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Creditú chega ao Brasil com foco em inovação para democratizar o acesso ao crédito imobiliário

Com R$1.5 bilhão em empréstimos imobiliários emitidos no Chile em 3 anos de operação, a fintech aposta em ser uma alternativa aos grandes bancos no Brasil

Ignácio Ramos, CEO da Creditú

A Creditú, fintech especializada em oferecer crédito imobiliário com operações no Chile, Peru e México, anuncia sua chegada ao Brasil após o investimento de R$100 milhões recebido pelo Grupo AVLA. A operação é a maior expansão internacional da companhia. Criada em 2017, a Creditú já emitiu R$1.5 bilhão nos primeiros 3 anos de operação em financiamentos imobiliários para 3.000 residências familiares, tendo alcançado 1% do mercado chileno com crescimento mensal de 20%.

“Chegamos ao mercado brasileiro com o objetivo principal de atender um segmento pouco atendido, como trabalhadores autônomos, vendedores, empresários, jovens, etc., seja por não possuírem o valor mínimo de entrada exigido pelos grandes bancos ou por não terem uma renda 100% formal. Aterrissamos com uma proposta tecnológica e financeira inovadora para dar a possibilidade de acesso ao crédito imobiliário” comenta Ignacio Álamos, CEO do grupo.

Apesar do grande crescimento no mercado imobiliário brasileiro, a fintech acredita que o país possui um potencial ainda maior de desenvolvimento, devido à baixa penetração do portfólio de empréstimos imobiliários sobre o Produto Interno Bruto (PIB). Em 2020, o total de empréstimos imobiliários representava cerca 10% do PIB nacional, indicando que o mercado ainda é nascente em comparação a países mais desenvolvidos como Chile (26%), Estados Unidos (60%) e Holanda (90%).

“O mercado imobiliário obteve um crescimento relevante nos últimos anos, mas ainda existe bastante espaço para expansão, principalmente quando falamos de acesso ao crédito para o perfil de trabalhadores sem acúmulo de reservas, informais ou que não possuem renda comprovada, percentual relevante da população brasileira”, comenta Lucas Santana, Gerente de Estratégia da marca no Brasil. Segundo dados do IBGE e Mapa de Empresas do Ministério da Economia, no Brasil, 37 milhões de pessoas atuam em postos de trabalho informais e mais de 10 milhões como microempreendedores individuais.

“A nossa visão é de que o mercado brasileiro está ficando cada vez mais digital e inovador no ponto de vista das imobiliárias e proptechs, mas ainda não apresentou nenhuma inovação relevante nos últimos anos nos produtos de crédito para aquisição de imóveis”, completa Santana. Para obter melhores condições de acesso ao financiamento para seus clientes, a Creditú desenhou uma operação que considera a originação do crédito imobiliário aliada a um seguro de crédito (além dos seguros habitacionais tradicionais). A contratação do seguro protege o investidor do risco de perda por inadimplência e transfere o risco para a seguradora. “Com essa inovação, a Creditú consegue fornecer linhas de crédito com condições diferenciadas e  possibilitar que mais famílias possam realizar o sonho da casa própria”, comenta Felippe Astrachan, CEO da marca no Brasil. O seguro de crédito poderá ser contratado com a AVLA, empresa do grupo, ou com outros parceiros.

Visando abrangência e agilidade, a Creditú oferece um processo simples e rápido para o cliente e instituições do mercado imobiliário parceiras “Enquanto no banco tradicional o processo pode demorar cerca de três meses, na Creditú, a pessoa pode calcular seu financiamento e assinar o contrato de compra e venda em 20 dias”, completa o executivo.  No Chile, a Creditú realiza o processo em menos de uma semana.

A fintech estima fechar o primeiro ano de operação com R$100 milhões em créditos originados, e R$3,0bi em 5 anos. Para começar, as linhas de financiamento oferecidas serão de até 90% do valor do imóvel, com prazo de até 35 anos e taxas a partir de 0,53% + IPCA a.m.

Sobre a Creditú:

Fundada em 2017, a Creditú busca aumentar o acesso ao financiamento imobiliário através de um processo fácil, rápido e inclusivo. Democratizando o acesso à moradia por meio do uso de inovação do setor e alta tecnologia.

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