Força Sindical ameaça trabalhadores e proíbe entrada em assembleia que cria nova federação
Os mais de 300 trabalhadores presentes foram recebidos a portas fechadas na sede da central sindical de Aracaju (SE), onde um grupo de cinco pessoas discutiam a criação de uma nova entidade de representação em turismo e hospitalidade
Para os presentes, a extensão dessa entidade visa apenas questões financeiras, invadindo bases territoriais que já possuem representação. "Eles estão atrás de dinheiro, essa é a única intenção. Uma assembleia foi criada às pressas em Aracaju, sem nenhuma estrutura e numa votação fechada, sem diálogo com a categoria. Como ela vai ter condições de dar assistência aos sindicatos e trabalhadores do Brasil inteiro?”, disse Moacyr Roberto Auersvald, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), que estava no local. “É o desespero dessas entidades que vivem em função de pegar dinheiro do trabalhador”, completou Auersvald.
No local, foi feita uma assembleia em frente a Força Sindical pelos trabalhadores proibidos de entrar, onde foi discutido o edital da reunião que acontecia a portas fechadas, rejeitando o pedido de extensão de base. “Já que não pudemos entrar, fizemos nossa própria assembleia. Lá dentro, cinco pessoas discutiram a criação de uma nova federação. Aqui fora, mais de 300 pessoas e 70 entidades estavam presentes. Temos mais legitimidade para representar do que quem se reúne a portas fechadas para deliberar sobre os direitos do trabalhador”, finalizou o presidente da CONTRATUH.
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