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O que é ambiente organizacional?

 

Hoje em dia é muito comum ouvir falar na filosofia das marcas, como um grande diferencial que algumas empresas implementam. Mas poucos empresários ou gestores entendem como o ambiente organizacional influencia nisso tudo.

De fato, é fácil dizer que uma empresa precisa ter diferenciais em relação à concorrência, bem como atrativos que façam seu público-alvo se aproximar. O grande problema é como conseguir atingir isso de modo prático, orgânico e sustentável.

Realmente, imagine uma firma que atue na área de manutenção elétrica industrial, cujo setor é um dos que mais crescem no Brasil. Somente ao conseguir marcar presença de modo marcante ela conseguirá garantir seu espaço no mercado.

Isso é assim porque vivemos um dos momentos de maior concorrência da história do universo corporativo. A internet é um exemplo disso, pois ali as pessoas podem encontrar o produto ou serviço que quiserem, sempre a um clique de distância.

Por um lado, nunca as oportunidades foram tão grandes, graças aos avanços tecnológicos e até financeiros. Por outro lado, nunca houve tanta gente fazendo a mesma coisa. Por isso, as marcas brigam para conseguir um segundo de atenção do público.

Um exemplo muito claro são os grandes motores de busca, nos quais você pode pesquisar um serviço nichado como empresa terceirizada recepcionista e encontrar dezenas ou centenas de resultados próximos de você, pela geolocalização da plataforma.

Sendo assim, é nesse sentido que devemos entender o ambiente organizacional, como algo que vai impactar na realidade interna (a cultura e a satisfação de quem trabalha na empresa) e na realidade externa do negócio (a clientela e os concorrentes).

Somente quando uma marca se coloca esse tipo de questão ela começa a ganhar a maturidade necessária para virar a chave. Isto é, para dialogar com os verdadeiramente grandes, que são os líderes do seu mercado e as referências do segmento.

Por isso, decidimos escrever este artigo, trazendo não apenas uma descrição do que é ou do que deve ser um ambiente organizacional, mas também suas principais características, a sua importância e os impactos no curto e no longo prazo.

O mais bacana é que hoje esse tipo de análise se desenvolveu tanto que realmente já é possível aplicá-la a qualquer setor, seja para marcas que lidam com produtos populares como alarme para casa, ou para serviços nichados e mais técnicos.

Então, se você quer entender de uma vez por todas como o ambiente organizacional é o que está influenciando no seus resultados, e já ir se preparando para virar uma chave que pode mudar a história da sua empresa, basta seguir adiante na leitura.

Ambiente organizacional: o que é?

Como vimos, é cada vez mais comum ouvir falar em filosofia da marca, cultura corporativa e os famosos pilares de missão, visão e valores. 

Por isso, também ocorre uma confusão entre os conceitos de cultura organizacional e ambiente organizacional.

Na verdade, os dois termos não são exatamente sinônimos, de modo que é fundamental saber fazer a distinção conceitual entre ambos, sob o risco de que os dois acabem sendo mal aplicados, levando ao oposto do que seria de desejar.

Assim, vale dizer que a cultura organizacional ou corporativa está mais ligada à filosofia da marca, restringindo-se a um conceito ou conjunto de valores que são criados na fundação da empresa, entre os sócios e donos do negócio.

Por exemplo, uma empresa de furação de poços artesianos pode erguer a bandeira da saudabilidade e do bem que esses poços fazem para a saúde, em vez de simplesmente vender um serviço de perfuração. Com isso, ela criaria sua filosofia ou cultura.

Já o ambiente organizacional é um conceito mais amplo, que vai abarcar elementos práticos do dia a dia do negócio. Por isso mesmo ele envolve tanto a realidade interna quanto a externa.

Assim, seus traços principais ou composição pode incluir os seguintes pontos:

  • Compreensão do público-alvo;
  • Benchmarking e estudos de mercado;
  • Compreensão da concorrência;
  • Desafios e projeções futuras de nicho;
  • Endomarketing e cultura interna;
  • Infraestrutura e fatores organizacionais;
  • Grupos de trabalho e subculturas;
  • Os valores, rituais e diferenciais da marca;
  • Recursos humanos e gestão de talentos;
  • Preceitos financeiros e sociais da firma.

Enfim, essa lista serve para deixar ainda mais claro como o ambiente organizacional é algo muito mais amplo do que apenas a cultura ou filosofia da marca.

Por isso mesmo, seja para falar de uma loja de roupas ou de uma multinacional que exporta dutos de exaustão para o mundo todo, é o ambiente organizacional o valor máximo que vai mostrar a força atuante daquele negócio.

Nesse sentido, o ambiente organizacional nada mais é do que a materialização operacional de todos os valores e conceitos abstratos que podem reger uma organização, que pode ser empresarial, governamental ou mesmo sem fins lucrativos.

