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Como criar uma fintech: veja seis dicas para sua empresa se destacar

Fundadores da Bankme apontam que é essencial que os novos empreendedores estejam focados no produto, público-alvo e pilares culturais da startup

André Bravo (à esquerda) e Thiago Eik (à direita) | Foto: Divulgação

Toda fintech que almeja o crescimento acelerado deve ter clareza sobre seu produto, serviço e público-alvo. Isso porque, o sucesso dessas novas empresas está diretamente relacionado ao problema que a startup surge para resolver. Além de contar com um time altamente engajado, é necessário que os idealizadores estejam focados em seus projetos para que consigam exprimir os planos e metas, trabalhando e se adequando com agilidade.

Para Thiago Eik e André Bravo, fundadores da Bankme, fintech que cria e opera mini bancos, se o objetivo é, de fato, tirar a ideia do papel, é importante observar uma série de fatores. Por este motivo, aqui vão algumas dicas dos profissionais que já estão há alguns anos no mercado financeiro:

Mercado: Certifique-se de que a dor que você identificou é um problema social relevante, percebido, inclusive, por outras pessoas ou empresas, e não apenas uma má experiência vivenciada por você. “Existem muitas metodologias que ajudam a realizar esse estudo, mas uma das mais utilizadas é o TAM/SAM/SOM (Mercado Total / Mercado Endereçável / Mercado Acessível). Se aplicado corretamente, a técnica pode auxiliar na obtenção de uma resposta final sobre o público endereçável do produto”, explica Bravo.

Time e cultura: Convicto de que você tem uma boa ideia (relevante ao mercado), é hora de se concentrar na criação de um time de alta performance. “Um dos meus livros favoritos na área do empreendedorismo é o ‘Feitas Para Vencer’ do Jim Collins. Dentre muitas lições expostas nesta fantástica obra, a principal delas é a relevância dos termos voltados às pessoas certas ao nosso lado, pois são elas quem materializarão seus planos”, explica Bravo.

Ainda de acordo com o executivo, este processo garante o acerto nas contratações, já que a empresa passa a ter clareza sobre seus pilares culturais. Desta forma, será possível garantir a atração de pessoas que visualizam propósitos comuns ao da sua fintech.

Visão estratégica: Em posse de uma boa ideia e um time de primeira linha, precisamos então reunir os conhecimentos das lideranças e, ainda, colocar em pauta o planejamento estratégico. “Neste caso, é necessário ter algo que permita aos envolvidos obter uma visão clara dos objetivos e metas da empresa, tanto no curto quanto no longo prazo”, diz Thiago Eik, CEO da Bankme. 

Agilidade: Uma startup em pleno funcionamento pode passar por um crescimento muito rápido e acelerado. Isso exige dos idealizadores e gestores estratégicos a capacidade de se adaptarem com agilidade, seja para adequar seu time, plano, produto ou serviço e, até mesmo, seu público-alvo.

Foco: É requisito obrigatório que seus idealizadores estejam absolutamente focados e até mesmo obcecados pelo negócio, justamente pela velocidade que as coisas acontecem e se transformam em uma fintech. A falta de foco e concentração no seu negócio coloca em risco até mesmo a mais brilhante das ideias. 

Escalabilidade: Para que sua fintech, de fato, decole, somado a todos os fatos que foram elencados acima, é indispensável que o empreendedor encontre formas de atrelar tecnologia ao seu produto. “Ou seja, implementar um método que permita seu negócio se replicar em ritmo acelerado, independente da intervenção humana”, finaliza Eik.

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