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Black Friday: Vendas devem crescer 5%

Mais otimistas, lojistas estimam que descontos e promoções serão os motivadores das compras

Cada vez mais popular e atrativa, a Black Friday deve aquecer o volume de vendas do Estado de São Paulo. De acordo com uma pesquisa realizada pela  FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo, com a participação das principais CDLs do Estado, o aumento deve ficar em torno de 5%. 

Neste ano, os lojistas esperam que o varejo receba uma alta demanda de compra. Isso porque, segundo a entidade, o consumidor está mais otimista e confiante para as comemorações de fim de ano. Mesmo com o bom desempenho do e-commerce na data e com a acelerada adaptação do varejo físico para o on-line, de acordo com o levantamento da FCDLESP, as vendas devem apresentar um equilíbrio entre os dois ambientes.

“O atual cenário do varejo tem mostrado bons resultados e estamos otimistas para as vendas da Black Friday. A data, que tem atraído boa parte dos consumidores, será um termômetro essencial para o Natal. Em comparação ao ano passado, o comércio físico deve sentir, na prática, o aumento dessa procura, já que, em 2020, os estabelecimentos estavam com restrições” , explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff. 

Com o impacto econômico causado pela pandemia de Covid-19, para os lojistas, os clientes vão aproveitar a data para adiantar as compras de Natal. Além dos descontos e promoções, a facilidade  no pagamento deve motivar a compra, já que o consumidor está mais antenado e cauteloso ao pesquisar sobre os produtos.  

Segundo a FCDLESP, o setor de eletrônicos deve apresentar o melhor desempenho, em seguida, eletrodomésticos,  vestuário e calçados. 

Abertura de vagas 

De acordo com o levantamento, 69% dos empresários pretendem contratar funcionários para suprir a demanda do período. Mesmo com boas expectativas, o percentual ainda é mais baixo, quando comparado com os números de 2019. Ao todo, de acordo com o levantamento, serão 105 mil vagas abertas. 

“A pandemia impactou diretamente o comércio físico, com isso, no ano passado, nós tivemos baixas expectativas para as contratações temporárias. Mais otimistas com a retomada econômica, neste ano, o varejo físico deve contratar mais e deve usar essas contratações como um teste, para uma possível efetivação”, finaliza Stainoff.

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