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Caso Lázaro: Leandro Cunha, especialista em inteligência emocional, afirma ser errado classificar o assassino como um “serial killer”

Lázaro Barbosa de Sousa é, de longe, o nome mais citado nos telejornais policiais nas últimas semanas.

Procurado há mais de 2 semanas por uma força-tarefa que envolve diversas polícias de Goiás e do Distrito Federal, o serial killer já possui uma extensa ficha criminal, como acusações de estupro e duplo homicídio, crimes que chegaram a leva-lo ao sistema penitenciário, de onde fugiu 3 vezes.

Nas últimas semanas, Lázaro teria invadido chácaras e matado 5 pessoas, sendo 4 delas a facadas.

Uma grande operação foi criada para a captura de Lázaro Barbosa: são mais de 400 policiais da Polícia Federal, polícias militar e civil de Goiás e do DF, Polícia Rodoviária Federal e até agentes da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais do DF, usando todos os recursos possíveis como cães farejadores, quatro helicópteros, drones equipados com infravermelho e até uma caminhonete cedida pela polícia do Rio de Janeiro que tem como objetivo aumentar o alcance de rádios comunicadores e telefones celulares.

Para Leandro Cunha, presidente da FBIE (Federação Brasileira de Inteligência Emocional) e autoridade no assunto, existem diversos tipos de assassinos. Segundo o especialista, o termo “serial killer” é utilizado para definir um perfil de assassino em série, ou seja, que mata frequentemente, seguindo ou não um padrão de tempo.

Segundo o especialista, o “modus operandi” do psicopata pode ser bastante discreto. Os perfis psicopatas tendem a se confundir em meio à pessoas comuns, para passarem desapercebidos. Exemplo disso é o que foi dito pela mãe e esposa de Lázaro, que afirmaram ser uma “pessoa comum”, que trabalha, passeia, vai ao supermercado e nunca demonstrou qualquer comportamento psicopata.
Há de se observar que, segundo todas as pesquisas realizadas sobre o perfil de outros psicopatas mundialmente conhecidos, a família e pessoas próximas, na grande maioria das vezes, jamais desconfiou que se tratava de um assassino frio. Este é um dos traços do psicopata: passar completamente desapercebido.

Leandro Cunha finaliza dando algumas dicas para se identificar um perfil com tendências psicopatas próximo a você. Segundo ele, deve-se observar se o indivíduo é uma pessoa fria por natureza. Ou seja, se não esboça reações ou sentimentos à fatos que, normalmente, causariam algum tipo de reação em pessoas “normais”. Mesmo, segundo ele, sendo bastante difícil identificar, de fato, um psicopata à primeira vista, esta “frieza” pode ser um grande indício de que a pessoa possui traços de psicopatia.

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