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Para Cláudio Castro vale tudo pela reeleição?

Por Quintino Gomes Freire


Parece que para o governado Cláudio Castro (PL) deve valer tudo para sua reeleição. Seu secretariado foi simplesmente loteado entre deputados para garantir sua campanha em 2022. O nível consegue ser pior do que comparado com o governo de Sergio Cabral, por exemplo.

Enquanto outros políticos tentam criar um gabinete político, mas sem ser basicamente formado por parlamentares, e sim por indicados deste, Castro vem fazendo quase um parlamentarismo no estado do Rio de Janeiro. São poucos os secretários que não são deputados estaduais ou deputados federais. E a maioria sem qualidade comprovada em suas áreas.

Não são poucos os que entendem de política que estão assustados com tantos nomes de baixo nível ocupando secretarias importantes. O destaque ficou na Secretaria de Transportes, que se trocou um técnico, reconhecido e admirado, por um político de baixo clero: Juninho do Pneu, do Democratas.

E o pior, essas “puxadas” de deputados trouxe de volta para a política do Rio de Janeiro políticos defenestrados em 2018. Isso inclui o deputado estado Coronel Jairo, pai do vereador Dr. Jairinho, o deputado federal Julio Lopes (PP), investigado, além de Leonardo Picciani (MDB), que ficou como 3º suplente. É jogar às favas qualquer objetivo de esconder algum mínimo de simulação de ética.

A pergunta é: será que vale tudo para ser eleito? Especialmente em um estado que teve um governador impedido e vários presos. O eleitor vai querer repetir que o mesmo grupo que tungou e acabou com o estado do Rio de Janeiro? Pode querer, mas não deveria.

Claudio Castro teria a chance de mudar o Rio de Janeiro, parece que ele quer só piorar. E isso pode custar sua reeleição.

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