Nova tecnologia alerta shopping center sobre invasão em quiosques
Além das lojas, nos shopping centers, foram desenvolvidos sensores específicos para atender a necessidade de segurança dos quiosques. Qualquer movimentação estranha após o horário de fechamento é detectada e medidas são tomadas para contenção
Muitos consumidores
preferem fazer suas compras nos shopping centers. Além da comodidade para
estacionar veículos, nesses locais ficam concentradas lojas de diferentes
segmentos, bem como praças de alimentação e locais de entretenimento (cinemas,
teatros, praças de jogos). Ou seja, os clientes podem comprar desde um cortador
de unha a um eletrodoméstico e ainda fazer uma paradinha para degustar uma boa
refeição.
Contudo, a questão da
violência que permeia as cidades também está cada vez mais presente nestes
centros de compras. Mesmo com equipe de segurança, as lojas e quiosques que
comercializam itens de valor (joalherias, celulares, casas de câmbio,
lotéricas) se tornam alvos de quadrilhas especializadas e todo o aparato
disponível para reforçar a proteção nos shoppings é bem-vindo.
Entre as maiores
vulnerabilidades para a segurança dos shopping centers estão: facilidade no
acesso, que é livre ao público em geral e não dispõe, por exemplo, de
detectores de metais (que podem demonstrar porte de armas ou outros objetos
para fins perigosos); alta concentração de lojas e objetos de valor; opções de
lazer fora do horário das lojas, já que contam com cinemas e teatros, que
funcionam em horários alternativos; e falta de profissionais mais capacitados.
De acordo com a
Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), na pandemia, ainda foi
necessário acrescentar mais cuidados com a inclusão de medidas sanitárias (uso
de máscara obrigatório, álcool em gel) para colaboradores e visitantes, o que
redobra as responsabilidades de quem preserva o espaço dos shoppings.
Sistemas auxiliam
segurança
Com o intuito de
contribuir para a melhoria da segurança nos shoppings, a Psiu – sistemas de
chamada sem fio – desenvolveu o Psiu Seg. “O sistema consiste em um equipamento
sem fio (que funciona por radiofrequência) instalado nas lojas que pode, por
exemplo, chamar o segurança de um shopping no momento em que um vendedor aperta
um botão de pânico, sendo ainda capaz de alertar o serviço de segurança para
imediatamente tomar as providências necessárias. O Psiu Seg conta também com o
botão de pânico sem fio acionado por pedal, que é muito mais discreto e seguro
para o usuário”, disse o empresário José Rubens Almeida, diretor geral da Psiu.
O Psiu Seg oferece
vários modelos de dispositivos. Segundo a empresa, neste sistema, todos os
botões de pânico possuem dois botões de acionamento. Um para chamar a
segurança, outro que o atendente usa para apagar o alerta. “O chamado deve ser
apagado por meio de um chaveiro com imã que é usado pelo segurança. Os chamados
podem ser exibidos em um ou mais painéis, simultaneamente. É também possível
mostrar o chamado no smartphone do segurança”, salienta Almeida.
O aparelho passou ainda
por aprimoramentos desde o seu lançamento. “Desenvolvemos um sensor que aumenta
a imagem da câmera na central de segurança, quando há a detecção de movimentos
suspeitos em determinados locais, por exemplo, nas escadas de emergência. Assim
facilita para quem acompanha o sistema de monitoramento de imagens”, conta o
diretor da Psiu.
É importante salientar
que cada loja pode ter quantos botões de pânico quiser. Uma joalheria pode
instalar dentro do cofre, por exemplo.
Inovação: uso em
quiosques
Mas além das lojas, os
shopping centers têm quiosques que precisam de proteção e que podem ser invadidos,
vandalizados ou sofrer roubos e furtos.
Por isso, a Psiu partiu
em busca de uma alternativa para esses pontos comerciais específicos, a partir
da demanda de um shopping center em São Paulo, que já utiliza os botões de
pânico em suas lojas, e solicitou a criação de um dispositivo para uso em 20
quiosques.
O sensor de presença
detecta quando alguém entra no quiosque, que geralmente é isolado somente com
lona e cadeados, depois do horário de seu fechamento.
“A nova peça tem uma
sirene. Quando o funcionário fecha o quiosque, ele aciona o transmissor e o
sistema é ativado. Se ele detecta um movimento, toca a sirene por 20 segundos e
manda um aviso à central de segurança”, detalha José Rubens Almeida.
Para evitar violações
pelos próprios funcionários, se eles desativarem o dispositivo depois do
horário de fechamento, um sinal é mandado para a central de segurança, que vai
saber que houve movimentação indevida no local.
Relatório de
atendimentos
O Sistema Psiu Seg
grava todos os chamados e atendimentos dos botões de pânico das lojas usuárias,
e tem a possibilidade, por meio do software Psiu Tempo, de emitir relatórios
sobre o tempo gasto em cada atendimento, a duração média por período, e os
chamados não atendidos, além de permitir o controle da ronda. Se assim
preferir, a Central de Segurança, na tela de um computador, tablet, notebook ou
celular pode exibir o nome e a foto da fachada da loja.
Mais informações: www.psiusemfio.com.br
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