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5 dicas para enfrentar os desafios da limpeza em hospitais

A limpeza dos hospitais, regulamentada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é considerada, por sua especificidade, uma das mais críticas e que requer grau elevado de especialização. 


Com o objetivo de ajudar a garantir a segurança e a saúde de funcionários e pacientes, além de prevenir doenças e manter os locais em perfeito estado, a Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional) preparou uma lista com algumas dicas para higienização hospitalar, que deve ser realizada com equipamentos e produtos químicos adequados e realizada por profissionais preparados para atuar nesses ambientes.

1) Contrate profissionais treinados e capacitados para a limpeza
A equipe responsável precisa ser treinada em técnicas de higienização, principalmente visando evitar a contaminação cruzada. Por isso, os profissionais devem receber treinamentos periódicos para realizar suas atividades com segurança mediante o uso dos EPI’s, processos de calçar e descartar luvas, de higienização das mãos, prevenção a acidentes com perfuro cortantes, condutas de higiene pessoal, postura profissional e ética.

2) Adote a frequência de limpeza correta em cada processo
Em relação à frequência de limpeza, os processos devem ser divididos em duas categorias: limpeza concorrente e limpeza terminal. A primeira envolve a faxina diária, que pode ser feita com a presença do paciente, e contempla pisos, superfícies e instalações sanitárias. Já a segunda refere-se à faxina mais pesada e profunda que precisa abranger, sem exceção, todas as superfícies do local: pisos, paredes, equipamentos, mobiliários, camas, macas, janelas, portas, teto, luminárias, entre outros. Esta modalidade deve ser realizada imediatamente após o paciente deixar o leito, receber alta ou após a remoção em caso de óbito.

3) Saiba diferenciar os processos de limpeza, desinfecção e descontaminação
Quem atua nesta área, também deve estar atento para as definições corretas de: limpeza (é a remoção de toda a sujidade de uma superfície sem alterar as características da superfície a ser limpa), desinfecção (consiste na destruição e/ou inativação de microrganismos depositados nas superfícies); descontaminação localizada (aplicação da solução desinfetante/bactericida/fungicida sobre a matéria orgânica contaminada para a destruição de microrganismos).

4) Desinfete todas as superfícies de toque alto
Praticamente todos os pacientes, profissionais da saúde e visitantes tocam ou entram em contato com superfícies comuns como mobiliário da sala de espera, controles remotos, grades da cama e interruptores de luz. Como resultado, as superfícies frequentemente tocadas passam a ser responsáveis pela transmissão de infecções entre as pessoas. Por isso, a higienização se apresenta como um papel vital no planejamento da prevenção de doenças, pois mesmo que o isolamento completo seja impossível, é uma das principais formas de prevenir que os visitantes voltem para casa com quaisquer organismos prejudiciais à saúde.

5) A importância da higienização das mãos
Assim como visto na dica anterior, todos os objetos podem carregar microrganismos por meio do toque pelas mãos e aumentar o potencial de transmissibilidade. Daí as recomendações dando ênfase constante para a higienização das mãos pela equipe de limpeza (lavagem das mãos ou aplicação de álcool gel).

Para os interessados em conhecer mais detalhes sobre a limpeza profissional nos hospitais será realizada a 25ª Feira Higiexpo (maior evento de produtos e serviços para higiene, limpeza e conservação da América Latina), de 8 a 10 de agosto, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo

Serviço

25ª Higiexpo – Feira de Produtos e Serviços para Higiene, Limpeza e Conservação Ambiental.
Datas: 8, 9 e 10 de Agosto de 2017.
Horário: das 13h às 20h
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo – Rua Galatéa, 1001.
Entrada gratuita
Inscrições abertas no www.higiexpo.com.br e www.higicon.com.br

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