Dia Mundial da Fotografia: fotógrafos falam sobre referências e autenticidade
Em meio a tantas referências, como a icônica Annie Leibovit, os fotógrafos do coletivo I Hate Flash destacam a autenticidade como precursora dos bons cliques
Entre as principais referências citadas pelos fotógrafos mais jovens está a estadounidense Annie Leibovitz, responsável pelo icônico retrato de John Lennon com Yoko Ono logo pouco tempo antes do cantor falecer. “Ela é muito incrível e sempre foi minha inspiração desde que comecei a fotografar. Todos os trabalhos dela são gigantes, mesmo aqueles mais roots e com pouco equipamento até os ensaios que exigem grandes produções”, conta Julia Assis, fotógrafa do coletivo carioca I Hate Flash.
Fernando Schlaepfer, fotógrafo e fundador do I Hate Flash, conta que possui diversos materiais produzidos pela Annie Leibovitz e que já participou de várias masterclasses oferecidas por ela. “As pessoas costumam se surpreender quando digo que a Annie é minha fotógrafa favorita, justamente por isso não transparecer no meu trabalho, mas eu acho isso bom. O fato de você ter alguém como referência não quer dizer que você precise reproduzir algo que ela faz”, aponta.
Foi essa autenticidade que impulsionou a criação do coletivo I Hate Flash, que nasceu de grupo de amigos que fotografavam depois de suas faculdades e estágios. De lá para cá, os registros espontâneos e despretensiosos evoluíram para uma empresa com mais de 30 profissionais. Hoje, a empresa produz e coordena projetos em todo o Brasil, que vão desde festas próprias, como a I Hate Mondays e a Love2Hate, até a cobertura oficial de megaeventos, como os festivais Rock in Rio e Lollapalooza.
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