Academia Mineira de Letras celebra 112 anos com lançamento da 80ª edição de sua revista literária
LANÇAMENTO ACONTECE NO DIA 4/12 EM CERIMÔNIA
PARA CONVIDADOS
A REVISTA ESTARÁ DISPONÍVEL EM VERSÃO
IMPRESSA E DIGITAL
A Academia Mineira de Letras comemora 112 anos e, como
sempre, quem ganha é o público. Para marcar a ocasião será lançada, no dia
4 de dezembro, a 80ª edição da Revista da Academia Mineira de Letras,
nas versões impressa e digital. No dia do lançamento, em cerimônia fechada para
convidados, a instituição também vai anunciar a realização de um sonho: a
digitalização completa dos oitenta números da revista, todos disponíveis
gratuitamente, no site da instituição: www.academiamineiradeletras.org.br. O catálogo do acervo da Academia
estará disponível para consulta do público em geral, também pelo site, a partir
do mesmo dia.
O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML (PRONAC
203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com
patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco
mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG. Copatrocínio da
Tambasa.
Para o presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério
Faria Tavares, a revista da Academia, editada desde 1922, chega ao número 80 em
plena forma. “O volume tem mais de 600 páginas, capa do acadêmico Márcio
Sampaio e 'orelha' do professor Arnaldo Saraiva, da Universidade do Porto. A
publicação homenageia 35 mulheres mineiras que se dedicaram à Literatura, em
ensaios encomendados especialmente para esse número. O que buscamos foi gerar
uma fonte de consulta e pesquisa para os estudiosos da área, além de difundir,
para o grande público, esse incrível repertório literário, que enriquece nossa
vida cultural", revela.
O número 80 conta com texto de apresentação do
presidente da AML, poema de Flávia de Queiroz e quatro seções especiais,
organizadas como capítulos temáticos.
Na
primeira parte, o público poderá conferir diversos artigos sobre a história dos
oitenta anos da Revista, assim como detalhes sobre o acervo da instituição e
como está sendo gerido atualmente. Compõe ainda
essa seção um texto sobre o acervo epistolar do acadêmico Eduardo Frieiro.
Já a
segunda é dedicada ao Biênio da Língua Portuguesa, celebrado pela AML entre
2019 e 2021. Ela contém textos do Cônsul de Portugal em Belo Horizonte, Rui
Nuno de Almeida, sobre a política externa portuguesa nos assuntos relativos à
lusofonia; do Embaixador Lauro Moreira, sobre a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa; de Rogério Faria Tavares, sobre a CPLP na perspectiva da diplomacia
brasileira.
A
terceira seção apresenta denso conteúdo sobre os acadêmicos. São textos
escritos sobre os acadêmicos Hindemburgo Chateubriand Pereira Diniz (por
Antônio Anastasia), Wander Melo Miranda (por Heloísa Starling), Caio Boschi
(por Eliana Dutra), Patrus Ananias (por Bernardo Mata Machado), Pedro Aleixo
(pelo padre José Carlos Brandi Aleixo), Oscar Dias Correa (por Oscar Correa
Junior), Ibrahim Abi Ackel (por Marina Camisasca), Maria Esther Maciel (por
Jacques Fux) e Angelo Oswaldo de Araújo Santos (por Anelito de Oliveira),
entre vários outros.
Na
quarta seção da Revista, o leitor encontra o Dossiê especial sobre 27 mulheres
mineiras que se dedicaram à Literatura, organizado por Constância Lima Duarte e
Rogério Faria Tavares. Ele contém textos sobre Ana Martins Marques, Ana Elisa
Ribeiro. Ana Maria Gonçalves, Conceição Evaristo, Carolina Maria de Jesus,
Adélia Prado, Maria Lúcia Alvim, Maria Clara Machado, Laís Correa de Araújo,
Janete Clair, entre outras.
Sobre a
Revista da Academia Mineira de Letras
A Revista da Academia Mineira de Letras foi fundada em 1922, quando o presidente da AML era o poeta Mário de
Lima. Ao longo do tempo, ela sempre publicou ensaios, contos, crônicas e
poemas, sem restrição de qualquer natureza, guiada sempre pelo critério da
qualidade.
Pelas suas páginas, já passaram nomes consagrados e autores estreantes,
que nela tiveram a oportunidade de publicar seus primeiros textos. A publicação
é uma das mais longevas do país, na sua especialidade (a literatura). O número
79 foi lançado por ocasião dos 110 anos da Academia, com mais de 600 páginas.
112 anos
da AML
A Academia
Mineira de Letras foi fundada na cidade de Juiz de Fora, em 1909, por
um grupo de jornalistas, escritores, profissionais liberais, homens públicos e
militantes ligados à literatura e à cultura.
Os 12
idealizadores da entidade, capitaneados por Machado Sobrinho e integrados por
intelectuais como Belmiro Braga, Dilermando Cruz, Amanajós de Araújo e outros
expoentes das letras, elegeram mais 18 intelectuais espalhados por todo o
estado e representantes do que de melhor existia entre a elite acadêmica de
Minas Gerais para integrar o projeto.
Dentre
os dezoito, destacavam-se Nelson de Senna, Alphonsus de Guimaraens e Carlos
Goes, além de outras influentes personalidades da época. Aos 30 pioneiros
depois se juntaram mais dez, chegando ao número de acadêmicos que permanece até
hoje.
Em
1915, a sede da Academia foi transferida para a capital do estado, Belo
Horizonte. Em 1943, a instituição ganhou sede própria, instalando-se
no sexto andar de um edifício situado à Rua dos Carijós, onde permaneceria até
1987, quando passou a ocupar o Palacete Borges da Costa, onde ainda se
encontra.
A Biblioteca da Academia Mineira de Letras possui um acervo de,
aproximadamente, 35 mil livros, além de correspondências, documentos,
fotografias e objetos pessoais de escritores e personalidades de destaque
na história literária, cultural e política de Minas Gerais.
Dentre
as principais coleções destacam-se a de Eduardo Frieiro, Vivaldi Moreira e
a Biblioteca dos Acadêmicos. Elas reúnem a produção dos integrantes da
instituição e abrigam exemplares raros - como obras originais,
manuscritos, textos publicados, inéditos e obras autografadas.
SERVIÇO:
112 anos da Academia Mineira de Letras
Lançamento do número 80 da Revista da
Academia Mineira de Letras
Disponibilização da coleção completa
da revista pelo site da AML
4 de dezembro – 10h30
www.academiamineiradeletras.org.br
Instituto
Unimed-BH
Associação sem
fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve
projetos socioculturais e ambientais visando à formação da
cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida
das pessoas, ampliar o acesso à
cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente.
Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140
milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à
Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais
de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano,
mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões
pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação:
Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços
Públicos e Cultura, que estão alinhados
aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano,
todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Clique aqui e conheça
mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.
Cemig
De onde vem a nossa força?
A Cemig, maior
patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na
valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e
social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para
as novas gerações.
A preocupação da empresa em
promover a socialização e a democratização do acesso aos bens culturais do
estado se baseia principalmente no compromisso da Cemig com a transformação
social e inclusão, uma oportunidade de dialogar e trazer melhorias para a
comunidade.
Nossa força também vem da
cultura. Saiba mais em www.cemig.com.br
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