A reinvenção do comércio: empresários concorrem a premiação que levará vencedores a Nova York
Realizado
pela Fecomércio RJ, Prêmio Visão Consciente selecionará negócios até o dia 30
de novembro
Enquanto muitos negócios não sobreviveram à
pandemia, outros deram a volta por cima e conseguiram se adaptar ao cenário
econômico turbulento. É o caso das empresas inscritas na 2ª edição do Prêmio
Visão Consciente, promovido pela Fecomércio RJ e com inscrições até
30/11 no site www.premiovisaoconsciente.com.br.
A premiação contemplará duas categorias:
Capacidade de Adaptação e Transformação Social, que premiarão até três negócios
em cada divisão. Os vencedores ganharão uma viagem a Nova Iorque e terão a
oportunidade de visitar a maior feira de varejo do mundo, a National Retail
Federation (NRF 2022), que acontece anualmente em janeiro.
Concorrem à premiação empresas de diversos
setores, que de alguma forma reinventaram a operação do negócio e criaram novos
serviços ou produtos. Um exemplo é o de empresas que promoveram oficinas ou
aulas de capacitação e deram suporte em produtos para que famílias em situação
de baixa renda pudessem ter seu próprio negócio. Há também cases de negócios
que adaptaram sua produção e criaram um novo produto para se adaptar às
necessidades da pandemia, como o uso de máscara, e com isso conseguiram
sobreviver e ainda gerar oportunidade de renda para dezenas de famílias
fluminenses.
Pesquisa constata aumento do consumo consciente no estado do RJ
É cada vez maior o número de consumidores conscientes e
responsáveis, ou seja, que se preocupam com os impactos gerados no meio
ambiente por suas decisões de compras. Essas pessoas optam por comprar de
empresas ambientalmente responsáveis e, também, se preocupam com os impactos gerados
pelos seus hábitos de consumo, como o uso e descarte adequado dos produtos
e os resíduos gerados. A pesquisa sobre consumo consciente do Instituto
Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), com 243 fluminenses, mostra que 76,1%
dos entrevistados levam em consideração a preservação do meio ambiente em suas
atitudes. Esse número corresponde a um aumento de 12,9 pontos percentuais em
relação ao levantamento de 2019. Outros 17,3% não souberam informar e apenas
6,6% disseram não levar em consideração.
A sondagem também procurou saber se os fluminenses concordam em
pagar por sacolas feitas de fontes renováveis – a preço de custo. O
estudo mostrou que 58,4% dos entrevistados aprovam pagar pelas sacolas e 41,6%
não concordam. Outro aspecto importante verificado na pesquisa, foi a
disposição dos consumidores em devolver ao comércio embalagens ou produtos já
utilizados para contribuir no processo de reciclagem. Cerca de 81,1%
disseram que sim, estariam dispostos a devolver as embalagens após p consumo
enquanto os que já fazem isso somam 14,4%. Somente 4,5% informaram que não
fariam a devolução.
A postura dos consumidores em relação às embalagens apresentou
melhora na comparação com a pesquisa anterior, na qual 94,4% devolveriam ou já
devolvem as embalagens, contra 95,5% na pesquisa realizada em 2021. Para o
IFec, isso comprova a maior percepção da importância atitudes individuais em
prol do meio ambiente.
Devolução de embalagens
Também conhecida como logística reversa, a devolução de embalagens
pós-consumo pode ser remunerada. Os entrevistados fluminenses foram indagados
sobre o tema, e apenas 40% acham que precisam ser remunerados pela devolução
das embalagens, contra 60% que são contra. Ou seja, 4 em cada 10 cidadãos são
favoráveis ao pagamento por embalagem devolvida.
Com relação ao lixo coletado nas ruas, 69,1% acreditam que o
material recolhido é misturado na coleta, sem separação entre reciclável e
orgânico. Segundo 12,3%, o lixo é tratado corretamente, com a separação necessária.
Outros 2,9% dos respondentes informaram que não há coleta de lixo na sua rua.
Em relação à pesquisa anterior, observa-se diminuição nas
respostas que afirmam que o lixo é tratado corretamente diminuiu
significativamente, de 21,2% em 2019 para 12,3% em 2021. Esse número pode ser
um reflexo da percepção do consumidor do que é um tratamento adequado para o
lixo, uma vez que os demais números da pesquisa indicam melhora nos hábitos de
consumo consciente.
Sobre a existência de locais para destinação de resíduos sólidos,
53,9% responderam não existir, 38,3% não souberam informar e 7,8% confirmaram
que esses locais existem.
Valor agregado
A economia circular é um conceito que enxerga a fabricação e
consumo dentro de uma lógica cíclica, estendendo a vida útil dos produtos.
Questionados se teriam conhecimento sobre o tema, 58,4% disseram desconhecer,
23,9% responderam já ter ouvido falar e somente 17,7% afirmaram conhecer esse
modelo de economia.
Sobre a disposição em pagar um valor maior por produtos
ambientalmente adequados, 42,8% dos consumidores afirmaram que sim, contra
57,2% que não são a favor.
Mudanças climáticas
A percepção sobre as mudanças climáticas também fez parte da
pesquisa: 65,4% dos fluminenses consideram que estão associadas às suas ações
rotineiras; 22% não consideram que estão associadas; e outros 12,3% não souberam
informar.
Em relação aos hábitos dos fluminenses:
93,4% - Apagam as luzes ao sair de um recinto;
87,2% - Fecham a torneira ao escovar os dentes;
82,3% - Verificam se a embalagem do produto está danificada antes
de comprar;
81,9% - Verificam a validade de um produto antes de comprar;
74,9% - Consome produtos orgânicos;
74,9% - Verificam os armários e geladeiras antes de efetuar as
compras;
72% - Utilizam sobras de refeições para fazer uma nova refeição;
58,8% - Solicitam nota fiscal ao comprar um produto ou contratar
um serviço;
54,3% - Leem o rótulo de um produto antes de comprar;
50,2% - Reduzem o uso de papel e produtos descartáveis;
49,4% - Plantam árvores ou cuidam de jardins/plantas;
43,6% - Separam óleo de cozinha para reciclagem;
39,9% - Utilizam transporte público ou bicicleta, ao invés do
carro;
38,3% - Separam o lixo para reciclagem;
35% - Adquirem eletrodomésticos que consomem menos energia;
28,4% - Consomem produtos com menor impacto para o meio ambiente;
19,3% - Lavam o carro com mangueira;
6,2% - Lavam a calçada com o jato de água da mangueira.
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