3 investimentos a partir de R$10,00
Entenda para quem são destinadas às "aplicações baratas" e como começar a investir nelas
Gian Montebro é assessor de investimento da iHUB
Investimentos
Divulgação
Para aqueles que desejam começar a
investir, é possível aplicar o dinheiro em opções a partir de R$10,00. O
especialista da iHUB Investimentos, Gian Montebro, explica que o primeiro passo
para ter acesso aos investimentos considerados “baratos”, é deixar de investir
em produtos de instituições financeiras e procurar uma corretora, uma vez que
os assessores de investimento têm acesso aos melhores investimentos com taxas
menores.
Abaixo, Montebro lista três opções de
investimentos a partir de R$10,00:
- Bolsa de valores: é
possível comprar ações de qualquer quantia, pois a B3 dá a possibilidade
de adquirir uma ação no mercado fracionário. Uma ação no valor de R$10,00,
atualmente na bolsa de valores brasileira, no mercado cheio, custa
R$1.000,00 para cada 100 ações - quantidade mínima exigida. Porém, toda e
qualquer ação tem a opção do fracionário, entre 1 e 99 ações, justamente
para atender os menores investidores. Desta forma, é possível comprar a
mesma ação com R$10,00, comprando no fracionário de uma ação.
- Tesouro Direto:
pode-se realizar um aporte a partir de R$30,00.
- Fundos de investimentos: com
R$100,00, há opções de fundos de investimentos que sejam agressivos e de
casas reconhecidas.
Para quem são destinados os
investimentos “baratos” ?
Não há um público pré-definido que pode
investir somente nessas opções, pois existem outros tipos de investimentos na
faixa considerada “acessível” para diversos perfis, como:
- Perfil conservador: Tesouro
Direto ou Fundos de Renda Fixa
- Perfil moderado: Fundos
Multimercados
- Perfil Agressivo: Ações
Quando o investidor quer começar a
aplicar seu dinheiro, mas está no dilema de como dividir seu orçamento entre as
contas mensais e os investimentos, algumas dicas podem ajudar para resolver
essa situação, como procurar uma corretora e conversar com um assessor de
investimentos, ele vai direcionar as melhores opções dentro do perfil do
investidor e das suas expectativas.
Além disso, mesmo com um valor mínimo a
ser aplicado, a estratégia adequada é a mesma, ou seja, diversificar a carteira
de investimentos. Se a ideia é investir todo mês, ou com uma certa constância,
a melhor opção é dividir as opções em diversos produtos, equilibrando a
carteira como um todo.
Por último, ficar atento às taxas
cobradas é essencial, pois no caso de comprar uma ação no fracionário, por
exemplo, é importante saber qual o valor cobrado pela corretora, a chamada taxa
de corretagem, além da B3, os emolumentos.
Para ilustrar a terceira dica, Montebro
explica que quando uma determinada ação custa R$10,00 na B3, com R$100,00 é
possível comprar 10 unidades desse papel no mercado fracionário.
Caso a corretora cobre R$10,00 de
corretagem - lembrando que esse valor pode variar de empresa para empresa, e a
bolsa de valores brasileira cobra R$10,00 de emolumentos, ao invés de ter 10
ações, o investidor terá somente oito. Pois, R$20,00 foram gastos em custos
operacionais, a cada R$1,00 que o papel valorizar, o investidor ganha R$8,00.
Logo, para que o ganho possa valer a pena, é preciso ter esses custos muito bem
calculados e claros para começar a investir.
Sobre Gian Montebro
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