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Sérgio Mamberti morre aos 82 anos, mais um gênio da dramaturgia se despede

Morreu, na madrugada desta sexta-feira (3), o ator Sérgio Mamberti, aos 82 anos. Ele estava internado em um hospital da rede Prevent Senior, em São Paulo, desde o último sábado (28), quando foi intubado por conta de uma infecção nos pulmões.

A morte do ator foi confirmada pelo seu filho Carlos Membert, e ocorreu em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos. Em julho, Mamberti já havia sido internado para tratar uma pneumonia, e chegou a passar pela UTI. Ele teve alta após cerca de 15 dias.

Sérgio Mamberti era ator, diretor, produtor, artista plástico e político, e fez trabalhos memoráveis no teatro, no cinema e na TV, onde ficou imortalizado com personagens como o mordomo Eugênio, da novela “Vale Tudo”, na TV Globo, e pelo Dr. Victor, no seriado infantil “Castelo Rá-Tim-Bum”, da TV Cultura.

O ator havia lançado em abril deste ano sua autobiografia, “Sérgio Mamberti: Senhor do Meu Tempo”, pela Edições Sesc.

Sérgio Mamberti nasceu em Santos, no litoral paulista, em 22 de abril de 1939. Era formado em Artes Cênicas pela Escola de Artes Dramáticas de São Paulo. No teatro, sua estreia aconteceu em 1964, na peça “O Inoportuno”, sob direção de Antônio Abujamra.

Dois anos depois, ele estreava no cinema, no filme “Nudista à Força”, de Victor Lima, e já no ano seguinte fez uma participação no clássico “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla. Sérgio também fez parte do elenco de diversos outros títulos importantes do cinema brasileiro, como “Toda Nudez Será Castigada” e “Rio Babilônia”, entre outros.

Na TV, sua estreia aconteceu em 1966, na telenovela “Ana”, da TV Record, onde trabalhou em diversas outras obras, antes de ter uma breve passagem pela TV Tupi e, então, em 1981, estrear na Globo na novela “Brilhante”, de Gilberto Braga.

Sua última aparição na TV foi em um episódio da sitcom “Eu, Ela e Um Milhão de Seguidores”, do canal por assinatura Multishow. Em telenovelas, seu último papel foi com o personagem Dom Manfredo, em “Sol Nascente”, de 2016, mesmo ano em que participou da série da Netflix “3%”.

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