Por dentro do aspecto macroambiente

Já tendo ficado claro que o ambiente organizacional abrange fatores externos e internos de uma organização, sobretudo de cunho empresarial, podemos fazer uma abordagem conceitual desse fenômeno ou conjunto de valores e medidas.

Nesses termos, temos a dimensão do ambiente macroambiental e microambiental. Essa nomenclatura pode ajudar qualquer empresa a dominar melhor os termos e conseguir aplicar inovações ou implementações em seu próprio caso.

Assim também não se corre o risco de cair em generalizações, que geralmente não trazem os resultados esperados. Por exemplo, uma firma de aluguel de caçamba SP precisará adaptar os conceitos aqui tratados para implementar melhorias práticas.

Uma melhor compreensão do aspecto macroambiental inclui os seguintes pilares:

  • Variáveis tecnológicas;
  • Variáveis políticas;
  • Variáveis econômicas;
  • Variáveis culturais;
  • Variáveis ecológicas;
  • Variáveis demográficas;
  • Variáveis legais e legislativas;
  • Variáveis sociais.

No próprio exemplo da firma que trabalha com caçambas, um maior conhecimento sobre o aspecto ecológico desse nicho poderia ajudar a criar um clima e uma cultura muito mais impactante, instalada na realidade do negócio.

Do mesmo modo, sem uma compreensão assertiva das leis e regulamentações de cada segmento, nenhuma empresa poderia atuar com segurança e de modo sustentável.

Questões culturais e até sociais também podem ajudar a marca a se conhecer melhor e compreender como atingir seu público-alvo. Um exemplo bem prático seria o das redes sociais, que hoje são indispensáveis.

Também assim, esse ponto já mostra como a interseção entre elementos macroambientais e microambientais é maior do que imaginamos. Por exemplo, aspectos demográficos podem ajudar a conhecer melhor os perfis da persona da marca.

Como dominar o microambiental?

Não é possível falar sobre o funcionamento de uma organização sem aprofundar a questão operacional do dia a dia, que pode incluir desde o chão de fábrica até a rotina do RH (Recursos Humanos).

Um elemento fundamental disso é o fator do CQ (Controle de Qualidade), algo fundamental para qualquer negócio buscar e manter a excelência em sua proposta central.

Isso vale para qualquer modelo de negócio, seja um serviço como manutenção de porta de enrolar automática, ou a venda de produtos, como uma fábrica que faz a manufatura desse mesmo tipo de portas.

Lembrando que as dimensões do CQ vão muito além de observar apenas a operação no sentido imediato do termo, como da linha de produto. 

A operação aqui tem o sentido mais amplo, incluindo também as seguintes frentes:

  • Aprimoramento da mão de obra;
  • Comunicação com parceiros;
  • Busca por melhores fornecedores;
  • Melhorias em termos de matéria-prima;
  • Harmonia entre os setores internos;
  • Ponte entre marketing e comercial;
  • Gestão de talentos e plano de carreira;
  • Manutenção da carteira de clientes.

Enfim, a operação inclui todos os processos e esforços internos que uma empresa faz para que sua rotina ocorra não apenas de modo positivo, mas também com excelência.

Finalmente, é isso que ajuda a dominar o aspecto microambiental do negócio, solidificando o ambiente organizacional, já que tudo isso está interligado com o macroambiental, como vimos antes.

Bônus: aplicando a Matriz SWOT

Por fim, além de entender a fundo a diferença entre ambiente e a cultura organizacional, e de dominar as frentes microambientais e macroambientais, é preciso ter um norte que permita aplicar e mensurar essa realidade toda.

De fato, um dos maiores problemas de lidar com questões conceituais e abrangentes como a do ambiente organizacional é acabar caindo em abstrações vagas e pouco práticas.

Para evitar isso, alguém como uma empresa que instala divisória Eucatex preço pode aplicar a famosa Matriz SWOT, sigla para:

  1. Strengths (Forças);
  2. Weaknesses (Fraquezas);
  3. Opportunities (Oportunidades);
  4. Threats (Ameaças).

Como a aplicação dela se dá em um gráfico com dois eixos, cruzando os aspectos positivos e negativos, bem como as dimensões internas e externas da empresa, os elementos mais conceituais acabam se materializando de modo incrivelmente prático e promissor.

Conclusão

Vivemos uma das épocas de maior concorrência que o universo corporativo já verificou, o que vale tanto para as grandes marcas quanto para pequenas empresas.

Portanto, dominar os conceitos e aplicações do ambiente organizacional pode fazer toda diferença. Com as informações e dicas trazidas aqui, vai ser bem mais fácil você dominar esse assunto e já começar a trazer melhorias para o seu negócio.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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