Cia Caravana Tapioca comemora 10 anos com peça e documentário
Todas as atividades do projeto Cia Caravana Tapioca – 10 anos são gratuitas e livres. O evento está sendo realizado com apoio do edital de Fomento ao Circo - Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. As ações contam com a inclusão de pessoas surdas, cegas e com baixa visão, através da acessibilidade comunicacional, com apresentações e bate-papos com audiodescrição e LIBRAS.
A divertida e atrapalhada dupla de palhaços, atores e músicos Nina e Cavaco, da Cia Caravana Tapioca, está passando para convidar para as comemorações de seus 10 anos. Além de provocar risada e alegria, a ideia é levar encantamento e emoção a toda a família em espetáculos presenciais de palhaçaria e malabarismo, bate-papos on-line e na exibição de documentários. A programação celebra a trajetória do grupo de circo, teatro e música criado por Anderson Machado e Giulia Cooper.
No mês de setembro, destaque para sessão da peça O Circo de Lampezão e Maria Botina (dias 22 de setembro no Céu Bristol e 25 de setembro na Casa de Cultura do Butantã), além do bate-papo on-line programado sobreHistórias da Palhaçaria no Brasil e no Mundo (dia 28 de setembro) e a sessão de estreia do documentárioCaravana de Palhaços (dia 29 de setembro).
Além da estreia do novo espetáculo, em novembro, ainda sem título definido, o projeto Cia Caravana Tapioca – 10 anos prevê até outubro a circulações de 4 peças do repertório da dupla (Circo Caravana, O Circo de Lampezão e Maria Botina, Cavaco e sua Pulga Adestrada e Chá Comigo) e a difusão de saberes a partir de bate-papos com convidados e vídeos.
Haverá bate-papo com o público ao final de casa sessão como uma forma de aproximar a plateia ainda mais do fazer artístico. Nas conversas serão abordados temas como o fazer circense, processo de montagem do espetáculo, além de conteúdos tratados nos espetáculos.
Caravana pela Nordeste
Nos oito anos em que moraram em Recife, Giulia, paulista da Capital, e Anderson, nascido em São Bernardo, experimentaram a vida de artista itinerante de teatro mambembe, indo de cidade em cidade do Interior de Pernambuco e outros Estados do Nordeste para levar seu circo portátil. Na pequena perua levavam cenário, figurino e aparelhagem de som para montar o palquinho no chão dos parques e nas praças principais das cidades. O carro era o camarim, onde se trocavam.
De volta a São Paulo em 2018, partiram para uma experiência diferente: a circulação por várias unidades da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) para um público formado de jovens com privação de liberdade (internação) e semiliberdade. Esta mesma plateia terá a oportunidade de conhecer o repertório de cenas da dupla em apresentações fechadas, em outubro, em vários endereços da Fundação Casa.
“A companhia tem como característica se apresentar também por locais onde usualmente não ocorrem espetáculos, partilhando arte com um recorte da população menos assistida ou excluída do exercício de seus direitos culturais”, fala Giulia. “Esses são os estímulos primordiais: partilhar conhecimentos, estimulando a pesquisa para a criação do novo espetáculo e levar a um público que usualmente não recebe espetáculos, apresentações artísticas, proporcionando o acesso às artes”, diz Anderson.
“O projeto pretende colaborar também na democratização do acesso às artes circenses, facilitar o acesso da população menos favorecida socioeconomicamente, através do oferecimento de espetáculos e atividades formativas gratuitas. Além de instrumentalizar outros artistas a partir do laboratório e também difundir conhecimentos sem fronteiras a partir dos bate-papos e vídeos.” Esta é a proposta da dupla.
Programação de SETEMBRO - DESTAQUES
SESSÃO DO ESPETÁCULO - O Circo de Lampezão e Maria Botina + bate-papo
Sinopse: A história de um casal anônimo que viveu no sertão: Maria Botina, que sonha em ser levada por um cangaceiro; e Lampezão, que finge ser valente para impressioná-la. Música com chocalhos de cabra, um cavalo monociclo, malabarismo com baldes, mandacarus, chicote e magia estão presentes nesse enredo que mostra a verdadeira beleza na poesia de ser quem se é.
Atividade aberta ao público em geral, livre e gratuita - Interpretação em Libras e Audiodescrição.
Dia 22/09 (quarta) – 15h - no CEU Parque Bristol – Presencial - aberto para público
Endereço: R. Prof. Artur Primavesi, S/N - Parque Bristol
Dia 25/09 (sábado) – 16h - na Casa de Cultura Butantã – Presencial - aberto para público
Endereço: Av. Junta Mizumoto, 13 - Jardim Peri Peri
PAPO TAPIOCA ON-LINE: Histórias da Palhaçaria – No Brasil e no Mundo
Quais histórias te contaram sobre a palhaçaria? Essa arte tão plural, por vezes, é vista apenas sobre um viés. Nesse bate-papo, os dois convidados partilham histórias do mundo e também de nosso país, descortinando algumas vertentes da comicidade a partir de suas pesquisas.
