam as administrações a fazerem mais com menos, melhorando a eficiência em cada um dos processos e serviços. Diante desses desafios, os governos podem apoiar-se na Transformação Digital para superá-los, ou manter suas ferramentas atuais e ver seus esforços serem em vão.

2. A tecnologia assume um papel primordial – e assim será cada vez mais – de fornecer interações mais satisfatórias e fortalecer os serviços públicos por meio de soluções inteligentes. A implementação de plataformas tecnológicas na gestão pública pode: aumentar a produtividade e satisfação dos funcionários; aumentar a eficiência e efetividade de processos; fortalecer o relacionamento com o cidadão; oferecer soluções inteligentes para problemas estruturais e, ao mesmo tempo, gerar uma economia de custos sempre desejada pelas administrações. No entanto, o uso dessas ferramentas traz consigo seus próprios desafios, entre os quais se destaca a segurança da informação.

3. Os governos lidam com uma quantidade de informação de seus cidadãos que é muito sensível e valiosa para cibercriminosos sendo foco de uma crescente quantidade de ataques em todo o mundo. Por esse motivo, os governos que queiram iniciar o caminho da transformação digital, devem procurar um parceiro estratégico com experiência comprovada e suficiente no mercado e que possa oferecer-lhes uma proposta que abranja plataformas de Cidades Inteligentes, soluções verticais, serviços de colaboração e produtividade, mobilidade e segurança cibernética. Somente assim, as agências de governo poderão continuar sendo relevantes para os seus cidadãos, protegendo suas informações e mantendo-se seguras.

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