Cognizant lista oito maneiras de aproveitar os aprendizados da pandemia para sair mais forte dela
É hora das empresas estufarem o peito e seguirem em frente mais agressivamente em direção a um futuro onde o digital é pensado primeiro
A pandemia provocou milhões de mortes ao
redor do mundo e deixou escombros econômicos por todas as partes. Embora as
notícias sobre a chegada das vacinas sejam encorajadoras, ainda não é o momento
de dar as costas às medidas de segurança que comprovadamente ajudam a retardar
a propagação do vírus. Ainda assim, há motivos para acreditar que estamos mais
próximos de controlar a situação.
No início da crise, um time de especialistas
da Cognizant designou quais medidas as empresas deveriam tomar para saírem da
crise numa posição mais forte de liderança. Analisando hoje, vemos que as
profecias se cumpriram e os conselhos foram eficazes, e que agora é o momento
ideal para as empresas que olham para o futuro acelerarem suas iniciativas
digitais.
Há um ano atrás, tornar-se digital era
visto por muitos como uma opção desejável, mas agora é obrigatório. As
perguntas mais comuns dos líderes empresariais de todas as indústrias e regiões
têm sido: “Eu entendo a teoria, mas por onde começar? Quais medidas específicas
preciso tomar hoje para garantir um amanhã promissor?”. Com essas dúvidas em
mente, a Cognizant aponta oito maneiras de aproveitar os aprendizados da
pandemia para sair mais forte dela.
- Modernizar os dados - É mais importante do que nunca começar a considerar os
dados como um bem patrimonial, e não um risco. As companhias que não estão
no controle dos seus dados já estão atrasadas, e a ‘nova economia’ fará
com que seja ainda mais difícil que se recuperem. Não há mais nada que
justifique que uma empresa pague para manter terabytes de informações e
depois não as use para obter resultados comerciais. Melhorar decisões e
experiências — e crescimento — com inteligência aplicada é extremamente
mais difícil (ou impossível) sem dados relevantes, acessíveis, seguros e
usados para aprimorar a experiência dos usuários. No início da pandemia,
já era recomendável fazer uma auditoria de dados, para descobrir quais
estão disponíveis e sendo acessados, e com qual finalidade. Hoje em dia,
essa auditoria passou a ser uma condição de sobrevivência.
- Desfazer-se de aplicações de
legado - Hoje em
dia, ainda são gastos cerca de 3 trilhões de dólares por dia nesse tipo de
aplicação criada em 1959. De aqui em diante, a pressão do mercado tornará
insustentável um negócio que esteja aprisionado a software herdados.
A relevância do consumidor, a agilidade em lançar soluções ao mercado e a
economia de custos nunca foram tão importantes. Muitas empresas se sentem
encurraladas por utilizar um software de legado, mas existem novas
ferramentas, processos, métodos de engenharia e parceiros que podem ajudar
no desbloqueio do conteúdo que está preso nos seus data centers. O
primeiro passo é uma auditoria de software completa para entender quais
aplicações faz sentido modernizar, quais devem ser deixadas de lado e
quais devem ser, de fato, desligadas.
- Modernizar a forma como os
funcionários trabalham - Você se lembra de como era ir para o escritório? Entrar em um
trem? Ser revistado antes de entrar em um show? Vamos voltar a fazer tudo
isso novamente, mas a maneira como trabalharemos em conjunto nunca mais
será a mesma. A pandemia intensificou o teletrabalho e, hoje em dia, os
funcionários buscam a mesma experiência de alta qualidade que um usuário
do melhor software. Interfaces difíceis e complexas de usar impedem que
interajam e colaborem, troquem informações e as armazenem. Conexões
seguras e sem fricções por meio da internet, dispositivos móveis, voz, sistemas
de colaboração, plataformas e processos têm dado grandes passos durante o
isolamento. As coisas não voltarão a ser como eram antes da crise e, por
isso, é hora de oferecer uma experiência moderna também aos colaboradores.
- Modernizar a experiência do
consumidor - Em apenas
algumas semanas dolorosas de 2020, conteúdo e comércio online elegantes,
seguros e escaláveis passaram de críticos a essenciais para toda indústria
voltada ao consumidor. O conteúdo sempre foi importante, mas com mais
transações on-line, a capacidade de entregar esse material à pessoa certa,
no momento certo, em qualquer lugar, através de qualquer dispositivo e por
meio de um belo software é agora e para sempre um requisito comercial.
Independentemente do setor, as expectativas de engajamento mudaram. A
reação imediata para muitas empresas foi a de jogar dinheiro em aplicações
voltadas para o consumidor. Uma melhor aposta é dar um passo para trás e
entender como o ciclo de vida da demanda pode ser alterado a longo prazo.
