Paciente com insuficiência cardíaca realiza procedimento inédito em Londrina
No setor de Hemodinâmica do Hospital Araucária acontece o 5º procedimento no Brasil, e primeiro na região Sul.
Divulgação
Divulgação
A insuficiência cardíaca atinge 25 milhões de pessoas em todo o mundo. Entre os tratamentos estão a mudança de estilo de vida, medicamentos e cirurgias com dispositivos como o ressincronizador cardíaco, também conhecido como marcapasso multissítio.
Mas no caso das cirurgias, os ressincronizadores atendem apenas pacientes com um atraso na condução elétrica entre os dois ventrículos. Desta forma, apenas uma porcentagem se beneficiaria.
Os pacientes que não têm esse atraso elétrico ficam com o tratamento limitado à medicação, sem opções de intervenção e dispositivos que pudessem se beneficiar. São nestes casos que entra agora o tratamento/dispositivo conhecido como CCM (Cardiac Contractility Modulation - Modulação de Contratilidade Cardíaca). A técnica de implante e os riscos envolvidos se assemelham aos de um implante de Marcapasso Cardíaco. Pacientes com a “força do coração” (fração de ejeção do ventrículo esquerdo) reduzida, entre 25 e 45%, podem se beneficiar desta técnica.
Primeiro caso no Sul do país
A cirurgia acontece na hemodinâmica do Hospital Araucária, em Londrina (PR), e será realizada no paciente C.R.A, de 82 anos, procedente de Chapadão do Sul (MS). Ele tem um quadro clínico de Insuficiência cardíaca decorrente de um Infarto. Durante o acompanhamento, apesar de todo o tratamento clínico otimizado, a doença cardíaca foi progredindo e o paciente tem limitação das suas atividades diárias.
O cardiologista que vai conduzir o procedimento é Gustavo Galli, que esteve à frente também de tecnologias como Implante de Cardiodesfibrilador Subcutâneo, extração à laser de eletrodos de marcapasso, implante de monitor de eventos e estimulação cardíaca fisiológica.
Ele já acompanha o paciente. “Estava muito preocupado com a evolução do caso e optei por esta terapia , relativamente nova, para o tratamento de insuficiência cardíaca. Apesar da semelhança, este dispositivo não funciona como um marcapasso. É emitido um estímulo ao coração que proporciona uma melhora na contratilidade muscular, aumenta a “força” cardíaca, melhora o consumo de oxigênio e proporciona ao paciente melhora na qualidade de vida e na tolerância aos esforços” - explica.
O procedimento é minimamente invasivo, e embora novo é utilizado em pelo menos 15 países, e no Brasil teve seu registro pela Anvisa. Como ainda não faz parte do Rol de procedimento da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, não tem ainda cobertura obrigatória pelos convênios. “Tivemos alguns casos de autorização dos convênio em caráter excepcional e particulares, mas é uma nova técnica extremamente importante para insuficiência cardíaca, e acreditamos que logo estará disponível a toda população” – conclui Galli.
Até o momento o procedimento foi feito em 5 pacientes, sendo 3 em Alagoas, um no Rio de Janeiro, e este último no Paraná. Em Londrina ele foi híbrido, combinando técnicas de extração e de implante simultâneo de desfibrilador. Nestes moldes, conforme pesquisa realizada nos arquivos digitais, o procedimento pode ser considerado o primeiro no mundo.
Este pioneirismo da cardiologia e especialmente da arritmia tem sido um destaque constante para Londrina e a hemodinâmica do Hospital Araucária. “Londrina e o Paraná merecem todo o pioneirismo e a tecnologia para o tratamento de arritmias e insuficiência cardíaca. Seguiremos lutando para oferecer o que existe de melhor para nossos pacientes, não mediremos esforços para trazer para Londrina estas terapias”.
Mas no caso das cirurgias, os ressincronizadores atendem apenas pacientes com um atraso na condução elétrica entre os dois ventrículos. Desta forma, apenas uma porcentagem se beneficiaria.
Os pacientes que não têm esse atraso elétrico ficam com o tratamento limitado à medicação, sem opções de intervenção e dispositivos que pudessem se beneficiar. São nestes casos que entra agora o tratamento/dispositivo conhecido como CCM (Cardiac Contractility Modulation - Modulação de Contratilidade Cardíaca). A técnica de implante e os riscos envolvidos se assemelham aos de um implante de Marcapasso Cardíaco. Pacientes com a “força do coração” (fração de ejeção do ventrículo esquerdo) reduzida, entre 25 e 45%, podem se beneficiar desta técnica.
Primeiro caso no Sul do país
A cirurgia acontece na hemodinâmica do Hospital Araucária, em Londrina (PR), e será realizada no paciente C.R.A, de 82 anos, procedente de Chapadão do Sul (MS). Ele tem um quadro clínico de Insuficiência cardíaca decorrente de um Infarto. Durante o acompanhamento, apesar de todo o tratamento clínico otimizado, a doença cardíaca foi progredindo e o paciente tem limitação das suas atividades diárias.
O cardiologista que vai conduzir o procedimento é Gustavo Galli, que esteve à frente também de tecnologias como Implante de Cardiodesfibrilador Subcutâneo, extração à laser de eletrodos de marcapasso, implante de monitor de eventos e estimulação cardíaca fisiológica.
Ele já acompanha o paciente. “Estava muito preocupado com a evolução do caso e optei por esta terapia , relativamente nova, para o tratamento de insuficiência cardíaca. Apesar da semelhança, este dispositivo não funciona como um marcapasso. É emitido um estímulo ao coração que proporciona uma melhora na contratilidade muscular, aumenta a “força” cardíaca, melhora o consumo de oxigênio e proporciona ao paciente melhora na qualidade de vida e na tolerância aos esforços” - explica.
O procedimento é minimamente invasivo, e embora novo é utilizado em pelo menos 15 países, e no Brasil teve seu registro pela Anvisa. Como ainda não faz parte do Rol de procedimento da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, não tem ainda cobertura obrigatória pelos convênios. “Tivemos alguns casos de autorização dos convênio em caráter excepcional e particulares, mas é uma nova técnica extremamente importante para insuficiência cardíaca, e acreditamos que logo estará disponível a toda população” – conclui Galli.
Até o momento o procedimento foi feito em 5 pacientes, sendo 3 em Alagoas, um no Rio de Janeiro, e este último no Paraná. Em Londrina ele foi híbrido, combinando técnicas de extração e de implante simultâneo de desfibrilador. Nestes moldes, conforme pesquisa realizada nos arquivos digitais, o procedimento pode ser considerado o primeiro no mundo.
Este pioneirismo da cardiologia e especialmente da arritmia tem sido um destaque constante para Londrina e a hemodinâmica do Hospital Araucária. “Londrina e o Paraná merecem todo o pioneirismo e a tecnologia para o tratamento de arritmias e insuficiência cardíaca. Seguiremos lutando para oferecer o que existe de melhor para nossos pacientes, não mediremos esforços para trazer para Londrina estas terapias”.
Nenhum comentário