Acesso à conectividade e capacitação: os principais desafios da educação remota
O nível de educação básica foi o centro das atenções e a falta de conectividade e de acesso à tecnologia foram os principais desafios da América Latina
Setembro de 2021 - Mais de um ano após o
início da pandemia de Covid-19, grandes empresas e instituições continuam se
adaptando e implementando ferramentas digitais. Nesse contexto, a crise também
enfatizou a importância da tecnologia na educação.
De acordo com o estudo
'O uso da tecnologia na inovação da prática docente', elaborado pelo Programa
de Educação do Diálogo Interamericano e com a colaboração da Microsoft, os
maiores desafios na realização das aulas virtuais foram a 'falta de
conectividade' e a 'falta de formação tecnológica ou acesso à tecnologia'. A
educação remota, portanto, tornou-se um verdadeiro desafio de adaptação a um
novo modelo de aprendizagem para todo o ecossistema de professores, alunos,
famílias e instituições.
Na maioria dos países
da região, as autoridades educacionais se concentraram no desenvolvimento de
estratégias e ações imediatas para atender a demanda pelo ensino virtual e, em
particular, as demandas dos professores.
Atualmente no Brasil, a
modalidade de educação híbrida ou presencial está sendo retomada, mas a
realidade é que desde o início da pandemia o acesso à educação estava no centro
da conversa, por dois motivos: primeiro, os governos trabalharam para garantir
o direito a ela e, em seguida, alunos e escolas, particularmente na educação
básica, mas também no ensino superior, exigiram maior adaptação aos modelos
tradicionais de ensino.
Plataformas digitais
para otimizar a educação remota e integral
Entre os principais
aprendizados do estudo destaca-se a aplicação de tecnologias como plataformas
digitais para facilitar a prática docente. No entanto, existem algumas questões
a serem consideradas:
- A formação
em plataformas digitais para professores é essencial. Durante a pandemia, plataformas extremamente
sofisticadas foram desenvolvidas e não foram utilizadas pelos professores
devido à sua complexidade. Uma alternativa para isso está na proliferação
de ofertas de capacitação, como os MOOCs (Massive Open Online Courses),
muito especializados tanto no assunto quanto em funções ou ferramentas
tecnológicas específicas.
- Impulsionando
a usabilidade das plataformas educacionais digitais. O uso de plataformas digitais permite escalar e
replicar iniciativas eficazes e comprovadas de forma fácil e rápida, sob
uma interface conhecida por professores e de padrão internacional. Elas
também tornam o processo de avaliação transparente e fornecem um ambiente
seguro para qualificações e informações confidenciais.
Nesse sentido, motivada
pela necessidade de estar totalmente adaptada ao novo contexto da educação e da
literatura, a FTD Educação, uma das líderes de soluções educacionais no Brasil,
lançou o primeiro material 100% digital da empresa, resultado de um grande
projeto em parceria com a Azure, plataforma de nuvem da Microsoft. O Quant Bot
visa trazer uma aprendizagem inovadora e divertida para as crianças, a partir
da tecnologia de nuvem, gamificação e Inteligência Artificial (IA). O projeto
integra um amplo processo de transformação digital desenvolvido nos últimos
anos pela FTD Educação e que contou com o suporte de consultorias importantes,
como Accenture, PWC, entre outras.
Para que essa inovação,
disponível para escolas e professores nacionais, fosse viabilizada, a FTD
Educação iniciou a sua digitalização por meio de ações internas, como o uso do
Microsoft 365, pacote de software e aplicativos de colaboração, que foi
responsável por trazer uma mudança de paradigma na colaboração e comunicação
dentro da editora. Neste cenário de olhar para o futuro e buscar novas formas
de ensinar e aprender, a FTD Educação implementou nas suas soluções
educacionais o conceito Maker, movimento baseado na ideia de que qualquer
pessoa tem a capacidade de criar, fabricar, consertar e alterar objetos e
soluções com as próprias mãos; além de proporcionar uma aprendizagem ativa,
informal e divertida.
"Sem dúvida, a
pandemia representou um paradigma que já era inevitável no setor educacional.
Este é o momento de pensarmos sobre como será o futuro na escola, como usaremos
as lições aprendidas após a resposta à pandemia de COVID-19, como abraçaremos
essa nova demanda por habilidades e como trazê-la para as salas de aula de
hoje, como garantir que os alunos a aceitem, e o que resultará em mais
aprendizado, tendo em mente que a conexão entre alunos e professores está no
centro da educação de qualidade, e essa conexão e participação devem persistir,
independentemente do nosso ambiente físico", comentou Luciano Braverman, Diretor
de Educação da Microsoft para América Latina.
É evidente que a
Educação requer uma transformação digital completa, que permita que escolas,
educadores e alunos tenham as ferramentas necessárias para apoiar a
aprendizagem, independentemente de fatores como clima, limitações de transporte
ou uma crise global de saúde. E a Microsoft está aqui para apoiar escolas,
educadores, estudantes e autoridades educacionais em todo o mundo, não
importando qual modelo de ensino a distância eles adotem.
Para ler o relatório
completo acesse: https://www.thedialogue.org/analysis/el-uso-de-la-tecnologia-para-innovar-la-practica-docente-retos-y-lecciones-aprendidas-en-la-pandemia/?lang=es
Para mais informações
sobre o trabalho do Diálogo Interamericano na Educação acesse: https://www.thedialogue.org/programs/programs/education/
Sobre a Microsoft
A Microsoft (Nasdaq
"MSFT” @microsoft) habilita a transformação digital na era da nuvem
inteligente e da fronteira inteligente. A missão da Microsoft é empoderar cada
pessoa e organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há
32 anos e é uma das 120 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975.
Em 2020, a empresa investiu mais de US$ 13 milhões levando tecnologia
gratuitamente para 1.765 ONGs no Brasil, beneficiando vários projetos sociais.
Desde 2011, a Microsoft já apoiou mais de 7.500 startups no Brasil por meio de
doações de mais de US$ 202 milhões em créditos de nuvem.
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