Isso começa com uma profunda compreensão de como os desejos e necessidades
humanas provavelmente se desdobrarão de acordo com produtos e serviços
específicos.
- Software de engenharia para uma
nova economia - Toda
companhia moderna precisa de um software que possa ser construído
rapidamente e redimensionado de forma eficaz para proporcionar
experiências modernas, que colocam os humanos em primeiro plano, em
toda sua cadeia produtiva: funcionários, parceiros e clientes. Não é
necessário ser melhor em engenharia de software do que o Google ou a
Microsoft, mas é necessário que empresas se tornem cada vez mais centradas
em software. Ferramentas, métodos de engenharia e tecnologias estão
disponíveis para ajudar empresas a se tornarem melhores em suas áreas.
Isso requer uma reflexão sobre como as equipes de TI são estruturadas,
como funcionam e como são incentivadas. Além disso, exige uma reavaliação
do ecossistema de parceiros críticos para o negócio. Todas as grandes
empresas estão construindo software o tempo todo, mas agora é hora de
explorar novos métodos. Começar com projetos pequenos pode trazer
progresso a curto prazo ao mesmo tempo em que mitiga os riscos.
- Virtualizar o core
business - Levaremos anos para entender o impacto total da
COVID-19. No entanto, uma mudança incontestavelmente exigida pelas
circunstâncias é a modernização do processo de trabalho central das
empresas, seu core business. Não serão mais permitidos processos lentos, trabalhosos,
caros e que não sejam dinâmicos. Quase todas as organizações que
conhecemos podem melhorar o gerenciamento da sua cadeia de fornecedores,
recursos humanos, finanças e processos específicos de cada indústria. A
pandemia desbloqueou a assistência médica virtualizada, uma vez que os
colaboradores da área da saúde usaram a tecnologia para fornecer soluções
em casa ou mesmo soluções hospitalares de forma mais segura e eficaz. E
esse é apenas um dos exemplos. Automação, inteligência aplicada e aperfeiçoamento
dos trabalhadores passaram de "úteis" a "críticos"
durante a crise da COVID-19. Agora é o momento de começar a explorar quais
pontos da cadeia de valor fazem mais sentido serem modernizados.
- Modernizar a base da nuvem - Durante anos, TI vem diminuindo custos ao transferir
trabalho para prestadores de serviços e cargas centralizadas de
computadores para a nuvem, mas isso foi apenas a primeira fase. A
desaceleração econômica sem precedentes que estamos vivendo tem destacado
o quanto ainda pode ser feito, e o quão rápido. Os argumentos contra a
redução dos custos de TI — por exemplo, com a movimentação agressiva para
a nuvem, implantação de plataformas de software-como-serviço com bom
custo-benefício, redução dos custos operacionais de trabalhos não
essenciais – devem ser rejeitados. Recomendamos que a questão passe de
"o que podemos mover para a nuvem" para "o que não podemos
mover para a nuvem"?
- Tornar cada espaço mais
inteligente (e seguro) - Por anos, os equipamentos industriais capazes de fornecer
sensores melhoraram a produtividade, reduziram o tempo de inatividade e
abriram o caminho para modelos comerciais mais "como-serviço".
Na economia pós-pandemia — à medida que a demanda evolui e nossas
expectativas e preocupações sobre permanecer seguros em espaços públicos
mantêm-se no radar — quase todas as empresas que operam no espaço físico
terão que adotar a mesma filosofia. A COVID-19 acelerou o desenvolvimento
de tecnologias que avaliam a saúde das pessoas e nos ajudam a manter
distâncias seguras, superfícies limpas, entre outros. Isso requer uma
solução integrada que conecte sensores, análises e software. Os líderes
empresariais devem continuar sendo pró-ativos na aplicação de
equipamentos, análises e engenharia de software para tornar cada espaço
inteligente, menos oneroso para gerenciar, mais confortável e mais seguro.
Sobre a Cognizant
A Cognizant (NASDAQ-100: CTSH) é uma das
empresas líderes mundiais em serviços profissionais que transformam os modelos
de negócios, operacionais e de tecnologia de seus clientes para a era digital.
Nossa abordagem consultiva única, baseada em profundos conhecimentos das
indústrias em que atuamos, auxilia clientes a visualizar, construir e
administrar negócios cada vez mais inovadores e eficientes. Com sede nos
Estados Unidos, a Cognizant ocupa a 185ª colocação no ranking da Fortune 500, e é
consistentemente listada entre as empresas mais admiradas do mundo. Veja como a
Cognizant ajuda os clientes a ser líderes no mundo digital em www.cognizant.com.br, ou siga-nos: @cognizant.
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