Com Vanessa Rosa e Caco Mattos | Mediação de Giulia Cooper - Indicação: Livre
Dia 28/09 (terça) – 19h às 21hnas redes sociais (youtube e facebook) da Caravana Tapioca
ESTREIA DO DOCUMENTÁRIO on-line Caravana de Palhaços
O documentário retrata a jornada artística de palhaços durante a imersão no curso CARAVANA DE PALHAÇOS - projeto de formação realizado no estado de Pernambuco, em 2017 - em que vários mestres, de renome nacional e internacional e de diferentes linhas de pesquisa dentro da linguagem da palhaçaria, ministraram oficinas de aperfeiçoamento e criação de cenas. A finalização do projeto culminou em cortejos e diversas apresentações em praças e parques da Região Metropolitana do Recife e no Vale do Catimbau, na cidade de Buíque-PE.
Indicação: Livre
Dia 29/09 (quarta) às 20h nas redes sociais (youtube e facebook) da Caravana Tapioca
Sobre a dupla de artistas da Cia Caravana Tapioca
Giulia Cooper | Palhaça Nina: Palhaça, atriz, malabarista e saxofonista. Teve sua iniciação no circo ainda criança no Circo Escola Picadeiro. Estudou com Sue Morrisson, no Canadá e fez duas residências artísticas com Avner Eisenberg nos EUA. Ganhou o Prêmio APACEPE de melhor atriz, com o espetáculo “O Circo de Lampezão e Maria Botina”, no Janeiro de Grandes Espetáculos-2014. Cursou o CEFAC (Centro de Formação Profissional em Artes Circenses- SP) sob direção de Rodrigo Mateus, do Circo Mínimo. Além disso, realizou cursos de palhaçaria com diversos mestres do Brasil e do mundo. É artista e fundadora da Caravana Tapioca. Escreveu e lançou o livro “Baú Circo no Beco: histórias de um picadeiro a céu aberto”, com apoio da FUNARTE. Produziu diversos eventos circenses. Organizou e produziu o espetáculo de rua mensal Circo no Beco. É bacharel em filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem como foco de seus estudos O riso, e já apresentou sua pesquisa sobre Henri Bergson em encontros variados
Anderson Machado | Palhaço Cavaco: Ator, palhaço, músico e cenógrafo. Em 2014 e 2016 ganhou o Prêmio Apacepe de melhor ator de teatro infantil, em 2011 ficou em primeiro lugar no “Menor Festival Mineiro de Palhaços do Mundo” e em 2009 foi campeão da “Mostra Competitiva de Malabarismo” da 2a Convenção Paulista de Malabarismo e Circo. É ator/palhaço integrante do elenco dos Doutores da Alegria desde 2010. Estudou teatro, circo e comicidade com diversos mestres do Brasil e também fez residência artística com Avner Eisenberg em Maine-USA e com Sue Morrison no Canadá em 2017. Estudou música no Conservatório Musical de Pernambuco, e fez formação de dois anos na Escola de Palhaços dos Doutores da Alegria.
No mês de setembro, destaque para sessão da peça O Circo de Lampezão e Maria Botina (dias 22 de setembro no Céu Bristol e 25 de setembro na Casa de Cultura do Butantã), além do bate-papo on-line programado sobreHistórias da Palhaçaria no Brasil e no Mundo (dia 28 de setembro) e a sessão de estreia do documentárioCaravana de Palhaços (dia 29 de setembro).
Além da estreia do novo espetáculo, em novembro, ainda sem título definido, o projeto Cia Caravana Tapioca – 10 anos prevê até outubro a circulações de 4 peças do repertório da dupla (Circo Caravana, O Circo de Lampezão e Maria Botina, Cavaco e sua Pulga Adestrada e Chá Comigo) e a difusão de saberes a partir de bate-papos com convidados e vídeos.
Haverá bate-papo com o público ao final de casa sessão como uma forma de aproximar a plateia ainda mais do fazer artístico. Nas conversas serão abordados temas como o fazer circense, processo de montagem do espetáculo, além de conteúdos tratados nos espetáculos.
Caravana pela Nordeste
Nos oito anos em que moraram em Recife, Giulia, paulista da Capital, e Anderson, nascido em São Bernardo, experimentaram a vida de artista itinerante de teatro mambembe, indo de cidade em cidade do Interior de Pernambuco e outros Estados do Nordeste para levar seu circo portátil. Na pequena perua levavam cenário, figurino e aparelhagem de som para montar o palquinho no chão dos parques e nas praças principais das cidades. O carro era o camarim, onde se trocavam.
De volta a São Paulo em 2018, partiram para uma experiência diferente: a circulação por várias unidades da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) para um público formado de jovens com privação de liberdade (internação) e semiliberdade. Esta mesma plateia terá a oportunidade de conhecer o repertório de cenas da dupla em apresentações fechadas, em outubro, em vários endereços da Fundação Casa.
