Estudante de 15 anos desenvolve jogo eletrônico inteiramente sozinho
Jogo do desenvolvedor que deu seus primeiros passos na Happy Code já está disponível no Steam
Imagem do jogo Retrold
Divulgação
Maringá – PR, setembro de 2021 – Quem poderia imaginar que o jogo
Retrold, uma homenagem aos clássicos dos anos 70, 80 e 90, já disponível para
compra na plataforma Steam, foi inteiramente criado por um adolescente de 15
anos para conseguir incluir o próprio pai em disputas eletrônicas competitivas?
Bernardo Barreiros, criador do jogo Retrold Divulgação |
Pois foi exatamente o que aconteceu.
Bernardo Barreiros conta que a ideia surgiu como uma reflexão enquanto ele
jogava Streets of Rage 4 com o pai. Ele conta que parecia estar jogando com um
bebê, tamanha diferença técnica, quando percebeu não existir nenhum jogo que
permitisse uma disputa competitiva e justa com um desafiante iniciante, sem
depender da sorte.
“Eu quis fazer um jogo tão simples, que
a pessoa jogando um pouquinho já pudesse aprender. E pelo visto deu certo. Um
amigo meu falou que jogou todos os arcades com o pai dele e perdeu feio no Pong.
Daí eu testei o jogo com o meu avô, que não está nem um pouco acostumado a
jogos eletrônicos, e achei muito interessante. E esse é o objetivo do jogo:
disputar com jogadores iniciantes em modo multiplayer de forma competitiva”,
conta Bernardo.
Como tudo começou
A vontade surgiu quando Bernardo tinha
11 anos. Assistindo um canal de jogo, apareceu um trailer de um jogo chamado
Lost Soul Aside e quando ele foi pesquisar, viu que o jogo havia sido feito por
uma só pessoa. Ele se sentiu inspirado e pensou. Por que não eu?
Mas o pai não se animou a pagar um
curso. Foi então que ele começou a buscar tutoriais online, mas esbarrou na
complexidade. Foi quando ele começou a pesquisar cursos e encontrou a Happy
Code. Ele fez aula experimental de dois cursos: Unit e Clickteam Fusion 2.5,
que é o ideal para a criação de jogos 2D. Ele gostou e se matriculou no curso
de desenvolvimento de jogos e começou a desenvolver os primeiros jogos
inspirados no Lost Soul Aside.
A Happy Code
O adolescente conta que já havia tentado
criar jogos antes do Curso de Desenvolvimento de Jogos da Happy Code, mas não
conseguiu. A escola é referência global no ensino de Programação, Maker e
Robótica com presença em países como Brasil, Portugal, Espanha e Estados
Unidos. Com seis anos de mercado e mais de 60 operações nos cinco países
citados, o Grupo Happy já atendeu mais de 80 mil alunos.
Indicado para adultos e jovens a partir
dos 14 anos que queiram aprender o processo criativo de um jogo, o Curso de
Desenvolvimento de Jogos Digitais da Happy Code conta com 6 horas de STEM CAMP
e 60 horas de STEM ACADEMY com foco no ensino de todo o processo, do
storytelling à programação, por meio de aulas on-line com plantões ao vivo.
Bernardo frequentou o curso aos sábados, quando passava o dia inteiro na
unidade da escola em Bangu.
No curso ele participou de um projeto
colaborativo chamado de Game Jam, no qual teve a chance de desenvolver com 3
colegas de curso um jogo demo para influenciar as crianças a escovarem os
dentes. Ele também teve a chance de apresentar um projeto que simulava a
apresentação de um produto para a Organização das Nações Unidas.
A tecnologia é algo praticamente
onipresente em todas as profissões. Por isso, ensinar os alunos a usarem a
tecnologia para potencializarem suas carreiras profissionais é uma das
prioridades da Happy Code. O desenvolvimento digital é fundamental para formar
indivíduos para os desafios atuais por meio de uma formação continuada,
completa e estruturada, sempre mesclando tecnologia com inovação e desenvolvimento
socioemocional.
O processo de criação
O adolescente utiliza várias plataformas
e softwares para a criação de cada parte do jogo. Ele conta que para a parte de
jogabilidade utiliza a plataforma Clickteam Fusion 2.5, a mesma que ele
aprendeu na Happy Code. Bernardo garante que a maior parte dos códigos usados
para este jogo ele aprendeu durante o curso na Happy Code.
Para desenhar (ou fazer Pixel Art) ele
usa o issei sprite, os efeitos sonoros ele faz pelo Audacity e as músicas pelo
FL Studio. Até o trailer do jogo foi feito por ele mesmo, usando o Sony Vegas.
Trata-se, portanto, de um jogo inteiramente criado por uma pessoa só.
O processo de criação durou cerca de 3
meses, dos quais 200 horas foram dedicadas apenas aos testes. Esse é mais um
exemplo de um projeto que estava engavetado e acabou sendo colocado em prática
graças ao tempo livre que praticamente todos desfrutaram no início da pandemia.
O jogo
O jogo é uma homenagem aos clássicos dos
anos 70, 80 e 90. No jogo, Bernardo fez um pack de arcades inspirados em jogos
antigos, tais como Pong, Space Invaders e Packman, entre outros. Ele criou
tanto o modo single player, quanto multiplayer. Nesse modo é possível jogar com
os amigos, estando eles presentes ou não, apenas com o uso das setas.
Já disponível para compra na Steam por
R$ 2,00, o jogo já foi baixado em diversos países, incluindo Brasil, EUA e
Argentina. A mãe de Bernardo, Soraia Barreiros, comenta com orgulho o
desenvolvimento do filho após a passagem pela Happy Code. “Senti que ele
melhorou muito em termos de foco no objetivo e responsabilidade. Essa
experiência foi fundamental para o que viria a seguir: a preparação para a
entrada no Curso Técnico em Mecânica do Centro Federal de Educação Tecnológica
Celso Suckow da Fonseca”.
Sobre a Happy
A Happy, referência global no ensino de
Programação, Maker e Robótica com presença em países como Brasil, Portugal,
Espanha e Estados Unidos, anunciou um novo posicionamento de marca e o
lançamento de novos negócios. Agora, além dos cursos da Happy Code, o novo hub
educacional passa a operar também os negócios da Happy Money e da Happy Speech.
Para mais informações sobre a Happy,
visite https://happycodeschool.com/.
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