Educação orientada para projetos e inovação a partir do Ensino Médio pode resolver gargalo de profissionais no Brasil
Estimular o desenvolvimento de novas competências desde cedo prepara os estudantes para um mercado cada vez mais tecnológico e competitivo
Profissionais ágeis, conectados, colaborativos e que dominam
novas tecnologias como robótica, análise de dados e inteligência artificial. O
perfil buscado pelas empresas está cada vez mais complexo e, por isso, mais
difícil de ser encontrado no mercado, o que tem ocasionado um grande gap
entre o número de especialistas disponíveis e a demanda de mercado. Reverter
esse cenário, no entanto, pode ser mais simples do que se imagina. “Para
preencher essa lacuna é preciso preparar os jovens desde cedo com um ensino que
estimule essas novas competências nos estudantes. Não dá para querer resolver
em quatro ou cinco anos de faculdade, um problema estrutural”, explica Fabio
Moraes, pró-reitor do ETEP, referência no ensino baseado em projetos e
tecnologias.
Contando com Ensino Médio e Centro Universitário, o ETEP
reformulou toda a sua grade há alguns anos para focar o aprendizado nas
chamadas metodologias ativas. Por meio do ensino híbrido, da gamificação e
outras práticas, conseguiu introduzir outras formas de aprendizados. “No
Colégio, por exemplo, os alunos têm aula de robótica. Nos últimos anos, antes
da pandemia, participavam, inclusive, de competições internacionais como o
FIRST, sendo sempre bem classificados no ranking. Eles aprendem de forma lúdica
e inovadora, com a mão na massa, e saem muito mais preparados para o Ensino
Superior e, claro, para o mercado de trabalho”, conta Moraes.
O Centro Universitário ETEP mantém a mesma metodologia. A
Instituição conta com 15 laboratórios nas áreas de informática, mecânica,
eletrônica, pneumática e o FABLAB, primeiro laboratório de fabricação da escola
disponibilizado para prototipar e dar vazão à criatividade dos alunos.
“A Aprendizagem Ativa por meio da experiência colaborativa, com
conteúdo online e ensino diferenciado, está entre os projetos inovadores. O
aluno desempenha um papel de protagonista no processo de aprendizagem realizando
Projetos Multidisciplinares”, afirma o pró-reitor. Não à toa, grande parte dos
alunos sai com estágios em grandes empresas do país. “Essas organizações buscam
nossos estudantes porque entendem que eles já saem muito mais preparados e
formatos para atender as demandas atuais. Mesmo cursos que não são tecnológicos
em sua essência, contam com aulas e projetos voltados para a introdução e o
ensino de soluções de ponta, como a inteligência artificial e o aprendizado de
máquinas”, complementa.
Recentemente, a Instituição também lançou o HUB Propulsão, que
inaugura mais uma fase do ensino voltado à projetos e a inovação. O espaço
funciona como um ponto de encontro para alunos e empresas, a fim de gerar valor
e soluções diferenciadas por meio da inovação aberta e colaborativa.
Sobre a ETEP
Idealizado em 1956, a ETEP é
uma das
principais referências em ensino com foco em formar profissionais capacitados
para atender às demandas do mercado de trabalho. O Centro Universitário ETEP é
também
reconhecido pela excelência por meio dos resultados obtidos nas avaliações do
MEC. A instituição mantém unidades no Vale do Paraíba, São Paulo e Lisboa
oferece cursos de graduação, pós-graduação e técnicos.
A ETEP baseia seu modelo de ensino nas
metodologias ativas, nas quais os alunos aplicam o conhecimento adquirido na
realização de projetos e trabalhos práticos e começam a vivenciar já
na faculdade
a realidade profissional. Entre as ações e investimentos realizados para a
implementação da metodologia está a criação do Espaço de Projetos, o primeiro
laboratório da faculdade para a fabricação de protótipos criados pelos alunos,
sempre com foco na formação de profissionais altamente qualificados para
atender às demandas do mercado.
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