“A companhia tem como característica se apresentar também por locais onde usualmente não ocorrem espetáculos, partilhando arte com um recorte da população menos assistida ou excluída do exercício de seus direitos culturais”, fala Giulia. “Esses são os estímulos primordiais: partilhar conhecimentos, estimulando a pesquisa para a criação do novo espetáculo e levar a um público que usualmente não recebe espetáculos, apresentações artísticas, proporcionando o acesso às artes”, diz Anderson.
“O projeto pretende colaborar também na democratização do acesso às artes circenses, facilitar o acesso da população menos favorecida socioeconomicamente, através do oferecimento de espetáculos e atividades formativas gratuitas. Além de instrumentalizar outros artistas a partir do laboratório e também difundir conhecimentos sem fronteiras a partir dos bate-papos e vídeos.” Esta é a proposta da dupla.
Programação de SETEMBRO - DESTAQUES
SESSÃO DO ESPETÁCULO - O Circo de Lampezão e Maria Botina + bate-papo
Sinopse: A história de um casal anônimo que viveu no sertão: Maria Botina, que sonha em ser levada por um cangaceiro; e Lampezão, que finge ser valente para impressioná-la. Música com chocalhos de cabra, um cavalo monociclo, malabarismo com baldes, mandacarus, chicote e magia estão presentes nesse enredo que mostra a verdadeira beleza na poesia de ser quem se é.
Atividade aberta ao público em geral, livre e gratuita - Interpretação em Libras e Audiodescrição.
Dia 22/09 (quarta) – 15h - no CEU Parque Bristol – Presencial - aberto para público
Endereço: R. Prof. Artur Primavesi, S/N - Parque Bristol
Dia 25/09 (sábado) – 16h - na Casa de Cultura Butantã – Presencial - aberto para público
Endereço: Av. Junta Mizumoto, 13 - Jardim Peri Peri
PAPO TAPIOCA ON-LINE: Histórias da Palhaçaria – No Brasil e no Mundo
Quais histórias te contaram sobre a palhaçaria? Essa arte tão plural, por vezes, é vista apenas sobre um viés. Nesse bate-papo, os dois convidados partilham histórias do mundo e também de nosso país, descortinando algumas vertentes da comicidade a partir de suas pesquisas.
Com Vanessa Rosa e Caco Mattos | Mediação de Giulia Cooper - Indicação: Livre
Dia 28/09 (terça) – 19h às 21hnas redes sociais (youtube e facebook) da Caravana Tapioca
ESTREIA DO DOCUMENTÁRIO on-line Caravana de Palhaços
O documentário retrata a jornada artística de palhaços durante a imersão no curso CARAVANA DE PALHAÇOS - projeto de formação realizado no estado de Pernambuco, em 2017 - em que vários mestres, de renome nacional e internacional e de diferentes linhas de pesquisa dentro da linguagem da palhaçaria, ministraram oficinas de aperfeiçoamento e criação de cenas. A finalização do projeto culminou em cortejos e diversas apresentações em praças e parques da Região Metropolitana do Recife e no Vale do Catimbau, na cidade de Buíque-PE.
Indicação: Livre
Dia 29/09 (quarta) às 20h nas redes sociais (youtube e facebook) da Caravana Tapioca
Sobre a dupla de artistas da Cia Caravana Tapioca
Giulia Cooper | Palhaça Nina: Palhaça, atriz, malabarista e saxofonista. Teve sua iniciação no circo ainda criança no Circo Escola Picadeiro. Estudou com Sue Morrisson, no Canadá e fez duas residências artísticas com Avner Eisenberg nos EUA. Ganhou o Prêmio APACEPE de melhor atriz, com o espetáculo “O Circo de Lampezão e Maria Botina”, no Janeiro de Grandes Espetáculos-2014. Cursou o CEFAC (Centro de Formação Profissional em Artes Circenses- SP) sob direção de Rodrigo Mateus, do Circo Mínimo. Além disso, realizou cursos de palhaçaria com diversos mestres do Brasil e do mundo. É artista e fundadora da Caravana Tapioca. Escreveu e lançou o livro “Baú Circo no Beco: histórias de um picadeiro a céu aberto”, com apoio da FUNARTE. Produziu diversos eventos circenses. Organizou e produziu o espetáculo de rua mensal Circo no Beco. É bacharel em filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem como foco de seus estudos O riso, e já apresentou sua pesquisa sobre Henri Bergson em encontros variados
Anderson Machado | Palhaço Cavaco: Ator, palhaço, músico e cenógrafo. Em 2014 e 2016 ganhou o Prêmio Apacepe de melhor ator de teatro infantil, em 2011 ficou em primeiro lugar no “Menor Festival Mineiro de Palhaços do Mundo” e em 2009 foi campeão da “Mostra Competitiva de Malabarismo” da 2a Convenção Paulista de Malabarismo e Circo. É ator/palhaço integrante do elenco dos Doutores da Alegria desde 2010. Estudou teatro, circo e comicidade com diversos mestres do Brasil e também fez residência artística com Avner Eisenberg em Maine-USA e com Sue Morrison no Canadá em 2017. Estudou música no Conservatório Musical de Pernambuco, e fez formação de dois anos na Escola de Palhaços dos Doutores da Alegria.
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