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Por que eles estão deixando a bolsa de valores?

Diego Velasques, especialista em criptomoedas, explica que investidores de sucesso na Bolsa estão trocando o mercado tradicional pelos criptoativos

 

Em comparação com outros países, o Brasil ainda não tem tradição em investir, mas está aos poucos popularizando esse hábito. Os dados mais recentes da Bovespa (B3) demonstram que a quantidade de investidores ativos em maio deste ano chegou a 3,773 milhões, o que representa uma alta de 50,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Esse movimento é motivado principalmente pela redução da rentabilidade dos investimentos em renda fixa, mas também pela democratização do acesso a informações sobre o mercado financeiro, que tem atraído milhões de brasileiros ao mundo dos investimentos. 

 

Por outro lado, cresce o número de investidores de sucesso que estão deixando o mercado tradicional para se concentrar nos criptoativos. É o caso do especialista em criptomoedas, Diego Velasques, que já operava na B3 desde 2010, mas em 2014 começou a investir em criptomoedas e depois optou por migrar completamente seus investimentos. “Eu saí da Bolsa, parei de operar em empresas para operar com criptomoedas. Considero que foi muito melhor ir para esse mercado porque ele oferece muito mais oportunidades para operar. É um ativo que não pára. Não tem hora de abertura nem de fechamento. Você está dormindo, o chinês está negociando. O chinês está dormindo, você está negociando. Todo trader quer volatilidade e exposição ao mercado. Um dia de criptomoeda equivale a quatro dias de mercado tradicional. Então, você tem muito mais oportunidades para ganhar”, detalha Velasques (foto).

Influente nas redes sociais, onde reúne cerca de 173.600 seguidores, o especialista responde dúvidas sobre operações no mercado de criptomoedas. Por exemplo, no canal Vela Trader, no Youtube, Velsques oferece análises gratuitas e estratégias para trades. Com o jargão “lucre com o ativo que mais valorizou no mundo”, ele incentiva seus espectadores a também optarem por esses ativos em detrimento de ações empresariais. “Acredito no grande potencial de valorização que as criptomoedas têm frente a outros mercados no longo prazo. Então, quero estar cada vez mais exposto às criptos. É claro que com a alta rentabilidade também sempre vêm os riscos. Por isso, o investidor não pode se aventurar sem conhecimento ou sem uma estratégia profissional. Faço vídeos diários sobre o assunto para ajudar as pessoas a alcançarem sua independência financeira. Aprender a lidar com dinheiro e investimentos ainda é um recurso muito escasso”, ressalva o especialista. 

 

Adaptações do mercado

 

Aos poucos, as grandes instituições do mercado financeiro estão se abrindo às moedas digitais. Elas, que nasceram à margem do sistema bancário e ainda sofrem resistências regulatórias em diversos países, já estão sendo negociadas também nas bolsas de valores. No Brasil, as cotas do primeiro fundo de índice (ETF) de criptomoedas começaram a ser negociadas em abril deste ano. Atualmente, a aquisição de criptoativos já é possível por meio de corretoras convencionais, fundos de investimentos, bolsas de valores, p2p e exchanges descentralizadas. O futuro é blockchain

 

Sobre

Diego Velasques é investidor especialista em criptoativos e professor de cursos on-line sobre essa modalidade de investimentos. Criador do The Watchers, comunidade de estudos e mentoria de análises gráficas, também foi professor convidado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) para curso de extensão sobre criptoeconomia. 

Instagram: @diegovelasques

YouTube: Vela Trader

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