Startup brasileira revoluciona maneira como varejistas e indústrias abastecem suas prateleiras
O Anthor, que nasceu em Curitiba, no Paraná, conecta repositores, indústrias e varejo via celular
“Qualquer pessoa que estiver dentro da nossa área de atuação pode se cadastrar no sistema e passar a acessar pelo celular o que chamamos de missões, que nada mais são do que as demandas de atividades em supermercados. O interessado paga mensalmente R$ 1,99 para usar a plataforma”, explica Guido Jackson, co-fundador e CEO do aplicativo. Também é necessário desembolsar uma taxa única de R$69,90 mais valor do frete, para adquirir uma camiseta do Anthor, utilizada para identificar os repositores nos supermercados e uma bota de segurança EPI, que pode ser comprada em qualquer lugar e é um item de segurança para o repositor. Também é necessário fazer uma capacitação no aplicativo mesmo, um curso com duração de 25 minutos.
Para as empresas, o aplicativo tem ajudado em um problema que é na verdade um velho conhecido dos varejistas. Segundo a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) as redes deixaram de faturar R$36,6 bilhões em 2020, por quebras operacionais, como falta de produtosnas prateleiras.
“As marcas acabam tendo custos elevados para manter colaboradores fixos e, na maioria dos casos, não conseguem ter um serviço eficiente. No caso do Anthor, após executadas as missões recebem notas garantido a qualidade dos serviços”, afirma Jackson sobre o formato de trabalho dos chamados anthors, semelhante ao utilizado por aplicativos de transporte e delivery.
O aplicativo passou em 2018 por um ano de desenvolvimento e estudos e entrou em operação em janeiro de 2019. Em poucos meses, se popularizou no sul do país e já possui mais de 35 mil downloads realizados.
“O Anthor é uma oportunidade de renda, e a pessoa ainda tem uma flexibilidade de horário e pode atuar em locais próximos de onde mora. Para o lojista, o aplicativo garante um melhor controle de estoque e uma reposição inteligente e para as marcas, o Anthor representa a certeza de que os produtos estarão sempre expostos nas gôndolas”, explica Jackson.
Novas missões e novas oportunidades
A startup nasceu com apenas uma missão disponível, a reposição de produtos nas prateleiras. Agora, os usuários cadastrados no aplicativo passam a realizar pesquisa de mercado, nas quais a pessoa informa os preços dos produtos que lhe forem pedidos, fazem auditoria de ponto de venda (pdv), na qual são checados o cumprimento de planogramas, que nada mais é que o posicionamento de determinado no local onde foi acordado, e picking as services, que é a coleta de produtos feitos pelo e-commerce ou delivery.
O acréscimo de novos tipos de missões aumenta as opções de atividades dos anthors, amplia o leque de soluções para os clientes e abre novas oportunidades para quem precisa.
Nenhum comentário