Home Office abre caminho para maior inclusão de PCDs no mercado de trabalho
Pesquisa da Catho mostra que áreas administrativas, financeira e industrial foram as que mais abriram oportunidades para pessoas com deficiência
Ampliar o mercado de trabalho para
pessoas com deficiência no Brasil é um grande desafio. Muitas empresas esbarram
nas dificuldades de inseri-los no dia a dia por conta da falta de preparo para
receber esses funcionários em condições adequadas e até às adversidades no
deslocamento desse colaborador até o local de trabalho. Mas esse cenário tende
a mudar, cada vez mais, com a adesão do home office.
De acordo com a última pesquisa sobre o
tema realizada pela Catho, 44% dos profissionais com deficiência alegaram já
terem deixado de ir a uma entrevista de emprego por dificuldades de
deslocamento. Dentre os principais obstáculos citados, estavam: calçadas
inapropriadas (63%); falta de infraestrutura acessível, como rampas e faróis
inteligentes (26%) e transporte ineficiente ou não adaptado (22%).
Esse é um problema que afeta milhões de
profissionais com deficiência no país, mas que pode ser mudado com a adesão das
empresas pelo modelo de trabalho de home office ou híbrido. Muito se fala dos
benefícios do home office na qualidade de vida da população, como menos
trânsito, mais tempo para ficar com a família, estudar, praticar
atividade física, etc. Mas, esse “novo” formato tende a impactá-los
positivamente tanto na vida profissional quanto na pessoal.
De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 24%
dos brasileiros (45 milhões de cidadãos) apresentam alguma deficiência. Ainda
assim, desse total, 403.255 estão empregados, o que corresponde a apenas 1% das
pessoas com deficiência no Brasil. “Acreditamos que a falta de acessibilidade é
um dos aspectos que dificultam a participação das pessoas com deficiência no mercado
de trabalho. Com o aumento da oferta de empregos na modalidade home office e/ou
híbrida, a barreira do deslocamento é minimizada, possibilitando maior acesso a
essa população a oportunidades de emprego”, explica Patricia Suzuki, CHRO da
Catho.
Ainda de acordo com a Catho, um
levantamento feito em julho, mostra que com mais de 51% a área administrativa é
a que possui o maior número de oportunidades para pessoas com deficiência,
seguida de suprimentos (9%), comercial e vendas (8%), telemarketing (7%), informática
(6%) e financeira (5%).
Minha vaga por direito
Apesar do processo de retomada
econômica, diversas áreas seguem contratando e para estimular a inclusão desse
público nos processos seletivos, a Catho criou um programa chamado Minha Vaga Por Direito. Nele
os interessados podem efetuar o cadastro de um perfil de usuário acompanhado do
envio de um laudo ou certificado de reabilitação do INSS, que após validado,
concede acesso gratuito à assinatura para anúncio de currículo.
“Além da conscientização, queremos
facilitar o caminho para que esses profissionais se candidatem às vagas
de emprego, consigam demonstrar suas competências nas etapas do processo
seletivo e alcançar a contratação e a tão esperada inclusão”, finaliza Suzuki.
Sobre a Catho
Com tecnologia de ponta, a Catho,
empresa com mais de 700 colaboradores no Brasil, tem como missão mudar a vida
das pessoas por meio do trabalho e carreira. Na empresa, diversidade e inclusão
também são estimuladas e vivenciadas de verdade. Por isso, com o propósito de
incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, desde 2016, a Catho
concede gratuidade no acesso a todas as vagas do site para profissionais com
deficiência, com laudo, e reabilitados pelo INSS, abrangidos pela lei de cotas.
A Catho faz parte do grupo Seek, líder mundial em recrutamento online e
considerada a companhia mais inovadora da Austrália. A Seek está presente na
Bolsa de Valores da Austrália, além de atuar em países como China, Austrália,
Índia, México, Indonésia, Nigéria, África do Sul, Hong Kong e Singapura.
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