11% das brasileiras têm ou tiveram depressão pós-parto, diz estudo
Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos,
com 15% das entrevistadas.
As variações de humor durante a gestação
são normais, pois são resultado das alterações dos níveis hormonais que a
mulher sofre nesta fase. Porém, se estas variações se mantiverem por semanas ou
meses, a mulher deve conversar com seu obstetra para avaliar a situação e
verificar se pode estar com depressão. E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais
recente estudo, 11% das brasileiras têm ou tiveram depressão pós-parto.
Sobretudo as mulheres dos 25 aos 29 anos, com 13% das participantes, e as dos
35 aos 39 anos, com 15%.
Além da depressão pós-parto, as mulheres
podem sofrer com depressão durante a gestação, ou nas duas fases, gestação e
pós-parto. A depressão na gestação pode resultar em desinteresse pela gravidez
e trazer consequências para o bebê. E conforme verificamos, 8% das brasileiras
têm ou tiveram depressão durante a gestação, e 5% nas duas fases. As mulheres
mais jovens, dos 18 aos 24 anos, são as mais acometidas pela depressão durante
a gestação, com 10% das participantes.
Os dados por estado demonstram que o
Distrito Federal é o estado em que mais mulheres têm ou tiveram depressão, seja
durante a gestação, pós-parto, ou nas duas fases, com 33% das participantes. No
Rio de Janeiro e em São Paulo, 27% e 26% respectivamente, sofrem ou sofreram
com depressão. Já no Paraná e em Santa Catarina, o percentual é de 21%.
Enquanto que o Tocantins é o estado com o menor número de casos, 13% das
entrevistadas.
Existem alguns sintomas que podem ajudar na identificação da depressão, portanto, é importante ficar de olho em sintomas como: tristeza profunda, irritabilidade, desânimo e falta de energia, movimentos e pensamento lento, graves alterações de humor, excesso de sono ou insônia e falta de apetite. Por isso, a mulher não deve esconder nada do seu médico, para que o diagnóstico possa ser facilitado. E conforme também constatamos, 35% das brasileiras foram diagnosticadas por um médico. Sobretudo as mulheres dos 35 aos 39 anos com 42% das participantes.
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