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A famosa procrastinação

Como podemos vencer essa pulguinha atrás da orelha que atrapalha tanto o rendimento do nosso dia-a-dia.

Aquela escapada do trabalho para olhar as redes sociais por 20 minutos, ou aquele relatório que ficou para última hora porque a série dos serviços de streaming eram mais interessantes. Seja no âmbito profissional ou não, todo mundo já praticou a arte da procrastinação em algum momento da rotina – ou da vida. O que é normal, somos humanos, somos distraídos e curiosos, o problema é quando isso cruza a linha do saudável e se estaciona na vaga do improdutivo, inquieto e frustrado. Pesquisas apontam que a procrastinação afeta cronicamente de 15 a 20% da população adulta e esporadicamente até 90% das pessoas em geral.

“A procrastinação ao contrário do que muitos pensam não é a mesma coisa que preguiça, apesar de ambas se relacionarem com adiar as coisas, elas se diferem no quesito escolha... A pessoa que sente preguiça excessiva, escolhe não fazer, não ter trabalho, não agir e viver sem ambição. Já a pessoa que procrastina, tem planos, quer crescer, evoluir, sabe o que quer, mas por diversos motivos (que variam de pessoa para pessoa) ela está sempre adiando o que precisa ser feito.” Explica a especialista em capacitação e desenvolvimento Rita Carvalho. 

Ambos os processos estão relacionados a indisposição, com a diferença que no caso da preguiça, a pessoa não quer pensar em se desenvolver e pode ter fator genético envolvido... 

“Por falta de clareza mental e autoconhecimento, a pessoa se sabota e neste caso pode ser somente uma questão de trabalhar melhor suas próprias emoções e por isso, varia de pessoa para pessoa e não dá para julgar pelo que se observa em instantes de contato. O fato é que tanto pessoas preguiçosas, quanto as procrastinadoras perdem oportunidades em suas vidas por se manterem presas a um tipo de mentalidade que as limita e as sabota, o que chamamos no universo do desenvolvimento humano de mindset fixo.” Finaliza.

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